São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011

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Maconha
Excelente o artigo "Maconha, leis e bom-senso" (Opinião, ontem), de Hélio Schwartsman, em que o autor mostra que nem todas as leis do nosso Código Penal são observadas. Além das citadas pelo colunista, acrescento algumas, como a prostituição, que faz prosperar boates, e o assassinato, que tem cerca de 90% dos casos não esclarecidos. Isso sem falar na vista grossa para a venda de bebidas alcoólicas a menores, o que deixa claro o jogo de interesses em nosso país.
JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP)

 

O articulista Hélio Schwartsman insiste na defesa de seu ponto de visita, favorável a que os policiais em ronda na USP façam vista grossa aos usuários de maconha. Insistir nesse ponto de vista é, antes de tudo, desrespeito à democracia.
Além disso, os especialistas da área médica e os ex-viciados em drogas enfatizam sempre que a maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas e que sua utilização pode induzir seus usuários à prática de delitos.
O editorial "Fantasia minoritária" (Opinião, ontem) clarificou basicamente o que se espera da atuação da polícia dentro do campus, que vale para todo o país. Porém as atribuições da polícia devem atingir quaisquer ilícitos porventura identificados, com a convicção de que a abordagem a usuários de maconha não configura falta de "bom-senso".
MARCOS STRACHICINI (São José do Rio Preto, SP)

USP
Que triste ver encapuzados como rebeldes de penitenciária aqueles jovens colegas uspianos! Usem suas caras para pintá-las de verde e amarelo, para lutar por uma causa "de verdade". Não querem repudiar a corrupção? A desigualdade social? Querem algo menos abstrato? Que tal reivindicar uma passarela segura, coberta, ligando a estação de trem da CPTM Cidade Universitária ao interior do campus, na raia olímpica? É pouco? Acordem, meninos, lutem pelo que interessa!
CLAUDIO CLEMENTINO, médico formado pela USP (São Paulo, SP)

Enem
A única maneira de tornar o Enem confiável (a ponto de se consolidar como única porta de entrada ao ensino superior) é variar o exame, adicionando regionalidades e invertendo a ordem das questões.
FRANCISCO POMPEO NETO (Mogi das Cruzes, SP), via Folha.com

Grécia
Durante todos esses anos, a Grécia se portou como um adolescente rebelde, não cumpriu com o que foi estabelecido pela União Europeia, viveu de farras e gastou o que não ganhava.
Agora que a UE cobra atitudes maduras da Grécia, os especialistas acusam a UE, sobretudo a Alemanha e a França, de fascismo por pressionar contra uma consulta popular que, com certeza, iria manter a farra, ou seja, ou a Grécia amadurece ou passa a viver como quer, e isso significa separar-se da UE. Por que os outros deveriam pagar as contas da farra grega?
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

A situação na Grécia, a meu ver, exige mais do que um exercício de matemática e previsões estatísticas financeiras. A Europa precisa urgentemente sentar-se em um divã. O cidadão europeu, em especial o de países mais pobres, passa também, neste momento, por uma crise de identidade e de baixa autoestima. Basta acompanharmos o desespero e a desconfiança dos gregos a cada pacote econômico proposto pelo seu governo. E, se observarmos um português, um irlandês e, hoje, até mesmo um italiano, a descrença será a mesma. FERNANDO LUIZ RIBEIRO SOUSA JR. (São Carlos, SP)

Obama
Ao votar contra a entrada da Palestina na ONU e na Unesco, Barack Obama demonstra não apenas que não tem palavra mas também que desonra o Nobel da Paz com que foi agraciado. Há poucos meses, convém lembrar, o presidente americano defendeu a criação do Estado palestino nos termos da resolução da ONU de 60 anos atrás, que, até agora, não foi implantada por força dos lobbies que mandam no "homem mais poderoso do mundo". O que ele diz não se pode levar a sério.
Apesar disso, vemos o embaixador dos Estados Unidos cobrar do Brasil mais assertividade em política exterior.
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)

Rubem Alves
Não desejo, aqui, comentar a política Marina Silva ("Além do cotidiano", Opinião, ontem). Quero, isto sim, cumprimentá-la pelo magnífico poema que fez em homenagem a Rubem Alves, onde demonstrou ser uma talentosa poeta. Então, um suplicante pedido: não nos deixe órfãos de sua poesia. Não "pare a pluma", não "guarde a voz" nem se "rebele no silêncio"!
JOSÉ BUENO LIMA (Santo André, SP)

 

Bela e justa homenagem Marina Silva prestou a Rubem Alves. Ao trazer a força e a sensibilidade do poeta, faz-nos lembrar a sua própria, que, aliada a outras importantes virtudes, faz dela pessoa incomparável neste, às vezes, triste cenário político nacional.
LUDMILLA RADEKE BELLO MILANZ (Campinas, SP)

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