São Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ministério
Inocente o governador Sérgio Cabral no caso da escolha do ministro da Saúde. Será que ele pensava que os ministros de Estado eram nomeados por mérito ou por desempenho?
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 

É triste ver que a presidente eleita, que afirmou que faria um ministério técnico, começou a se render às especulações e a avacalhar as nomeações após ter indicado os três primeiros ministros do seu governo. Essa agora, de Mercadante para a Ciência e Tecnologia, foi a gota d'água. O que Mercadante vai fazer em prol da ciência e da tecnologia, de que tanto o país necessita?
JOSÉ LUIZ LIMA GONZAGA (Campinas, SP)

 

A farra da distribuição de cargos começou, e já se vê que pouquíssima coisa irá mudar.
A Casa Civil vai ficar na mão da mesma pessoa que organizava encontros recheados de dinheiro e mulheres em Brasília, escândalo denunciado pelo esquecido caseiro Francenildo. Como num jogo de xadrez, as peças permanecem as mesmas, apenas mudam de lugar.
TANCREDO LINS (Contagem, MG)

Tráfico e corrupção
Estava na Folha de ontem: "PM é proibido de usar mochila em blitz" (Cotidiano 1).
Considerando episódios recentes ocorridos em Brasília, não seria conveniente proibir também o uso de meias e cuecas?
PAULO ROBERTO LEME (São Paulo, SP)

Tiririca
Os recentes episódios da eleição e da confirmação do palhaço Tiririca apontam duas realidades. A primeira é que seus eleitores não levam o país a sério; a segunda é que a Justiça Eleitoral demonstra que o Brasil não é um país sério.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

Glauco
O laudo médico feito por especialistas aponta que o assassino do humorista e de seu filho sofre de doença mental e, aos olhos da Justiça, não poderia ser responsabilizado pelo crime.
Fica a dúvida quanto ao atestado na medida em que esse indivíduo tinha plena consciência do seu ato ao ser preso em fuga na fronteira com o vizinho Paraguai e ter recebido com tiros os policiais que o detiveram.
MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

Copa 2018 e 2022
Achei relevantes os comentários no caderno Esporte de 3/12 sobre as escolhas respectivamente da Rússia e do Qatar para sediarem as Copas de 2018 e 2022.
Primeiro, foi esquecida a tradição esportiva, no caso a Espanha, atual campeã, e Portugal. Principalmente a Espanha, onde reside a nata do futebol mundial. E Portugal também tem sua importância e tradição no cenário esportivo mundial.
Outro país relegado foi a Inglaterra, berço desse esporte e onde se pratica um futebol de alto nível.
Em suma, estes países têm grande estrutura logística esportiva. Ademais, têm infraestrutura rodoviária, ferroviária e de metrô entre as melhores do mundo para sediar um evento desse nível.
Qual a razão da escolha da gélida Rússia e do árido Qatar? Foram fatores extraesportivos? Isso ainda vai dar muito o que falar. Devem ter prevalecido razões escusas.
JOSÉ ROBERTO M. LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

Homossexualidade
Palavras lúcidas e esclarecedoras sobre a homossexualidade no artigo de Drauzio Varella de ontem ("Violência contra homossexuais", Ilustrada).
Combater e denunciar qualquer forma de discriminação é um ato de cidadania. A prática de qualquer violência é inaceitável e deve ser repudiada.
A Folha poderia enviar o artigo para o deputado federal Jair Bolsonaro, que recentemente se declarou a favor de dar surras em crianças e adolescentes para que não se tornem homossexuais.
HANNA KORICH (São Paulo, SP)

 

Se a homossexualidade é uma escolha, como afirma o vereador Carlos Apolinario em seu artigo "A lei da mordaça" ("Tendências/Debates", ontem), deduz-se que a heterossexualidade também o seja.
Tenho enorme curiosidade em saber onde o nobre vereador escolheu a sua heterossexualidade. Onde se faz isso? Tem fila única ou já se separa em duas entradas?
TEEVE RABINOVICI (São Paulo, SP)

 

O vereador Carlos Apolinario, como piadista, precisa melhorar.
Suas comparações ao Irã, à China e afins são de um absurdo que beira o ridículo. Mas elas não nos fazem rir, pois preconceito não tem graça.
Seu partido, o DEM, é famoso por se opor às cotas para negros, ao ProUni, enfim, ao acesso daqueles estigmatizados e marginalizados à cidadania.
Ser contra a homossexualidade é apenas a nova moda, a nova luta de uma elite que já foi escravagista, mas que hoje não pode abertamente criticar os negros, porque isso é crime.
RAPPHAEL TSAVKKO GARCIA (São Paulo, SP)

 

Será que o advogado Pierpaolo Cruz Bottini ("Tendências/Debates", ontem) também acha que devam ser incluídos os carecas na lei que criminaliza preconceitos? Tomara que sim, pois eles já cansaram de servir de referência.
As ideias do vereador Carlos Apolinario nem sempre batem muito com as minhas, mas ontem ele deu um banho de lucidez ao posicionar-se, com argumentos muito claros e precisos, contra o absurdo que seria a aprovação de tal lei.
FLÁVIO C. COSTA (Jundiaí, SP)

Ateus
Datena e a Band estão sendo processados porque o apresentador gastou 50 minutos falando que os ateus são os responsáveis por todo o mal e a violência do mundo. Prestou um desserviço à formação dos ouvintes.
O livre pensar é garantido pela Constituição, e a história da humanidade nos mostra o contrário: guerras, violência, radicalismo e irracionalidade têm sido demonstrados pelas religiões, que se baseiam em dogmas indiscutíveis.
O apresentador deveria restringir-se a noticiar o congestionamento das marginais e os acidentes com motos -de preferência com vítimas, o que lhe dá mais audiência.
VASCO PEREIRA DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

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