São Paulo, terça-feira, 06 de janeiro de 2009 |
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"Ontem, nos jornais, fotos de meninos nos escombros, mulheres de véu com crianças, crianças feridas... E os terroristas? Onde estão? Atrás das mulheres e crianças?" HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)
"O artigo do professor Luiz Carlos Bresser-Perreira de ontem (Dinheiro) foi elucidativo sobre as razões para a recente invasão na faixa de Gaza. No texto, ele destaca as próximas eleições em Israel, a questão religiosa e étnica e o descumprimento de várias resoluções da ONU, como a 194, de 1948, que garante aos palestinos o direito de regresso aos seus territórios ou compensação econômica para os que não estiverem dispostos a voltar. O silêncio de Barack Obama mostra que os EUA continuam apoiando o genocídio que dura 60 anos. Onde está a mudança tão prometida e aguardada?" ALI FARIS (São Paulo, SP)
"Em "Israel e a lógica irracional", Bresser-Pereira é falacioso ao relacionar, indiretamente, o nazismo na Alemanha ao nacionalismo étnico e religioso em Israel. A situação atual é repugnante? Sim (de ambos os lados), mas a comparação é inconsistente e absolutamente falsa. Será preguiça intelectual ou intoxicação por lixo ideológico?" RICARDO JOSEPH (São Paulo, SP)
"O editorial "A invasão de Gaza" (5/1) só pode estar de brincadeira. Como um jornal do porte da Folha se permite desenvolver argumentos para defender os "tadinhos" dos militantes do Hamas e condenar veementemente o Estado de Israel por tentar se defender do terrorismo internacional? Eu não esperaria que esse jornal aplaudisse as operações de Israel. A Folha deve, por princípio, lamentar todas as guerras. O que me surpreende é a parcialidade com que o assunto é tratado, desde fotos até as reportagens em si, passando inclusive por seus títulos. De duas, uma: ou o jornal não quer reconhecer o óbvio (que o Hamas está cometendo três crimes de guerra -disparando contra civis israelenses, usando civis como escudos e buscando a destruição de um país membro da ONU- e, assim, Israel age em legítima defesa e por necessidade militar) ou é financiado pelos palestinos." HELENA KESSEL (Curitiba, PR)
Nota da Redação - A Folha reconhece o direito de Israel de se
defender dos ataques do Hamas, embora condene o uso
desproporcional da força na
atual ofensiva.
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