São Paulo, terça-feira, 06 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Israel x palestinos
"Mais do que o Holocausto e o Gueto de Varsóvia, onde a população foi diminuída de 380 mil para 70 mil judeus, o melhor paralelo da Segunda Guerra para o atual massacre na faixa de Gaza está no massacre de Lídice, na República Tcheca. Em 1942, como vingança pela morte do comandante da SS Heydrich, as vilas de Lídice e de Lekazy foram destruídas e cerca de 1.500 habitantes foram eliminados. Após os assassinatos e o desterro de toda a população, a cidade toda foi demolida por explosivos e deixada apenas em terra, aplainada por tratores. Os alemães riscaram as duas cidades dos mapas da Europa. A notícia causou indignação mundial, e a Grã-Bretanha aproveitou o fato para alardear os crimes do 3º Reich e fez um filme sobre o genocídio, "A Vila Silenciosa". Os atuais dirigentes de Israel efetivamente não esqueceram os ecos da Segunda Guerra e estão se tornando brilhantes discípulos dos mestres genocidas nazistas. E os EUA, França e Inglaterra estão enterrando todo o seu passado de luta contra os regimes fascistas."
HOMERO DOMINGUES ARNEIRO (São Paulo, SP)

 

"Ontem, nos jornais, fotos de meninos nos escombros, mulheres de véu com crianças, crianças feridas... E os terroristas? Onde estão? Atrás das mulheres e crianças?"
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

 

"O artigo do professor Luiz Carlos Bresser-Perreira de ontem (Dinheiro) foi elucidativo sobre as razões para a recente invasão na faixa de Gaza. No texto, ele destaca as próximas eleições em Israel, a questão religiosa e étnica e o descumprimento de várias resoluções da ONU, como a 194, de 1948, que garante aos palestinos o direito de regresso aos seus territórios ou compensação econômica para os que não estiverem dispostos a voltar. O silêncio de Barack Obama mostra que os EUA continuam apoiando o genocídio que dura 60 anos. Onde está a mudança tão prometida e aguardada?"
ALI FARIS (São Paulo, SP)

 

"Em "Israel e a lógica irracional", Bresser-Pereira é falacioso ao relacionar, indiretamente, o nazismo na Alemanha ao nacionalismo étnico e religioso em Israel. A situação atual é repugnante? Sim (de ambos os lados), mas a comparação é inconsistente e absolutamente falsa. Será preguiça intelectual ou intoxicação por lixo ideológico?"
RICARDO JOSEPH (São Paulo, SP)

 

"O editorial "A invasão de Gaza" (5/1) só pode estar de brincadeira. Como um jornal do porte da Folha se permite desenvolver argumentos para defender os "tadinhos" dos militantes do Hamas e condenar veementemente o Estado de Israel por tentar se defender do terrorismo internacional? Eu não esperaria que esse jornal aplaudisse as operações de Israel. A Folha deve, por princípio, lamentar todas as guerras. O que me surpreende é a parcialidade com que o assunto é tratado, desde fotos até as reportagens em si, passando inclusive por seus títulos. De duas, uma: ou o jornal não quer reconhecer o óbvio (que o Hamas está cometendo três crimes de guerra -disparando contra civis israelenses, usando civis como escudos e buscando a destruição de um país membro da ONU- e, assim, Israel age em legítima defesa e por necessidade militar) ou é financiado pelos palestinos."
HELENA KESSEL (Curitiba, PR)

Nota da Redação - A Folha reconhece o direito de Israel de se defender dos ataques do Hamas, embora condene o uso desproporcional da força na atual ofensiva.

Emprego
"A morte de um funcionário "terceirizado" em uma plataforma da Petrobras traz novamente à tona o grave problema do aviltamento do emprego no Brasil. Resta ao cidadão brasileiro, que vê os empregos estáveis, com carteira assinada, sumirem dia após dia, submeter-se aos feitores das modernas senzalas, que oferecem aos empresários a solução que pediram a Deus: funcionários muito mais baratos, sem vínculo empregatício ou afetivo, sem direitos e sem estabilidade. Resumindo: funcionários descartáveis. Como a moda já atingiu serviços estratégicos, como as plataformas da Petrobras, aguarde-se, para breve, os "terceirizados" ou "estagiários" realizando cirurgias em hospitais públicos, policiando as ruas, perseguindo bandidos, resgatando reféns ou sequestrados..."
HELMIR ZIGOTO (Brasília, DF)

Amazônia oriental
"Eliane Cantanhêde constatou com acuidade exemplar a desigualdade brasileira em "O Maranhão é o Brasil" (Opinião, 4/1). Aqui, na Amazônia oriental (Maranhão, Pará, Tocantins e Amapá), investimentos públicos de milhões de reais visando programas de exportação de matérias-primas, isentos de impostos, em rodovias, ferrovias, portos de São Luís e Barcarena e na maior hidrelétrica genuinamente brasileira (Tucuruí), transformaram empresas internacionais do ferro e do alumínio (Vale do Rio Doce e Consórcio Alumar Alcoa, Rio Tinto, Alcan, BHP e Billiton) em enclaves econômicos. Quanto mais exportam, mais pobre fica o povo brasileiro."
DOMINGOS DE FREITAS DINIZ (São Luís, MA)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Aristides Giusti e Lais Vieira Giusti (São Paulo, SP); Ulisses Nutti Moreira (Jundiaí, SP); Gilberto Abreu, vereador pelo PV (Ribeirão Preto, SP); Jorge Parada, vereador pelo PT (Ribeirão Preto, SP); Sociedade de Amigos do Parque Ecológico de São Carlos (São Carlos, SP); Koletus Transportadora e Coletora de Resíduos (São Paulo, SP).

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