São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ameaças
Com a ameaça absolutamente antiética de propor aumentar o salário mínimo caso a presidente Dilma não nomeie expressivo número de indicados pela legenda, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, não só agride a opinião pública como faz oposição a si mesmo.
O parlamentar do Rio Grande do Norte esquece que o PMDB elegeu o vice, Michel Temer, e faz parte do governo contra o qual se revolta.
Onde está o PMDB de Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Barbosa Lima Sobrinho?
Para Henrique Alves, a luta heroica contra a ditadura militar e o ciclo dos generais no poder foi remetida ao porão mofado da memória nacional.
FRANCISCO PEDRO DO COUTTO (Rio de Janeiro, RJ)

Tristeza
É triste vermos a que está subordinado o aumento de remuneração da maioria dos brasileiros: "PMDB usa salário mínimo para pressionar por cargos" (Poder, ontem).
Depois nos criticam por não levarmos os políticos a sério.
MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA, professor de filosofia da rede pública estadual (Assis, SP)

Aposentadoria
Já que os políticos definem o percentual de reajuste dos aposentados do INSS, nada mais justo que os aposentados também decidam, talvez até por voto, qual percentual de reajuste salarial estes políticos merecem.
Assim, com certeza aprenderiam a olhar com mais carinho para este segmento.
WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

Privatização
Quero parabenizar a presidente Dilma Rousseff pela decisão de entregar à iniciativa privada a construção e a operação dos novos terminais dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos.
Quem sabe, daqui a alguns anos, teremos uma empresa tão sólida e eficiente como a Vale, com o efeito colateral positivo (que é tão ou mais importante que seu desempenho) de nos livrar do cabide de empregos que são essas empresas estatais e das brigas de foice entre os partidos da base aliada pela divisão desse espólio a cada eleição.
E seria de bom-tom a presidente pedir desculpas ao candidato José Serra (por tê-lo criticado) e ao PSDB por serem favoráveis à privatização.
MARIA AMELIA DE OLIVEIRA NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Battisti
O que o ex-professor da Unicamp e militante da Anistia Internacional Carlos A. Lungarzo, o senador Suplicy e os demais defensores do assassino Battisti não falam é que ele, Battisti, foi o mandante do crime que acabou por colocar Alberto Torregiani em uma cadeira de rodas.
E isso apenas porque, 15 dias antes, o senhor Battisti, em pessoa, havia assaltado um restaurante em Milão onde se encontrava o senhor Pierluigi Torregiani, pai de Alberto. Ao reagir e defender-se, o senhor Pierluigi frustou o assalto. Após este fato, um jornalista da cidade de Milão que escrevia em um dos mais lidos jornais da Itália, ao relatar os fatos, chamou o senhor Pierluigi de "xerife de Milão", publicando uma reportagem irresponsável, na qual citava com precisão o nome e o lugar do estabelecimento do pai de Alberto. Battisti, "pieno d'odio", segundo os relatos nos autos do processo, não hesitou em vingar a "afronta", mandando seus comparsas imediatamente matarem o pai de Alberto. E assim efetivamente tudo aconteceu. E isso tudo confessaram os citados coautores em troca de penas menores. Tudo dentro do justo e devido processo legal de natureza penal e à luz das leis italianas.
Autoria, coautoria, motivo e armas do crime, confissões (a rainha de todas as provas), debates e a sentença... Está tudo no mesmo processo que os senhores Suplicy e Lungarzo citam apenas do modo que lhe interessam.
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

Ditadura
O general José Elito Siqueira está errado ("Desaparecido político não é vergonha, diz ministro", Poder, 4/1).
Os desaparecidos e os crimes da ditadura continuam sendo um estigma na testa dessa instituição, que custa tão caro ao país e que insiste nessa posição infame de tropa de ocupação.
PAULO NASCIMENTO (Belo Horizonte, MG)

Copa-2014
Corretíssima a decisão do novo secretário de Esportes do Estado de São Paulo, Jorge Roberto Pagura, de não medir esforços para que São Paulo seja a sede de abertura da Copa de 2014 ("SP impõe prazo para Itaquerão", Esporte, ontem).
O governo tem mesmo que encontrar uma solução caso o Corinthians não consiga viabilizar o projeto financeiro de seu estádio.
Nossa capital não pode perder a chance de sediar o maior evento de esportes do planeta.
PAULA RAMOS FRANCO DABUS (Santos, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Jacques Diouf, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura -FAO (Brasília, DF); Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Unisinos (São Leopoldo, RS); Joseph Couri, presidente, e Sony Mahfuz, vice-presidente do Simpi -Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (São Paulo, SP); Elmara Bonini, reitora da Unaerp (Ribeirão Preto, SP); Grupo Brugnara (São Paulo, SP); Rio Convention & Visitors Bureau (Rio de Janeiro, RJ); Ibero Cruzeiros (São Paulo, SP); Costa Cruzeiros (São Paulo, SP).

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