São Paulo, segunda-feira, 06 de abril de 2009

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Dilma
"A história tem um quê de ironia ("Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim", Brasil, ontem).
Passados 30 anos do plano do grupo da ministra Dilma de sequestrar o então ministro Delfim Netto, é forçoso notar que quem acabou sequestrando a Dilma foi o Delfim."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (Teresina, PI)
 

"Só faltou a Folha dizer: "Ela é comunista e come criancinha!"."
ALDAIR CARLOS RODRIGUES (São Paulo, SP)
 

"A Folha mais uma vez mostrou a sua eficiência e grande prestação de serviço público ao trazer aos leitores o "suposto" sequestro de Delfim Netto em 1969, planejado pelo grupo de Dilma Rousseff.
Se Dilma realmente for a candidata do governo em 2010, é preciso que se conheça a fundo a sua vida pública, em todos os momentos.
Na minha visão, se meu filho fosse se casar com uma ex-guerrilheira que pretendia sequestrar alguém, mesmo que fosse por motivos ideológicos, eu não aprovaria de jeito nenhum."
RAUL GUILHERME DO NORTE LOURENÇO LEAL (São Carlos, SP)
 

"Que pena que a guerrilha não sequestrou Delfim Netto em 1969, quando ele era o ministro todo-poderoso da ditadura -a guerrilha era mesmo incompetente.
Se o sequestro tivesse se consumado, em meia hora de conversa com o ministro os sequestradores teriam desistido da guerrilha e entregado as armas, profundamente envergonhados.
Quem conhece a capacidade de convencimento e de persuasão do brilhante economista sabe que ele é capaz de convencer até um poste a iluminar melhor.
Numa polêmica, não existe adversário à sua altura. Os guerrilheiros teriam desistido, a luta armada teria chegado ao fim e a ditadura militar não teria tido mais pretextos para continuar.
A ditadura acabaria mais cedo. Viria a democracia e Delfim seria o candidato mais forte para unir governo e oposição e ganhar a eleição.
Foi mesmo uma pena os guerrilheiros terem falhado na sua missão de sequestro."
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Justiça
"O artigo de ontem do doutor Joaquim Falcão, intitulado "Menos poder e mais serviço" ("Tendências/Debates'), calcado em pesquisa acadêmica da FGV Direito Rio com o Ipespe, instituições respeitáveis, revela dados empíricos inusitados e, por isso mesmo, importantes para a orientação que se deve dar aos rumos da Justiça no país.
Ao contrário do que se poderia supor a partir de mera percepção corrente dos profissionais do direito, os dados revelam que podemos ter esperança em uma boa administração de justiça no Brasil -a jurisdição, como expressão de um dos Poderes da República, não está de todo perdida. Alvissareira notícia!
Mas o artigo, apesar de indicar caminho profícuo -"menos adjudicação e mais conciliação", providência de cunho mais procedimental-, não chega, todavia, a explicitar, do ponto de vista estrutural, nem as mazelas do Judiciário e muito menos as medidas para superá-las.
Urge que suas instâncias máximas, como o CNJ, venham a público para também revelá-las, estimulando o debate democrático com a sociedade e com os ditos operadores do direito."
LUCIANO ROLLO DUARTE, advogado (São Paulo, SP)

Novo rico
"O Brasil participar do socorro de US$ 1 trilhão à economia mundial é uma piada. Os chefes de Estado dos países do Primeiro Mundo estão fazendo chacota com o "novo rico".
Pior é que o presidente Lula não entendeu nada.
A minha surpresa é que "o cara" incorporou a fantasia de novo rico, embora o dinheiro não seja dele.
Por que o presidente não pergunta ao povo o que ele, povo, quer fazer com o dinheiro?"
ARTHUR SOARES (Belo Horizonte, MG)

Tasso
"É notório que o senador Tasso Jereissati é um homem multimilionário. E a sua fortuna foi certamente amealhada na sua condição de empresário bem-sucedido. Nada contra isso.
Tudo contra, porém, quando o senador utiliza recursos públicos para fretar jatinhos, mesmo sendo possuidor de aeronave da espécie, um jato Citation.
A finalidade não foi divulgada, mas é lícito especular a aplicação em suas múltiplas atividades empresariais.
Eu pergunto então ao senador: E o bem comum?
Ora, o bem comum."
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Fortaleza, CE)

Heloísa
"Até a senadora Heloísa Helena, defensora ferrenha da ética e da moral, usufrui da gráfica do Senado para se autopromover com dinheiro público ("Senadores usam gráfica da Casa para autopromoção", Brasil, 4/4). Que decepção!"
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

Devedores na cruz
"Perguntar não ofende.
Então eu perguntaria ao secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Mauro Ricardo Costa: Quem sonega o pagamento de precatórios judiciais -os últimos pagos pelo governo paulista são referentes a 1998- merece o quê?"
WILSON BAPTISTA (São Paulo, SP)

Muro
"A decisão dos poderes públicos fluminenses de construir muros ao redor de algumas favelas no Rio ("Rio fará muro em 11 favelas de área nobre", Cotidiano, 2/4) causa repúdio, assim como a declaração de Luiz Fernando Pena, presidente da associação de moradores do Alto Gávea.
Somente nos níveis do deboche e do cinismo para se afirmar que "a minha casa é murada, e meu vizinho não se sente segregado".
Não seria porque o vizinho do senhor Pena pertence à mesma classe social que ele e possui uma casa como a dele?
As cidades, organizadas da forma que são, e através de medidas como essa, se tornam cada vez mais geradoras de violência e de pobreza."
BENJAMIM SAVIANI, estudante de arquitetura e urbanismo (São Paulo, SP)

Telemarketing
"Quero lembrar ao senhor Marcelo de Moura ("Painel do Leitor", 5/4) que já existem regras restringindo o horário das ligações de telemarketing, e ele, sendo a favor, pode continuar a atendê-las à vontade e a adquirir o que chamou de "bons e interessantes produtos". Para quem quiser, as ligações continuam.
Eu também quero ter o que considero meu direito assegurado.
Sou médico psiquiatra, passo o dia atendendo pacientes ou estudando. Estou sempre atento às chamadas telefônicas, por motivos óbvios. Sinto-me desrespeitado em receber ligações inoportunas, insistentes, com atendentes treinados em prolongar ao máximo a sua intromissão."
MAURICIO FERNANDES LUCIO (São Paulo, SP)


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