São Paulo, sexta-feira, 06 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Renúncia de Roriz
"A expressão boi de piranha designa a rês que deve ser sacrificada, quando da travessia de rios infestados de piranhas, para preservar a boiada. A estratégia consiste em apartar o boi mais debilitado, fazendo-o entrar na água primeiro, dando condições para que o restante do rebanho faça a travessia em segurança. Em um paralelo com o Senado, fica claro que para Joaquim Roriz estava reservado esse papel. Qualquer desfecho, renúncia ou cassação de Roriz, serviria não só para aliviar as pressões sobre Calheiros mas também para diminuir o clamor de que o Senado é corporativista, uma instituição que coloca a mútua proteção dos seus membros acima de tudo, inclusive da lei."
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

"A renúncia ao cargo indica claramente que não conseguiria se defender, mas isso não pode impedir que continuem as investigações. Renunciar não significa que já pagou pelo crime, e é um absurdo que um político conhecido como mestre em manipular as massas acabe voltando ao Congresso como se nada tivesse acontecido. Não é a primeira vez que Roriz tenta escapar de acusações graves, mas continua aparecendo como vítima e ignorante perante um público votante incapaz de ver a verdade sobre ele."
GUSTAVO CALDAS (São Paulo, SP)

"A saída do senador Roriz para fugir de eventual cassação apenas nos mostra como vivemos numa verdadeira impunidade, pois ele poderá voltar normalmente ao Senado ou à Câmara -vide mensaleiros-, já que não existe hipótese de a Justiça comum torná-lo inelegível."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Overbooking
"Oportuníssimo o editorial "Foi para o espaço" (Opinião, ontem), indicando a necessidade de que a consulta pública promovida pela Anac sirva de caminho para extinguir o overbooking, que é um eufemismo criado pelas empresas aéreas para a prática de estelionato, merecendo ser punido como tal. Só a proibição expressa dessa prática ilegal, com a imposição de multas que a tornem desvantajosa, sem prejuízo da responsabilização criminal, poderá fazer com que passageiros sejam respeitados e e empresas cumpram corretamente os contratos de transporte."
JOSÉ MOLTENI FILHO (Curitiba, PR)

Férias do ministro
"Leio na Folha que o ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai entrar de férias. É um direito dele. Mas, enquanto isso, segue sem solução a greve dos servidores do ministério, que mantém fechadas, há meses, a Biblioteca Nacional e o Paço Imperial. Qualquer pesquisador sabe dos prejuízos causados por essa greve. O mais triste isso nem chega mais a merecer notícia no jornal."
ANA LUIZA NOBRE, professora da PUC-Rio (Rio de Janeiro, RJ)

Economia real
"Parabéns pelo artigo de Hugo Penteado ("A estranha lógica da economia", "Tendências/Debates", 2/7). Mostra como nós economistas precisamos "abrir os olhos" para a realidade em que vivemos."
CARLOS CORREA (Campinas, SP)

Nossa Caixa
"A propósito da reportagem "Suspeitas sobre a Nossa Caixa vêm desde 2003", (Brasil, A7, 30/6), esclarecemos que o repórter Frederico Vasconcelos valeu-se de informações fornecidas por um ex-funcionário do banco, demitido por justa causa, em 26 de maio de 2004, após processo administrativo, por cometer irregularidades quando gerente de agência. Em momento algum o jornalista consultou a direção do banco sobre sua versão, usada como fio condutor de um texto desprovido de substância e fundamentação. O "outro lado" do texto evidencia que a Nossa Caixa não foi informada sobre o conteúdo da reportagem. O banco foi consultado apenas sobre seu relacionamento comercial com a Asbace (Associação Nacional dos Bancos). É estranho e lamentável que um jornal com a credibilidade da Folha tenha publicado um texto que, claramente, pretendeu denegrir a imagem desta instituição, agente financeiro do Estado e empresa de capital misto com ações negociadas em Bolsa."
MILTON LUIZ DE MELO SANTOS, presidente da Nossa Caixa (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Frederico Vasconcelos: O ex-funcionário não foi a fonte da reportagem. A confirmação oficial de que a Nossa Caixa tem contratos de R$ 830 milhões com uma entidade sob suspeição foi obtida no governo do Estado. Empresa com ações em Bolsa, obrigada a prestar tal informação, o banco não forneceu os valores ao jornal.

Boa-fé
"É injustificável o projeto do senador Marcelo Crivella, uma vez que as igrejas já têm imunidade tributária ("Em nome da boa-fé, "Tendências/ Debates", ontem). O dinheiro que deixa de ser arrecadado deveria servir para preservar os prédios históricos das igrejas, uma vez que o dízimo obtido por elas parece servir menos para aplacar a miséria dos féis e mais para adquirir emissoras de TV etc. A Igreja Católica, em especial, interfere negativamente em programas de saúde, como o combate à Aids e o planejamento familiar, ao condenar o uso de preservativos e os anticoncepcionais."
ALEXANDRE PIMENTEL CABRAL DE MEDEIROS (São Paulo, SP)

Jovens rebeldes
"Entre as inúmeras manifestações de repúdio ao ato dos agressores da Barra da Tijuca e outros atos semelhantes em vários cantos do país, Contardo Calligaris, em seu "Quadrilhas de Canalhas" (Ilustrada, E12, ontem), foi ainda mais brilhante. Quem convive de forma mais próxima de jovens sabe que muitos deles apresentam um comportamento exemplar quando estão sozinhos, mas, em grupo, mostram como são. Entre familiares e pessoas próximas, esforçam-se para conter seus instintos, com medo de perder as regalias que têm."
CARLOS GONÇALVES DE FARIA, (São Paulo, SP)

Era Dunga
"Dunga, atleta exemplar como profissional da bola, nos deixa muita saudades de seu espírito guerreiro e muito sério. Porém, como técnico da seleção brasileira, ainda está nos devendo muito."
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Sergio Fernando Moro: Os privilegiados

Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.