São Paulo, terça-feira, 06 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Transporte
É louvável o editorial "Melhorar o transporte" (4/7), especialmente por sua defesa do pedágio urbano. Mas se deveria incluir entre as metas a discussão sobre uma reestruturação do transporte público que torne mais humanos os serviços (aspecto sempre esquecido).
Coisas como um rigoroso plano de horários e informações, fim das catracas e sua substituição pela fiscalização de cobradores, planos de desconto, redesenho dos veículos, completa integração da zona metropolitana, assim por diante.
HOMERO SANTIAGO (São Paulo, SP)

 


Cumprimento a Folha pelo editorial "Melhorar o transporte", por colocar a questão no centro da agenda dos temas da região metropolitana de São Paulo. Embora encerre algumas divergências que respeito, destaco as importantes contribuições dadas, como a relevante discussão sobre o futuro do transporte e o fato de reconhecer no Plano de Expansão uma propriedade da população.
Cumprimento também por não deixar de exercer o papel do jornalismo ao apontar falhas e cobrar da administração a solução dos problemas, sem deixar de reconhecer o que já foi realizado. É importante que a sociedade se aproprie do Plano de Expansão, defenda suas conquistas e lute pela sua completa efetivação. Ele deve ser irreversível.
JOSÉ LUIZ PORTELLA, secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

Doutores
Lastimável a opinião de Carlos Aragão, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ao achar que o Brasil só terá "inovação tecnológica" com mais doutores nas áreas de engenharia.
É claro que precisamos de mais profissionais das áreas das exatas. Mas, sem doutores e doutoras de áreas como sociologia, antropologia, história, ciência política, literatura etc., seremos um país que apenas reproduzirá acriticamente a tecnologia.
Engana-se quem pensa que as áreas humanísticas são separadas das outras áreas: ao contrário, são fundamentais para ajudar a formar um país lúcido, crítico, reflexivo, politizado e compromissado com seu futuro.
SORAYA FLEISCHER, professora da Universidade de Brasília (Brasília, DF)

Copa
Perdemos a Copa do Mundo de futebol. Para o único país pentacampeão, é uma dor terrível. O erro de Dunga foi querer impor talento a jogadores disciplinados, sendo que o certo seria tentar impor disciplina a jogadores talentosos.
YUKI HILTON DE NORONHA (São José do Rio Preto, SP)

 


A breve e escondida crítica de Marcos Augusto Gonçalves sobre "Publicidade e mídia exageram nas gozações contra argentinos" (Esporte, ontem) diz tudo o que eu gostaria de expressar.
Semanas antes do início das últimas Copas, quase toda a programação de TV e os comerciais de cerveja, principalmente, são invadidos pelo tema futebol, tratado com uma breguice atroz. A chamada "loucura" que o brasileiro tem pelo futebol é um fenômeno criado pela TV com a intenção de aumentar a audiência.
PAULO SÉRGIO DO CARMO (São Paulo, SP)

Cartórios
Pergunto aos responsáveis pelo Judiciário em São Paulo: já não está na hora de estudarmos a privatização dos cartórios judiciais, seguindo o exemplo de outros Estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente) e pormos fim às greves que prejudicam os que buscam a proteção jurisdicional e a classe dos advogados?
WANDERLEI ANTONIO GALACINI (São Paulo, SP)

Motos
Para os futuros motociclistas deveria ser acrescentado, além do curso e da prova hoje existentes, estágio, nos fins de semana, no principal pronto-socorro da cidade. Seria uma forma de reduzir o número de acidentes.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

Meteorologia
Sobre a matéria "Brasil não vai desativar estações meteorológicas, afirma governo" (Ciência, 29/6), a Marinha do Brasil esclarece que, em atendimento a compromisso internacional assumido pelo país, tem a atribuição de disseminar a previsão do tempo na área marítima sob responsabilidade do Brasil, por meio do Serviço Meteorológico Marinho, que é realizado pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, por intermédio do Centro de Hidrografia da Marinha e custeado integralmente por recursos orçamentários destinados ao Ministério da Defesa/Comando da Marinha.
Além disso, a Marinha dissemina a previsão meteorológica especial para a Antártica, em apoio ao desenvolvimento das atividades brasileiras na Estação Antártica Comandante Ferraz, bem como aos navios brasileiros que operam na área, também custeada pelo orçamento da Força, ao contrário do que possa induzir o último parágrafo da matéria. As informações das estações meteorológicas do Projeto de Meteorologia Antártica subsidiam de maneira complementar a previsão realizada pela Marinha.
MANOEL LUIZ FERREIRA ROMUALDO, assessor de imprensa do Centro de Comunicação Social da Marinha (Brasília, DF)

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