São Paulo, quarta-feira, 06 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Transportes
Parece que a quadrilha instalada no Ministério dos Transportes está sendo desmantelada. O diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, foi afastado por suspeita de corrupção. Até o próprio ministro Alfredo Nascimento pode cair. Será que finalmente estaremos iniciando a moralização do serviço público?
SERGIO LEME ROMEIRO (Campinas, SP)

 

Segundo Fernando de Barros e Silva, em seu artigo "PR trabalhando, cuidado!" (Opinião, ontem), Dilma acaba de fazer o que seu antecessor nunca fez: demitir a cúpula do Ministério dos Transportes após reportagem que denunciou esquema de propinas cobradas de empreiteiras. Sair da era Lula, na qual vários casos de corrupção ficaram impunes, não tem sido nada fácil para a presidente Dilma.
CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

Homofobia
A leitora Ana Prudente ("Painel do Leitor", ontem) questionou se o crime de "heterofobia" teria o mesmo tratamento do de homofobia. Pergunto: algum heterossexual, por acaso, já foi vítima de qualquer tipo de ofensa ou sofre agressões por ser heterossexual? Quantos heterossexuais foram agredidos na avenida Paulista por estarem acompanhados de seus parceiros? Quantos foram forçados a sair de um recinto após demonstrações de afeto? Quantos foram impedidos de se hospedar em hotéis devido à sua orientação sexual?
É vítima de preconceito aquele estigmatizado por sua orientação, vítima de chacota, de violência e repúdio devido ao medo e à ignorância dos demais. Héteros não estão nesta categoria.
RAPHAEL TSAVKKO GARCIA (São Paulo, SP)

Fusão
Pouco importa que o Pão de Açúcar e o Carrefour vão se fundir. Se depois o "Carreçúcar" aumentar os preços, é óbvio que os consumidores vão procurar outros supermercados. Portanto essa história de fim da concorrência é conversa fiada. O problema essencial é usar dinheiro público para financiar essa farra.
Isto, sim, é imoral.
ALOÍSIO CELERI (Ilha Solteira, SP)

Copa
São ofensivos e inadmissíveis os comentários sobre minha conduta feitos por Janio de Freitas no artigo "O dinheiro fácil" (Poder, 3/7). O colunista trata de forma leviana minha condução no processo e o compromisso do ministério na coordenação de eventos como o Pan-Americano e o Parapan, de 2007, e a Copa de 2014.
A crítica faz parte da democracia e da construção de consensos -ou de sua rejeição-, mas o que está subjacente ao texto é a ideia de corrupção inerente às decisões tomadas e às ações executadas, o que rechaço com veemência.
Lembro que o orçamento inicial do Pan, datado de 2002, foi mal dimensionado, tendo o governo assumido compromissos de outros entes públicos para evitar um fiasco. Ressalte-se que a execução orçamentária foi acompanhada pelos órgãos de fiscalização.
Quanto à concessão de empréstimo do BNDES na Copa, pergunto: em que difere a atuação do banco da ação nas diversas outras áreas da economia nas quais é ressarcido pelos empreendimentos em pauta? Não será diferente neste caso. A Copa irá gerar 700 mil empregos, com impacto positivo no PIB do país.
ORLANDO SILVA JR. , ministro do Esporte (Brasília, DF)

Quatro rodas
Precisa a análise de Claudia Antunes no texto "Paradoxo em quatro rodas" (Opinião, ontem), que parte da história da família Braz para concluir que a forma como foram construídas as metrópoles inviabiliza o conforto e a cidadania para todos, pois as vias não comportam o número de carros nelas despejados ano a ano. O cenário descrito seria revertido se houvesse um investimento em transporte coletivo de qualidade.
É deprimente constatar a piora da qualidade de serviços como o metrô, que já foi excelente e que hoje convive com superlotação, insegurança, lentidão e paralisações constantes.
RODRIGO RICOY DIAS (São Paulo, SP)

Petrobras
Em relação ao texto "Oposição quer explicações sobre contratos com empresa de senador" (Poder, ontem), a Petrobras esclarece que a necessidade de celebração de contratos emergenciais envolveu não apenas a empresa Manchester, mas também a Conservadora Luso-Brasileira.
Ambas fornecem serviços de suporte administrativo desde 2006, após licitação feita em 2005. Em 2009, a Petrobras realizou nova licitação e nove empresas apresentaram propostas.
A comissão de licitação iniciou diligência para verificar a exequibilidade da proposta de menor valor e outros concorrentes interpuseram recursos contra a proposta.
Por tal motivo, foi preciso firmar contratos emergenciais subsequentes com as empresas, para garantir a continuidade dos serviços. As tratativas com a empresa vencedora estão em fase conclusiva. A celebração de contratos emergenciais por dispensa de licitação está amparada pelo decreto 2.745/98 e pela lei 8.666/93.
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Código Penal
Algumas mudanças promovidas no Código Penal ("Reforma no Código Penal muda a prisão preventiva", Cotidiano, 3/7) vão incentivar os criminosos a organizar melhor suas quadrilhas, tornando vulneráveis os cidadãos. Que autoridades são essas que aprovam tal medida?
WALTER JALIL GARIB (São Paulo, SP)

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