São Paulo, segunda-feira, 06 de agosto de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Datafolha
"Chega a ser cômico o desespero de quem não se conforma com a estabilidade do presidente Lula nas pesquisas. Leio neste "Painel" referências a uma suposta maioria silenciosa, cansada do governo e prestes a explodir. Que maioria é essa que não aparece nas pesquisas? Leio também referências às vaias no Maracanã. Vaias de quem?
De uma classe média preconceituosa, ressentida e intolerante, cujos filhos espancam domésticas e incendeiam índios. Sim, porque as vaias contra o presidente (eleito e reeleito democraticamente, apesar de toda a campanha contra da imprensa) têm a mesma motivação das atitudes desses moleques: resistência a um presidente nordestino."
JORGE LUIZ OLIVEIRA TOSTES ( Bauru, SP)

"Realmente é assombroso o resultado das últimas pesquisas em relação à popularidade do presidente Lula, que como bem descreveu Eliane Cantanhêde (5/8). A cada vulgaridade aumenta sua popularidade. E não é por falta de divulgação de uma imprensa investigativa, que mostra todos os dias os atos do presidente, do seu governo e do seu partido. Não há uma explicação racional para o momento surreal que o Brasil está vivendo."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

"Minha explicação para a pesquisa Datafolha ter revelado que popularidade de Lula permaneceu incólume a despeito das acusações de que seu governo teria assassinado as 200 vítimas do desastre com o avião da TAM por não ter mandado pôr "grooving" na pista do aeroporto de Congonhas é a de que a maioria dos brasileiros não viu verossimilhança nessa teoria. Entendo que a ampla maioria dos brasileiros percebeu que houve tentativa da oposição de lucrar com a tragédia, e essa percepção solidificou-se depois que veio à tona que a tragédia deveu-se a defeito do avião ou a falha dos pilotos, o que desnudou a tentativa dos adversários do presidente Lula de obterem lucro político às custas dos cadáveres de Congonhas."
EDUARDO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Cansei
"O retumbante fracasso da manifestação "Fora Lula", convocada com estardalhaço para este sábado em nove capitais, não surpreende. Antes demonstra que o povo brasileiro amadureceu. Ninguém se cansa de inflação baixa, salário mínimo
aumentado de U$ 48 para U$ 205, desoneração tributária dos alimentos, mortalidade infantil cortada pela metade. Não são cansativas as novas universidades públicas, a independência dos empréstimos do FMI, as superavitárias balanças comerciais e de pagamentos. Não cansam os juros em queda, a Bovespa acima dos 50.000 pontos, nem o risco-país reduzido a um décimo."
CÉSAR CALDAS (Curitiba, PR)

"Interessante o "passeatômetro" da Folha. Quando a passeata é feita pelos tais "movimentos sociais" de esquerda ou de gays são "milhares", ainda que a matemática fria venha a desmentir o mal disfarçado apoio de quem escreve o texto. Mas quando a passeata "é de direita", são apenas 500 pessoas! E ainda que tenham sido 500, Esparta também os teve, e eles passaram à história."
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

"Interessante a campanha "Fora Lula", tão amplamente noticiada: contou com quase 3.000 pessoas. Se angariarem mais alguns apoios já dá para eleger um vereador em Santos ou em Ribeirão Preto."
JULIANO MARTINS DE LIMA (Cravinhos, SP)

Henrique Meirelles
"Devo confessar que engrossei o coro de PT, Fiesp, CNA, CUT, Força Sindical, MST, partidos e jornais sobre o desastre que seria a indicação do banqueiro Henrique Meirelles para o Banco Central. A teimosia dele de não baixar a Selic mais rapidamente me revoltava. Hoje, após ler os noticiários, fiquei "chocho". Quem é essa figura? Eu não vi, estou vendo: inflação controlada, mais emprego, tudo se recuperando e crescendo. Estou perplexo. Essa figura é um gênio ou um louco.
Qualquer dessas opções me obriga a admitir: é o herói da gestão Lula."
ROSMIL PACHÁ JABUR (Cândido Mota, SP)

Atletas de Cuba
"Em 1989, quando o chefe do seqüestro de Abílio Diniz alegou ser ex-guerrilheiro da esquerda chilena, os defensores dos direitos humanos, liderados por Eduardo Suplicy, fizeram campanha para impedir sua deportação para o Chile. Recentemente, quando um ex-terrorista italiano foi preso no Rio, os defensores dos direitos humanos voltaram à cena, fechando questão contra sua deportação para a Itália.
Agora eu pergunto: cadê os defensores dos direitos humanos, que não defendem os atletas cubanos que abandonaram a delegação de Cuba durante o Pan? Será que a tese dos direitos humanos é exclusiva para proteger esquerdistas? Será que o povo brasileiro vai ser cúmplice da covarde devolução dos atletas para o regime de Fidel Castro?"
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

Procon
"Com relação à reportagem "Consumidor deve ser avisado sobre falha em avião, diz Procon", esclarecemos que o título não reflete a posição da Fundação Procon-SP e pode induzir o consumidor ao erro. A leitura da reportagem é bastante esclarecedora (e correta) sobre o entendimento do órgão de defesa do consumidor: "Para o órgão, havendo qualquer problema/falha detectada previamente e com potencial de comprometer o funcionamento da prestação do serviço, o problema deve ser sanado imediatamente ou, sem prejuízo ao consumidor,adotada a troca por outro similar e em perfeito estado", diz o texto."
FRANCISCO ITACARAMBI, assessor de imprensa da Fundação Procon-SP (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Pan
"O Brasil gastou mais de R$ 4 bilhões com os Jogos Pan-Americanos -dois orçamentos de Campinas, metrópole com mais de um milhão de habitantes- para satisfazer a vaidade de políticos megalômanos. Esperamos que o governo não volte a dizer que faltam recursos para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Recursos sobram, o que falta é vergonha. Gunnar Myrdall foi feliz ao dizer que, em países do Terceiro Mundo, pior que a escassez de recursos é o desperdício dos recursos escassos."
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

"Estou pasma! Não se passaram 24 horas do final dos jogos em que, pela primeira vez, vimos o Brasil vencendo em tantas modalidades, e nossos políticos já estão decidindo como torrar nosso dinheiro. Em vez de deixar as instalações nas quais gastamos tanto dinheiro para o uso das gerações presentes e futuras de esportistas, pretendem destruir tudo e construir shopping centers, casas de shows etc. É uma vergonha! Vocês já viram outro país demolir as instalações de eventos esportivos assim que estes terminam? Mas este é o Brasil, onde alguns idiotas trabalham e sustentam os sonhos megalomaníacos dos políticos."
MARINA PETROFF GARCIA (São Paulo, SP)

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