São Paulo, sexta-feira, 06 de agosto de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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TV Cultura
Este importante canal, o melhor da TV aberta, corre o risco de ser extinto? Não vi manifestação dos leitores deste jornal em favor do canal, que ajuda tanta gente inteligente, porque é o único canal inteligente na nossa TV: os programas infantis premiados, os musicais, as entrevistas. Sou fã incondicional.
MARIA JOSE GONÇALVES (São Caetano do Sul, SP)

Papel do Estado
Não concordo com a opinião publicada no "Painel do Leitor" de 4/8 sobre o pensamento da colunista Danuza Leão. Medonho é que alguém, nos dias de hoje, não entenda que "coronelismo assistencialista" travestido de benefício social configure instrumento de domínio de massa, usado em regimes populistas que, invariavelmente, tendam à tentação do totalitarismo.
Danuza Leão foi coerente em ambos os artigos (Cotidiano, 19/7/2009 e 1º/8/2010). "Benefício social" já é uma intromissão do Estado. A obrigação do Estado é a de promover condições permanentes e duradouras para que os seus cidadãos tenham, no mínimo, saúde e educação para ganhar o próprio sustento, progredir como pessoas e gerir suas próprias vidas -e não, apenas, se intrometer nas consequências da falta dessa condição.
JOSÉ DOMINGOS ZANIBON (Limeira, SP)

Cinema
As críticas ao filme "Uma Noite em 67" (Ilustrada, 29/7) fazem uma abordagem parcial ao festival de música de 1967, dando ênfase exagerada a considerações estéticas e cênicas da música "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso, em diminuição da genialidade harmônica do arranjo da música "Ponteio", de Edu Lobo.
É tradicional a Ilustrada abordar mais assuntos de literatura e cinema/teatro, deixando a música sempre em segundo plano. Talvez por isso, e pela costumeira adoração dos críticos a Caetano, tenha-se chegado a esse direcionamento tortuoso de crítica.
BENEDITO DE OLIVEIRA JR. (Pompéia, SP)

Violência
Em relação aos casos de Eloá Pimentel (2008) e Mércia Nakashima (2010), é oportuno recordar uma crônica do escritor Lima Barreto. O título é "Não as matem" e trata exatamente sobre casos em que namorados/noivos/amantes tentam matar ou efetivamente matam as mulheres pelo fato de elas já não os amarem. Talvez seja interessante (re)vê-lo publicado ou comentado nas páginas da Folha.
FLAVIO CILENTO (São Bernardo do Campo, SP)

Punição
Conforme reportagem publicada em 4/8 ("CNJ pune ministro com aposentadoria", Poder), o Conselho Nacional de Justiça decidiu aposentar compulsoriamente o ministro do STJ Paulo Medina por estar ligado à corrupção. Será que esses juízes acham que o povo brasileiro é idiota? Se aposentar antes do tempo um camarada que ganha R$ 25 mil por mês é punição, por que não punem as milhares de pessoas que tentam de forma humilhante uma aposentadoria nas filas do INSS?
EMMANUEL MORAES (Itaberá, SP)

 

Foi louvável a atitude do Conselho Nacional de Justiça em aplicar a pena máxima administrativa, aposentadoria compulsória com salário integral, a dois magistrados que não honraram os cargos, mormente quando um dos "punidos" era ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Por outro lado, a punição está mais para prêmio, pois nenhum servidor público que cometa irregularidades é punido com aposentadoria remunerada; pelo contrário, é demitido a bem do serviço público.
Da mesma forma, são os políticos julgados e condenados por quebra de decoro parlamentar, ou seja, perdem os mandatos e ficam sem remuneração.
IVAN DE ARAÚJO DANTAS (Rio de Janeiro, RJ)

Aposentadoria
Aposentados, uma faca de dois gumes, duas categorias. Na iniciativa privada, 8 milhões de aposentados vivendo à mercê do famigerado fator previdenciário.
Seria ótimo que fossem incluídas na votação do fator previdenciário as perdas salariais que foram usurpadas por esse modelo desastroso para os aposentados.
JOSÉ FRANCISCO CHAGAS (Uberlândia, MG)

 

Comovente ver o esforço dos senadores às vésperas das eleições. Deveria haver eleição a cada seis meses para esses senhores, que ganham tão bem, trabalharem e assim justificarem o salário que recebem. Gostaria de lembrar que, nesse pacote de bondades, esqueceram de incluir a aprovação do PLS 250 de 2005.
É um projeto de lei que visa regulamentar a aposentadoria especial para servidores públicos com deficiência, dando ao trabalhador com deficiência a possibilidade de se aposentar voluntariamente após 25 anos de contribuição, dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, independentemente da idade. Aguardo a bondade dos senhores senadores.
ELISABETE ARAKI (São Paulo, SP)

Eleições
O colunista Elio Gaspari se deixou levar por falsidades petistas e publicou informações equivocadas sobre a campanha eleitoral em São Paulo. É falso que 42 prefeitos de PSDB, DEM e PPS apoiem publicamente Dilma no Estado ("O livro eletrônico precisa custar menos", Poder, 1º/8).
Gaspari, em homenagem aos seus leitores, deveria publicar os nomes de todos esses prefeitos e de suas cidades. Não conseguirá fazê-lo, por um simples motivo: esses nomes não existem. Foi transmitida uma informação errada que corresponde apenas aos sonhos dos petistas.
MENDES THAME , presidente do Diretório Estadual do PSDB (São Paulo, SP)

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