|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
TV Cultura
Este importante canal, o melhor da TV aberta, corre o risco
de ser extinto? Não vi manifestação dos leitores deste jornal em
favor do canal, que ajuda tanta
gente inteligente, porque é o único canal inteligente na nossa TV:
os programas infantis premiados, os musicais, as entrevistas.
Sou fã incondicional.
MARIA JOSE GONÇALVES (São Caetano do Sul, SP)
Papel do Estado
Não concordo com a opinião
publicada no "Painel do Leitor"
de 4/8 sobre o pensamento da
colunista Danuza Leão. Medonho é que alguém, nos dias de
hoje, não entenda que "coronelismo assistencialista" travestido
de benefício social configure instrumento de domínio de massa,
usado em regimes populistas
que, invariavelmente, tendam à
tentação do totalitarismo.
Danuza Leão foi coerente em
ambos os artigos (Cotidiano,
19/7/2009 e 1º/8/2010). "Benefício
social" já é uma intromissão do
Estado. A obrigação do Estado é a
de promover condições permanentes e duradouras para que os
seus cidadãos tenham, no mínimo, saúde e educação para ganhar o próprio sustento, progredir
como pessoas e gerir suas próprias vidas -e não, apenas, se intrometer nas consequências da
falta dessa condição.
JOSÉ DOMINGOS ZANIBON (Limeira, SP)
Cinema
As críticas ao filme "Uma Noite em 67" (Ilustrada, 29/7) fazem
uma abordagem parcial ao festival de música de 1967, dando ênfase exagerada a considerações
estéticas e cênicas da música "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso,
em diminuição da genialidade
harmônica do arranjo da música
"Ponteio", de Edu Lobo.
É tradicional a Ilustrada abordar mais assuntos de literatura e
cinema/teatro, deixando a música
sempre em segundo plano. Talvez
por isso, e pela costumeira adoração dos críticos a Caetano, tenha-se chegado a esse direcionamento
tortuoso de crítica.
BENEDITO DE OLIVEIRA JR. (Pompéia, SP)
Violência
Em relação aos casos de Eloá
Pimentel (2008) e Mércia Nakashima (2010), é oportuno recordar
uma crônica do escritor Lima
Barreto. O título é "Não as matem" e trata exatamente sobre
casos em que namorados/noivos/amantes tentam matar ou
efetivamente matam as mulheres
pelo fato de elas já não os amarem. Talvez seja interessante
(re)vê-lo publicado ou comentado nas páginas da Folha.
FLAVIO CILENTO (São Bernardo do Campo, SP)
Punição
Conforme reportagem publicada em 4/8 ("CNJ pune ministro
com aposentadoria", Poder), o
Conselho Nacional de Justiça decidiu aposentar compulsoriamente o ministro do STJ Paulo Medina
por estar ligado à corrupção. Será
que esses juízes acham que o povo
brasileiro é idiota? Se aposentar
antes do tempo um camarada que
ganha R$ 25 mil por mês é punição, por que não punem as milhares de pessoas que tentam de forma humilhante uma aposentadoria nas filas do INSS?
EMMANUEL MORAES (Itaberá, SP)
Foi louvável a atitude do Conselho Nacional de Justiça em
aplicar a pena máxima administrativa, aposentadoria compulsória com salário integral, a dois
magistrados que não honraram
os cargos, mormente quando um
dos "punidos" era ministro do
Superior Tribunal de Justiça.
Por outro lado, a punição está
mais para prêmio, pois nenhum
servidor público que cometa irregularidades é punido com aposentadoria remunerada; pelo
contrário, é demitido a bem do
serviço público.
Da mesma forma, são os políticos julgados e condenados por
quebra de decoro parlamentar,
ou seja, perdem os mandatos e
ficam sem remuneração.
IVAN DE ARAÚJO DANTAS (Rio de Janeiro, RJ)
Aposentadoria
Aposentados, uma faca de
dois gumes, duas categorias. Na
iniciativa privada, 8 milhões de
aposentados vivendo à mercê do
famigerado fator previdenciário.
Seria ótimo que fossem incluídas
na votação do fator previdenciário as perdas salariais que foram
usurpadas por esse modelo desastroso para os aposentados.
JOSÉ FRANCISCO CHAGAS (Uberlândia, MG)
Comovente ver o esforço dos
senadores às vésperas das eleições. Deveria haver eleição a cada seis meses para esses senhores, que ganham tão bem, trabalharem e assim justificarem o salário que recebem. Gostaria de
lembrar que, nesse pacote de
bondades, esqueceram de incluir
a aprovação do PLS 250 de 2005.
É um projeto de lei que visa regulamentar a aposentadoria especial para servidores públicos
com deficiência, dando ao trabalhador com deficiência a possibilidade de se aposentar voluntariamente após 25 anos de contribuição, dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco
no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, independentemente da idade. Aguardo a bondade dos senhores senadores.
ELISABETE ARAKI (São Paulo, SP)
Eleições
O colunista Elio Gaspari se
deixou levar por falsidades petistas e publicou informações equivocadas sobre a campanha eleitoral em São Paulo. É falso que
42 prefeitos de PSDB, DEM e PPS
apoiem publicamente Dilma no
Estado ("O livro eletrônico precisa custar menos", Poder, 1º/8).
Gaspari, em homenagem aos
seus leitores, deveria publicar os
nomes de todos esses prefeitos e
de suas cidades. Não conseguirá
fazê-lo, por um simples motivo:
esses nomes não existem. Foi
transmitida uma informação errada que corresponde apenas aos
sonhos dos petistas.
MENDES THAME , presidente do Diretório Estadual
do PSDB (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Eduardo Portella: Refundação das Nações Unidas
Próximo Texto: Erramos Índice
|