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PAINEL DO LEITOR
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Promotor
"Presto minha solidariedade à
mãe do promotor Thales Ferri
Schoedl. É muito mais fácil condenar de antemão do que analisar os
fatos friamente. Temos de lembrar
que a legítima defesa é algo previsto
legalmente, e que exclui o crime.
Qualquer um no lugar dele, acuado
por várias pessoas, teria feito o quê?
Se ele não se defendesse certamente teria sido espancado, pois estava
em clara desvantagem, ou não?"
JOÃO BATISTA (São Paulo, SP)
"São duas mães que sofreram
perdas irreparáveis: dona Sônia
perdeu Diego seu filho real. Já dona
Eurydice perdeu o seu filho ideal.
Os dois estão mortos. Embora a
mãe do promotor pretenda defendê-lo apresentando seu currículo
brilhante e justificando o porte de
arma de seu filho como instrumento de defesa de júris perigosos, termina por admitir que os réus condenados por ele cometeram muito
provavelmente o mesmo crime por
ele cometido. Não há julgamento
prévio, apenas fatos que podem iluminar julgamentos futuros. O nível
de instrução de qualquer réu jamais
deveria servir de atenuante para
atos delituosos, mas de agravante.
Tendo em vista que uma suposta
formação superior seria civilizatória e possibilitaria a superação, de
maneira diferenciada, das respostas instintivas daqueles excluídos
de uma formação mais refinada."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
Jereissati
"Sobre a notícia publicada na Folha (5/9, pág. A7) sob o título "Obra
do grupo de Tasso é alvo de ação do
Ministério Público", o Empreendimento Iguatemi Empresarial presta os seguintes esclarecimentos:
1 - A Justiça Federal julgou, em
março de 2007, ação cautelar interposta pelo Ministério Público Federal, assinada pela procuradora
Nilce Cunha, na qual foram feitos
questionamentos sobre o projeto.
Na oportunidade, com base em perícia feita por perito designado por
juiz federal, acompanhada pelo Ministério Público, foi atestado que o
empreendimento não está sendo
edificado em área de proteção permanente, afastando qualquer risco
de dano ambiental. A Justiça Federal homologou o resultado da perícia por sentença na qual o Ministério Público foi condenado a pagar as
custas judiciais e, inclusive, optou
por dela não recorrer, o que fez com
que transitasse em julgado.
2 - Sobre a proposta da prefeita
Luizianne Lins, de realizar um referendo, a direção do Empreendimento estranha que o tenha feito,
pois dos pareceres e licenças que
aprovaram a obra consta a assinatura dela própria. Também é muito
estranho que as licenças tenham sido concedidas no final de 2005, e
apenas em maio de 2007 a prefeita
tenha apresentado a proposta de
realização de referendo. Justamente quando a obra já se iniciava.
3 - A direção do Empreendimento Iguatemi Empresarial entende
que o princípio constitucional da
segurança jurídica deve ser respeitado, motivo pelo qual estranha as
atitudes tanto da Prefeitura de Fortaleza como do Ministério Público
Federal, pelo que sempre buscará
no âmbito do Poder Judiciário a
proteção a todos os seus direitos."
ILIA FREITAS ALENCAR, diretora-presidente da Jereissati Centros Comerciais (Fortaleza, CE)
Saúde
"É importante quando a Folha
traz uma análise real da situação de
descaso das autoridades com o financiamento da saúde ("Emergência na saúde", pág. A2). Muito se
tem imputado aos médicos sobre o
problema, mas a realidade é que os
profissionais são vítimas do sistema tanto quanto a população. Sem
um gerenciamento profissional, é
pouco crível que haverá melhoria
só com financiamento adequado."
HAMILTON LIMA WAGNER (Curitiba, PR)
São Caetano
"As reportagens "Empresário revela caminho da corrupção", "Prefeito nega a existência de fundo de
reserva" (Brasil, A16 e A17, 2/9) e
"Denúncias levam vereador de São
Caetano a pedir CPI" (Brasil, A6,
3/9) impõem que esclareçamos:
1 - Todas as supostas irregularidades apontadas por Antonio José
Cressoni referem-se a administrações anteriores. O próprio empresário atesta isso ao declarar na interpelação oficial encaminhada à
Justiça, que fez apenas três obras
na atual administração, e que em
nenhuma houve qualquer tipo de
pagamento de "fundo de reserva".
2 - A atual gestão tem se empenhado em contribuir com as investigações. O prefeito José Auricchio
Júnior determinou a instalação de
comissão de sindicância e, paralelamente, solicitou a abertura de inquérito policial. Além disso, a cooperação com o Ministério Público é
ampla e todas as informações e documentos solicitados pelo Gaerco
estão sendo providenciadas e serão
encaminhados no prazo estipulado.
3 - O sr. Cressoni diz que, em
obras na saúde, na gestão anterior,
parte do "fundo de reserva" era encaminhada ao então diretor da Saúde. José Auricchio Júnior refuta
veementemente essa falsa acusação, e já prepara as medidas judiciais cabíveis por tais afirmações
caluniosas.
4 - A repórter pôde constatar que
um centro médico apontado pelo
empresário na reportagem como
"fantasma" não só existe como está
em pleno funcionamento, mas essa
informação foi omitida do texto.
5 - A repórter também folheou os
processos de licitação pública de
obras realizadas por Cressoni na
atual administração, no entanto,
manteve a versão do empresário, de
que as fez sem licitação."
SILVIO AUGUSTO MINCIOTTI, diretor de Comunicação Social da prefeitura (São Caetano do Sul, SP)
Resposta da jornalista Lilian
Chistofoletti - O empresário fez
três obras na atual administração, segundo ele, sem licitação,
e a Promotoria vê indícios de
fraude nos processos de licitação exibidos à reportagem, como a suposta falsificação de assinatura. O missivista omite
que, na mesma praça em que foi
construído o centro odontológico, há pelo menos uma licitação que prevê a construção de
outro prédio público no mesmo
local. Para essa obra fantasma,
o denunciante diz ter recebido
dinheiro da prefeitura.
Centrais
"Em referência à reportagem
"ONGs sindicais recebem R$ 42 mi
sob Lula" (2/10, pág. A10), esclarecemos que o convênio estabelecido
entre o ITDP, escola de qualificação
profissional da CGTB, e o MEC, de
nº 828165/03, desenvolveu-se normalmente, dentro dos objetivos firmados, conforme já esclarecemos à
CGU, Controladoria Geral da
União, e ao MEC, em ofício protocolado em 12 de março de 2007. Na
oportunidade enviamos a relação
dos 140 alunos alfabetizados e dos
sete professores, que efetivamente
estiveram em sala de aula, com os
respectivos endereços e telefones.
O convênio foi assinado em dezembro de 2003 e o pagamento realizado em 7 de abril de 2004, acarretando a necessidade de um novo cadastramento de alunos e professores para o início do curso, como é
praxe nos convênios de alfabetização. O mais provável é que a inspeção da CGU tenha se dado com base
no pré-cadastramento que é necessário à assinatura do convênio."
CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA PEREIRA, secretário-geral da CGTB (São Paulo, SP)
Vale
"Este plebiscito é uma armadilha
planejada pelos entreguistas de
sempre. Não há qualquer possibilidade da empresa ser reestatizada."
CARLOS CRISTÓVÃO DE FIGUEIREDO (Poços de Caldas, MG)
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