"Perfeita a análise de Osvaldo Schiling ("Painel do Leitor", 3/10). Em sua aventura errática, Heloísa Helena abriu mão de uma reeleição certa ao Senado, permitindo o retorno triunfal de Collor à política. A arrogância de que ela acusa o presidente da República também lhe acomete. Prestaria ela muito melhor serviço à nação se tivesse permanecido no Senado, onde seria a oposição de que todo governo necessita."
NINO OLIVEIRA TOLDO (São Paulo, SP)

"Em resposta ao senhor Helio Fausto Leistner ("Painel do Leitor" de 3/10), que destilou todo um desarrazoado de clichês antipetistas, gostaria de dizer apenas duas coisas: primeiro, o resultado destas eleições contrariou radicalmente os que previam a "morte" do PT -o partido não só elegeu a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados como teve o maior número de votos absolutos, no Brasil; e, segundo, penso que agora, no segundo turno, o povo brasileiro terá a oportunidade de comparar os dois projetos que ora se apresentam, optando por aquele com o qual mais se identifica, qual seja, o popular e democrático representado por Lula."
RODRIGO FERREIRA (Taguatinga, DF)

"Na linha sarcástica do leitor Sérgio Bernardi ("Painel do Leitor" de 3/10), penso que caiba uma outra pergunta que não quer calar: "Num eventual segundo mandato, Lula convidará Humberto Costa para reassumir o Ministério da Saúde?".
Candidato derrotado ao governo de seu Estado, o ex-ministro deve estar disponível."
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

"Denise Frossard, candidata ao governo do Rio de Janeiro, cita Mario Covas e envolve Paulo Maluf nas declarações que fez para justificar que não apoiará mais Geraldo Alckmin na disputa para a Presidência da República ("Para Frossard, Covas está "se revirando no túmulo" com apoio aceito por tucano", Brasil, 5/10).
A ex-juíza é esquecida ou mal-informada. Para conseguir ser eleito governador de São Paulo, no segundo turno, em novembro de 1994, Mario Covas foi pessoalmente à sede do PP (então PPB) em São Paulo pedir o apoio do partido à sua candidatura para vencer seu adversário de então, Francisco Rossi.
O pedido formal desse apoio foi feito na sede do PPB (hoje PP), na presença do presidente de honra do partido, Paulo Maluf, que, à época, era prefeito de São Paulo."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Nova colunista
"O texto de estréia de Maria Sylvia Carvalho Franco é simplesmente impecável ("A Raposa e o Cordeiro", Opinião, pág. A2, 5/10). Não me lembro de ter lido algo sobre o "Lulla" que fosse tão límpido e cristalino e que mostrasse quem de fato é o nosso presidente. É um retrato impagável do nosso falso cordeiro.
O trecho "nunca ninguém fez tanto em toda a história deste país". Para o seu próprio bem" é perfeito. O Brasil e o seu povo, sem dúvida, merecem coisa melhor do que um bando de "lobos" travestidos de cordeiros -cegos e surdos quando lhes interessa."
PAULO MEDINA MARQUES (Botucatu, SP)

"Gostaria de manifestar o meu desgosto com a estréia da professora Maria Sylvia Carvalho Franco como colunista na Folha de ontem. É lamentável que, para fazer sua análise, tenha se servido de uma verborragia desnecessária e tratado com desrespeito um presidente da República. A boa análise e crítica não precisam ser necessariamente agressivas.
Agora, espero dela a mesma posição quando, se vier a fazê-lo, escrever sobre o outro candidato, que pousa de bom gerente e de bom moço, mas não é tudo isso."
ROBERTO A. MARTINS (São Carlos, SP)

Meu, seu, nosso "Muitos jornalistas e leitores da Folha questionam a origem do R$ 1,7 milhão para a compra do famigerado dossiê pelo PT. A origem do dinheiro para essa e para outras falcatruas -como a compra por R$ 200 mil o voto para a reeleição de FHC e o R$ 1,6 bilhão entregue ao senhor Cacciola e ao Banco FonteCindam, entre outros desvios- é sempre a mesma, ou seja, o seu, o meu, o nosso dinheiro, como bem disse certa vez o senhor Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central."
FRANCISCO CAMILO DE CAMPOS (Campinas, SP)

Amazônia
"Sou leitor da Folha há cerca de 20 anos e não me canso de ficar boquiaberto com as notícias que vejo. Mas fiquei pasmo com a notícia de que existiriam planos em andamento para privatizar a Amazônia. O mais curioso é o silêncio a respeito disso. A Inglaterra fala isso em alto e bom som para o mundo inteiro ouvir e o que vemos no Brasil, até mesmo neste jornal, é uma ínfima e incipiente reportagem sobre a questão. Nada mais. Já a Daniella Cicarelli faz um sexozinho à-toa numa praia da Espanha e isso gera semanas a fio de debates, discussões e fofocas.
Não é possível acreditar nisso: nossa soberania em perigo e nem um pio. Conclamo a Folha a dar a uma notícia como essa o destaque que ela merece e chamar especialistas para informar melhor o leitor."
ANTONIO MARCOS BARBOSA FONTES (São Paulo, SP)

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