São Paulo, sábado, 06 de outubro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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STF
"O Supremo Tribunal Federal decidiu pela fidelidade partidária. É preciso respeitar essa importante decisão. Haverá um fortalecimento da democracia. Haverá mais organização, maior transparência dos partidos e menos políticos corruptos. Do jeito que estava não poderia mais continuar, sobretudo por respeito aos votos dos cidadãos."
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

Viagem
"A propósito da reportagem intitulada "Aeronáutica faz quatro viagens por dia para autoridades, de 5/10, estranhamos a referência à viagem particular do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, no final do texto. A reportagem omitiu o fato de que a viagem corre às custas pessoais do ministro. Tal informação consta da autorização de afastamento do país citada no texto.
A Folha também foi informada de que se trata de um compromisso familiar, durante o fim de semana.
E foi informada ainda de que na próxima segunda-feira o ministro estará de volta a Brasília."
SANDRA CARLA INÁCIO, assessora da Secretaria de Relações Institucionais (Brasília, DF)

Funcionalismo
"Assiste total razão ao deputado Carlos Giannazi ao discorrer sobre "A farsa da avaliação de desempenho" (Opinião, 1/10), enfocando a infeliz idéia do governo José Serra de remunerar o funcionalismo mediante avaliação de desempenho.
Trata-se, na verdade, de mais uma forma de burlar a Constituição do país, excluindo aposentados e pensionistas, como ocorreu recentemente no "reajuste" dos policiais."
JARIM LOPES ROSEIRA (São Paulo, SP)

"O artigo do deputado Carlos Giannazi critica as propostas inovadoras do governo de São Paulo para a gestão do Estado a partir de um ponto de vista anacrônico e ultrapassado. O modelo de gestão por resultado com a remuneração por desempenho busca premiar e valorizar a eficiência das organizações, aperfeiçoar os serviços prestados aos cidadãos e atingir melhores resultados nas políticas públicas.
O artigo traz ainda erros de informação. A remuneração inicial de um professor de primeira à quarta séries, com curso superior, é de R$ 1.036,61 para meia jornada de trabalho (24 horas). Não há superlotação generalizada. Apenas 3,4% das salas de aula apresentam o número de alunos maior que o previsto nos módulos. São escolas localizadas em áreas de forte crescimento populacional que estão recebendo investimentos. Não há falta de material.
Não há uma "vertiginosa violência no ambiente de trabalho". O total de agressões caiu 48,7% entre 2003 e 2006. Exagerar os problemas em nada ajuda a resolvê-los."
SIDNEY BERALDO, secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Gramática
"Não tenho certeza se concordo com Pasquale Cipro Neto (Cotidiano, 4/10), que brinca com a demissão do gerundismo pelo governador José Roberto Arruda. Sei que toda língua é viva e democrática e que não cabe a ninguém censurar, mas é que existem certas modinhas no nosso português que doem nos ouvidos. Além dos trambolhos que já estão por aí -como "a nível de", "com certeza", "a sociedade como um todo", "enfim" e o próprio gerúndio- vem agora o novo hit: "o futuro do pretérito" -"Para quando seria?", "Quanto custaria?". O pior que essa praga pega! O professor deve ter razão, não se pode policiar idiomas, mas que dá uma coceira, isso dá."
JOSÉ LUIS BOMBONATTI (São Vicente, SP)

Assalto nos Jardins
"É legítima a indignação do apresentador, mas me pergunto se conveniente ou coerente. Todos têm direito à propriedade: vivemos num mundo capitalista, e acho este o mais eficiente dos sistemas. O capitalismo é um sistema justo, desde que sejam dadas a todos oportunidades iguais. No entanto, sabemos que isso não passa de uma utopia. E, na conjuntura atual, condeno qualquer forma de ostentação. É degradante ver o crescimento da cultura do luxo frente a tanta miséria na nossa sociedade. Acho que Luciano está sim no seu direito de se revoltar, de querer uma sociedade melhor. Mas é compatível com a nossa realidade pendurar o equivalente a várias casas populares no pulso?
É melhor a elite entender que, se nada for feito, o usufruto de suas riquezas estará comprometido. Mesmo forjada, essa consciência é muito importante. É hora de vender os rolex, arregaçar as mangas e tomar atitudes, temo que mandar cartas aos jornais dizendo que "está na hora de mudar" não resolva nada."
NATÁLIA REAL PEREIRA (Belo Horizonte, MG)

"Gostaria de saber o que os leitores que escrevem nesta coluna sobre a artigo do sr. Luciano Huck entendem por "elite". Elite é um grupo seleto em qualquer atividade humana -seja intelectual, política, trabalhadora, criminosa etc. Acredito que gostariam de usar o termo "burguesia", porém como é um cliché comunista em desuso e comprovadamente fracassado, usam a expressão "elite". Pelo que consta o senhor Luciano Huck ganha os seus proventos de forma honesta e no mínimo 40% dos seus ganhos são abocanhados pelo governo em forma de impostos para assim manter seu "projeto de poder" através de políticas sociais. Infelizmente, ao contrário de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a meritocracia foi jogada no lixo e a cobiça pelo alheio está substituindo a conquista pelo trabalho honesto."
ULISES CLEMENTE VÁZQUEZ (São Bernardo do Campo, SP)

"Normal. Esta é a palavra mais usada quando o assunto é violência no Brasil. O caso do assalto ao apresentador Luciano Huck é considerado "normal". A diferença é apenas a mídia, por Luciano ser uma pessoa pública. Quantos brasileiros já perderam a vida por valores menores que um relógio? Milhares. Já se matou por briga, preconceito, comida, passagem de ônibus. A resposta para estes e outros casos é: "normal, isso acontece todo dia". Bem-vindo ao "normal", Luciano."
ADAUTO JÚNIOR (Recife, PE)

Violência
"Acredito que uma das principais causas pela qual a violência está imensa e sem controle em toda parte, seja a programação das emissoras de televisão. Quando assistimos TV, em qualquer horário, notamos isso. Dos simples e antes inofensivos desenhos animados, passando por novelas, filmes e telejornais, em tudo aparece violência. As pessoas ficaram habituadas a ver demonstrações de maldade nas telinhas.
Crianças, jovens e adultos já não estranham mais o nível violento dos mais variados programas. Infelizmente virou costume. Resta a esperança de que os responsáveis pelas emissoras sintam isso e modifiquem as programações para entretenimentos de melhor qualidade, onde a violência não faça parte. Já basta o que passamos dia a dia sem a menor segurança. O incentivo televisivo ao mal só tende a piorar esse lamentável estado de coisa. Paz!"
FERNANDO AL-EGYPTO (Rio de Janeiro, RJ)

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