|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
STF
"O Supremo Tribunal Federal decidiu pela fidelidade partidária. É
preciso respeitar essa importante
decisão. Haverá um fortalecimento
da democracia. Haverá mais organização, maior transparência dos
partidos e menos políticos corruptos. Do jeito que estava não poderia
mais continuar, sobretudo por respeito aos votos dos cidadãos."
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)
Viagem
"A propósito da reportagem intitulada "Aeronáutica faz quatro viagens por dia para autoridades, de
5/10, estranhamos a referência à
viagem particular do ministro da
Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, no
final do texto. A reportagem omitiu
o fato de que a viagem corre às custas pessoais do ministro. Tal informação consta da autorização de
afastamento do país citada no texto.
A Folha também foi informada
de que se trata de um compromisso
familiar, durante o fim de semana.
E foi informada ainda de que na
próxima segunda-feira o ministro
estará de volta a Brasília."
SANDRA CARLA INÁCIO, assessora da Secretaria
de Relações Institucionais (Brasília, DF)
Funcionalismo
"Assiste total razão ao deputado
Carlos Giannazi ao discorrer sobre
"A farsa da avaliação de desempenho" (Opinião, 1/10), enfocando a
infeliz idéia do governo José Serra
de remunerar o funcionalismo mediante avaliação de desempenho.
Trata-se, na verdade, de mais
uma forma de burlar a Constituição
do país, excluindo aposentados e
pensionistas, como ocorreu recentemente no "reajuste" dos policiais."
JARIM LOPES ROSEIRA (São Paulo, SP)
"O artigo do deputado Carlos Giannazi critica as propostas inovadoras do governo de São Paulo para
a gestão do Estado a partir de um
ponto de vista anacrônico e ultrapassado. O modelo de gestão por resultado com a remuneração por desempenho busca premiar e valorizar a eficiência das organizações,
aperfeiçoar os serviços prestados
aos cidadãos e atingir melhores resultados nas políticas públicas.
O artigo traz ainda erros de informação. A remuneração inicial de
um professor de primeira à quarta
séries, com curso superior, é de R$
1.036,61 para meia jornada de trabalho (24 horas). Não há superlotação generalizada. Apenas 3,4% das
salas de aula apresentam o número
de alunos maior que o previsto nos
módulos. São escolas localizadas
em áreas de forte crescimento populacional que estão recebendo investimentos. Não há falta de material.
Não há uma "vertiginosa violência no ambiente de trabalho". O
total de agressões caiu 48,7% entre
2003 e 2006. Exagerar os problemas em nada ajuda a resolvê-los."
SIDNEY BERALDO, secretário de Gestão Pública do
Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
Gramática
"Não tenho certeza se concordo
com Pasquale Cipro Neto (Cotidiano, 4/10), que brinca com a demissão do gerundismo pelo governador
José Roberto Arruda. Sei que toda
língua é viva e democrática e que
não cabe a ninguém censurar, mas é
que existem certas modinhas no
nosso português que doem nos ouvidos. Além dos trambolhos que já
estão por aí -como "a nível de",
"com certeza", "a sociedade como
um todo", "enfim" e o próprio gerúndio- vem agora o novo hit: "o futuro
do pretérito" -"Para quando seria?",
"Quanto custaria?". O pior que essa
praga pega! O professor deve ter razão, não se pode policiar idiomas,
mas que dá uma coceira, isso dá."
JOSÉ LUIS BOMBONATTI (São Vicente, SP)
Assalto nos Jardins
"É legítima a indignação do apresentador, mas me pergunto se conveniente ou coerente. Todos têm
direito à propriedade: vivemos num
mundo capitalista, e acho este o
mais eficiente dos sistemas. O capitalismo é um sistema justo, desde
que sejam dadas a todos oportunidades iguais. No entanto, sabemos
que isso não passa de uma utopia. E,
na conjuntura atual, condeno qualquer forma de ostentação. É degradante ver o crescimento da cultura
do luxo frente a tanta miséria na
nossa sociedade. Acho que Luciano
está sim no seu direito de se revoltar, de querer uma sociedade melhor. Mas é compatível com a nossa
realidade pendurar o equivalente a
várias casas populares no pulso?
É melhor a elite entender que, se
nada for feito, o usufruto de suas riquezas estará comprometido. Mesmo forjada, essa consciência é muito importante. É hora de vender os
rolex, arregaçar as mangas e tomar
atitudes, temo que mandar cartas
aos jornais dizendo que "está na hora de mudar" não resolva nada."
NATÁLIA REAL PEREIRA (Belo Horizonte, MG)
"Gostaria de saber o que os leitores que escrevem nesta coluna sobre a artigo do sr. Luciano Huck entendem por "elite". Elite é um grupo
seleto em qualquer atividade humana -seja intelectual, política,
trabalhadora, criminosa etc. Acredito que gostariam de usar o termo
"burguesia", porém como é um cliché comunista em desuso e comprovadamente fracassado, usam a
expressão "elite". Pelo que consta o
senhor Luciano Huck ganha os seus
proventos de forma honesta e no
mínimo 40% dos seus ganhos são
abocanhados pelo governo em forma de impostos para assim manter
seu "projeto de poder" através de políticas sociais. Infelizmente, ao contrário de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a meritocracia foi jogada no lixo e a cobiça pelo alheio está substituindo a
conquista pelo trabalho honesto."
ULISES CLEMENTE VÁZQUEZ (São Bernardo do Campo, SP)
"Normal. Esta é a palavra mais
usada quando o assunto é violência
no Brasil. O caso do assalto ao apresentador Luciano Huck é considerado "normal". A diferença é apenas
a mídia, por Luciano ser uma pessoa pública. Quantos brasileiros já
perderam a vida por valores menores que um relógio? Milhares. Já se
matou por briga, preconceito, comida, passagem de ônibus. A resposta para estes e outros casos é:
"normal, isso acontece todo dia".
Bem-vindo ao "normal", Luciano."
ADAUTO JÚNIOR (Recife, PE)
Violência
"Acredito que uma das principais
causas pela qual a violência está
imensa e sem controle em toda parte, seja a programação das emissoras de televisão. Quando assistimos
TV, em qualquer horário, notamos
isso. Dos simples e antes inofensivos desenhos animados, passando
por novelas, filmes e telejornais, em
tudo aparece violência. As pessoas
ficaram habituadas a ver demonstrações de maldade nas telinhas.
Crianças, jovens e adultos já não
estranham mais o nível violento
dos mais variados programas. Infelizmente virou costume. Resta a esperança de que os responsáveis pelas emissoras sintam isso e modifiquem as programações para entretenimentos de melhor qualidade,
onde a violência não faça parte. Já
basta o que passamos dia a dia sem a
menor segurança. O incentivo televisivo ao mal só tende a piorar esse
lamentável estado de coisa. Paz!"
FERNANDO AL-EGYPTO (Rio de Janeiro, RJ)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Plinio de Arruda Sampaio: PL 578/07 ou "a vida como ela é"
Próximo Texto: Erramos Índice
|