São Paulo, segunda-feira, 06 de novembro de 2006 |
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Carta de Danuza "Discordo, respeitosamente, de Danuza Leão, quando ela aconselha a mulher do presidente da República a fazer isso ou aquilo. Entendo que mulher de presidente não é eleita para nada, não ocupa função pública nenhuma. Considero a designação "primeira-dama" vazia, saudosista em relação à monarquia. Numa República, a mulher do presidente (ou o marido da presidente) deve cuidar de sua vida privada e, no máximo, acompanhar socialmente o marido ou a mulher em algum ato público. Penso o mesmo sobre mulheres de presidentes anteriores ou maridos de presidentas do futuro. É claro que qualquer cidadão ou qualquer cidadã deve atuar publicamente. Mas a crônica de Danuza não se dirige a esse ator." MARCOS SILVA (São Paulo, SP)
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