São Paulo, segunda-feira, 06 de novembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Caos aéreo
"Deplorável a crise político-militar decorrente da operação-padrão dos controladores de vôo. Que o setor carece de mais atenção, investimentos e atualização é inegável, mas a sua "desmilitarização" é temerária. Mesmo sob o controle militar, a classe já conseguiu estabelecer o caos no transporte aéreo de todo o país. Se prevalecer a tese de colocar o setor sob o regime civil, corremos o risco de caos aeroviário periódico, igual ao que já ocorre na Previdência Social e na saúde pública. A hierarquia militar é a garantia da população em serviços outrora classificados como de "segurança nacional". O controle de vôos é um deles, assim como a segurança pública, que, em São Paulo, só não amarga greves devido à administração militarizada. Cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a alta missão de resolver os problemas do setor sem permitir que os ideológicos palacianos promovam a quebra do jarro."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente, presidente da Apomi -Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
 

"Com relação à proposta do sr. Ubiratã Caldeira, no "Painel do Leitor" (Opinião, 5/11), de fazer uma pesquisa sobre a popularidade do Lula nos aeroportos, acho-a completamente desnecessária. A popularidade do Lula entre os freqüentadores de aeroportos seria até menor do que foi apurado no segundo turno. Por outro lado, eu acho que essa crise está sendo democrática. É para esse pessoal aprender o que é enfrentar filas e caos nos serviços públicos. Saber que nas rodoviárias, apesar de se pagar tarifa de embarque, o uso dos banheiros é pago, ao contrário do que acontece nos aeroportos. Talvez, devido a essa crise, alguma coisa possa ser feita para o conjunto, e não para uma pequena parte da sociedade, como tem sido até agora."
NYLSON GOMES DA SILVEIRA FILHO (Bertioga, SP)
 

"É de causar perplexidade a informação que o governo se sente indignado com a cobrança justa do prejuízo sofrido pelas aéreas com o problema nos aeroportos. Indignados ficamos nós, cidadãos pagadores de impostos e de exorbitantes taxas de embarque. É uma pena que a sociedade não consiga se mobilizar para uma ação coletiva por perdas e danos de cada passageiro que ficou submetido à incapacidade do governo de gerir suas responsabilidades."
TARCISIO BRAVO JUNIOR (Uberlândia, MG)

Carta de Danuza
"Parabenizo Danuza Leão pelo seu artigo (Cotidiano, 5/11). Gostei, e muito. Só que de repente me bateu uma saudade enorme de mulheres que fizeram e ainda fazem a nossa história ficar mais humana e solidária. Lembrei-me das sras. Leonor Mendes de Barros, Darcy Vargas, Zilda Arns, Ruth Cardoso, Viviane Senna e de tantas outras conhecidas ou anônimas que sempre se preocuparam com o bem-estar do próximo. Quem sabe um dia dona Marisa tome conhecimento da biografia dessas mulheres e comece a lhes seguir o exemplo."
CLEIDE RIBEIRO DE MORAES (São Paulo, SP)

 

"Discordo, respeitosamente, de Danuza Leão, quando ela aconselha a mulher do presidente da República a fazer isso ou aquilo. Entendo que mulher de presidente não é eleita para nada, não ocupa função pública nenhuma. Considero a designação "primeira-dama" vazia, saudosista em relação à monarquia. Numa República, a mulher do presidente (ou o marido da presidente) deve cuidar de sua vida privada e, no máximo, acompanhar socialmente o marido ou a mulher em algum ato público. Penso o mesmo sobre mulheres de presidentes anteriores ou maridos de presidentas do futuro. É claro que qualquer cidadão ou qualquer cidadã deve atuar publicamente. Mas a crônica de Danuza não se dirige a esse ator."
MARCOS SILVA (São Paulo, SP)

Entrevista
"A entrevista de João Santana, marqueteiro de Lula na campanha presidencial, é emblemática (Brasil, 5/11). A ética não tinha nenhuma importância, desde que o objetivo da reeleição pudesse ser alcançado. A teoria do "fortão" e do "fraquinho", duas características que convivem, paradoxalmente, no mesmo personagem, segundo João Santana, mostra que não é preciso competência para ser presidente. Basta ter muito dinheiro, uma equipe de marketing eficiente e um personagem adequado às circunstâncias, nesse caso, nada mais nada menos que o próprio Lula, casualmente também presidente do Brasil. Quem governa o país é o marketing político. Tivemos quatro anos de Duda. Agora mais quatro de João Santana. Quem será o próximo governante? Que tal Washington Olivetto?"
JOÃO PIMENTEL (Salvador, BA)

Igualdades
"O Poder Judiciário, em especial os Tribunais Superiores, está com sua carga de serviço em nível insuportável. Como os senhores deputados federais desejam igualar seus salários com o de ministro do STF, sugiro que se faça uma reforma suprimindo em 20% o número de parlamentares e criando em igual número os ministros do STJ e STF possibilitando uma melhora e agilização na análise e julgamento dos processos sem aumento do custo para o país."
JOSÉ ALEXANDRE DE ASSIS TONINI (Ribeirão Preto, SP)

Procurador-geral
"Somente agora, após as eleições, o procurador-geral sr. Antonio Fernando de Souza vem a público dizer que vê maior combate à corrupção sob Lula ("Procurador-geral vê maior combate à corrupção sob Lula", Brasil, 4/11) e que para que se possa fazer uma afirmação se a corrupção aumento ou diminuiu, seria necessário que se tivesse dados precisos do comportamento anterior. Ora, a imprensa de modo geral, inclusive este jornal, alardeou o tempo todo, de maneira irresponsável e preconceituosa, que o governo Lula foi o mais corrupto da história política do país. Quais eram os dados que se tinha para tal afirmação? Por que isso não foi discutido antes das eleições?"
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Carta
"Quero parabenizar a lucidez e sensatez trazidas pela magistrada Kenarik Boujikian Felippe, em seu artigo ("Em nome da dignidade humana') publicado em 4/11. Sem dúvida nenhuma, precisamos de mais juízes preocupados com a garantia dos direitos humanos."
GENI TEREZA LISCIA LEONEL, advogada da Pastoral Carcerária (Osasco, SP)

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