São Paulo, sexta-feira, 07 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ditadura
Preciosíssima a coluna de Clóvis Rossi de ontem ("Vergonha é não ter vergonha", Opinião).
A presidente Dilma perdeu uma ótima oportunidade de "matar no ninho", como se diz no interior. A presidente deveria riscar do mapa o general.
Felizmente, a própria natureza cuidará do general. Ele não aguentará a pressão. Aguardemos.
ABIMAEL LARA (São Paulo, SP)

 

Clóvis Rossi demonstra muita coragem ao pedir a demissão de um general. Sabemos que, de forma equivocada, a própria sociedade, talvez por falta de consciência de cidadania, não demonstra maior interesse em que sejam abertos os arquivos e divulgados os crimes cometidos durante a ditadura militar.
Depois dessa coluna, passei a admirar ainda mais esse jornalista, que demonstra ter compromisso com o seu país, com os seus leitores e, principalmente, com as famílias das vítimas.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

 

Fiquei estarrecido com os argumentos de Clóvis Rossi em sua coluna de ontem. Percebe-se que está com a visão bastante comprometida em relação aos fatos de outrora. Eu venho de lá, vivenciei-os na pele.
O general foi de uma oportuna observação para o momento histórico que estamos atravessando ao se eleger uma ex-guerrilheira para o comando do país.
Só no Brasil acontecem esses fenômenos paradoxais -não sei até quando.
ADINELSON FRANÇA (São Paulo, SP)

Passaportes
A conduta do líder é o melhor exemplo para seus comandados.
As irregularidades que o ex-presidente comete ao obter passaporte diplomático para seus filhos explicam o comportamento de Erenices, Sarneys e tantos outros que também beneficiam seus parentes.
Férias gratuitas num forte do Exército (que nem verba dispõe para manter seu efetivo mínimo na defesa do país) explicam o comportamento dos congressistas, que aumentam seus salários de forma absurda.
A apropriação de presentes recebidos como chefe de Estado, e que deveriam permanecer como propriedade da União, explica a conduta de tantos que se servem da nação.
Já se vão os tempos em que Lula chamava essas ações de maracutaias.
SIMÃO KORN (Santos, SP)

Battisti
Sobre a carta do senhor Paulo Boccato ("Painel do Leitor", ontem), informo que na sentença de 1988, que mencionei em minha carta de 5/1, Battisti é acusado de mandante do crime de Torregiani apenas pelos delatores premiados Mutti e Fatone, sem qualquer prova ou detalhe. O juiz relator "romanceia" as declarações de Mutti, tentando torná-las críveis (ver págs. 442 a 457 dos autos).
Quanto ao assalto no restaurante, há abundante informação dos jornais da época ("La Repubblica", "Corriere della Sera" e outros), cujos relatos coincidem e foram tomados de clientes que jantavam perto de Torregiani.
Em 22/01/1979, Torregiani, sua filha Marisa e amigos jantavam no Transatlântico, na Via Malpighi, em Milão. Segundo os presentes, entrou Orazio Daidone, 34, veneziano, armado com uma pistola, e exigiu que todos deixassem suas joias sobre a mesa.
Torregiani puxou uma arma SW 9X19, seu amigo Valerio Lo Cascio puxou uma arma não identificada e começaram a atirar. No tiroteio, morreram Daidone e um comensal, Vittorio Consoli.
O conde Dal Verme ficou ferido no ventre. O delegado Pagnozzi não identificou de quem foram os tiros. O assalto é descrito nos autos (pág. 440), e ali não é dito que Battisti estivesse envolvido nem aparece a expressão "pieno d'odio". Se o leitor quiser, posso emprestar os autos.
Quanto à acusação de "xerife", de "matador" e outras atribuídas a Torregiani, foram feitas por vários jornalistas, impressionados porque ele colocou uma foto do bandido morto em sua loja e se orgulhava de ter "feito justiça".
Quando Torregiani foi assassinado (24 dias depois), Battisti também não estava. Os matadores foram Masala, Fatone, Grimaldi e Memeo, que foi o atirador. Alberto, o filho de Torregiani, reconheceu que a bala que o atingiu foi disparada por seu pai.
CARLOS A. LUNGARZO (Campinas, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Oscar Hipólito, ex-diretor do Instituto de Física de São Carlos (São Carlos, SP); Luís Victorelli, assessor de imprensa da Coordenadoria do Campus de Bauru da USP (Bauru, SP); Fernanda Romano, comunicação e imprensa do Club Med Brasil (Rio de Janeiro, RJ); Alexandra Mato, Abre Aspas Assessoria de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ); Carolina Ferrero, assessora de imprensa da Freeway Brasil (São Paulo, SP); Thales e Thiago, dupla sertaneja (Barretos, SP); Marcelo Facuri, assessor de imprensa da Prefeitura de Franca (Franca, SP).

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