São Paulo, sábado, 07 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

União estável gay
Entendo que não há muito o que se alardear sobre a decisão unânime do STF em reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo (Cotidiano, ontem), uma vez que seguiram os ditames da Constituição, que consagra a igualdade entre os cidadãos. Todavia entendo que tratar a união entre duas pessoas do mesmo sexo como casal é errôneo. Casal constitui-se de macho e fêmea.
Dizer que dois homens juntos são um casal é aberração.
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

 

O reconhecimento da união estável, em 1988, além de corrigir muitas injustiças, como abandono de mulheres e crianças pequenas, abriu as portas para o reconhecimento da união homoafetiva. Não estender esses direitos a homossexuais sempre foi uma injustiça.
Os direitos civis que advêm do casamento constituem algo diferente do casamento em si. As instituições religiosas reivindicam para si o direito de realizar cerimônias, mas há anos os homossexuais as realizam para se apresentar como casais à sociedade.
LUCIO EIJI FUKUMOTO (Rio Preto da Eva, AM)

 

Nada mais justo que um ser humano não sofra discriminação por ser homossexual. Entretanto, se desejam os mesmos direitos de um casal hetero estável e público, é bom que os gays lembrem que as regras preconizadas no Código Civil, no Código Penal e as tributárias serão igualmente estendidas a eles em todos os seus efeitos quando envolverem assuntos típicos de um casal.
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

 

Mas que fotos a Folha escolheu para comemorar a união gay (Primeira Página e Cotidiano, ontem). Por que não mandaram, juntamente com o jornal, um saco purpurina, uma peruca loira, para comemorar? Francamente, foi um enorme desserviço mostrar os gays de forma tão estereotipada.
ROBERTO FELIX HOTTE (São Paulo, SP)

 

Julgo ser improcedente equiparar o casamento entre homem e mulher à união entre uma dupla homossexual. São coisas completamente diferentes. Inúmeras razões de ordem biológica, sentimental, moral e legal, para não dizer religiosa, levam-nos a esta conclusão.
JOÃO BARBEDO MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

Bin Laden
Impressionante a maneira como grande parte da imprensa vem abordando a morte do maior terrorista de todos os tempos. Ao nos depararmos com algumas reportagens, poderíamos até, se desinformados fôssemos, chegar à absurda conclusão de que os americanos são os grandes vilões e de que Osama é um mártir sagrado que deveria ter resguardados todos os direitos de defesa e contraditório previstos em tratados internacionais.
GABRIEL HENRIQUE SANTORO (São Paulo, SP)

 

Uma história muito mal contada: 1) um país procura um bandido durante dez anos, mata-o sem julgamento e some com seu corpo sem oferecer imagens; 2) esse país invade outro perto de bases militares e ninguém do Exército local responde; 3) o presidente, no momento mais importante de seu mandato, se deixa fotografar ao lado de sua equipe com cara de apreensão meticulosamente estudada. Pergunto: os americanos acreditam em Papai Noel?
EDUARDO MELLO (Natal, RN)

Miséria
Mais de 8,5% da população vivem na miséria (Poder, 4/5)? Abaixemos então os parâmetros (de R$ 136 para R$ 70) para definir quem é miserável.
Escrevendo apenas um novo número, Dilma conseguiu salvar milhares de pessoas da miséria, mas não conseguiu salvar a população da vergonha de um governo sem escrúpulos.
PRISCILA HORTA RODRIGUES (Campinas, SP)

 

Sobre a linha de R$ 70 adotada pelo governo federal para o Plano Brasil Sem Miséria, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome esclarece que o valor é uma das referências de extrema pobreza, baseada na renda.
Mas, além desta, o plano leva em conta outros indicadores de escasso bem-estar social, como o acesso à energia elétrica, água da rede geral, esgotamento sanitário, documentação etc. O Bolsa Família, programa de transferência de renda que beneficia 13 milhões de famílias, considera uma renda de até R$ 140.
RENATO HOFFMANN, coordenador de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)

Aeroporto
Os desmandos dos nossos administradores não poupam ninguém. É de alcance nacional.
Não é de hoje que empresários e cidadãos clamam pela criação de um aeroporto em Guarujá, destino turístico frequentado por brasileiros e estrangeiros. E nem seria preciso fazer grandes investimentos. Bastaria estender aos voos comerciais o uso da Base Aérea Militar, cuja pista é maior que a do aeroporto Santos Dumont (RJ), mas continua fechada para a aviação comercial.
Há 35 anos, políticos e governantes lutam para se fazer ouvir, mas a ideia do aeroporto não decola. Em várias ocasiões, foram encomendados estudos de viabilidade, porém a enorme sangria de investimentos é lamentável. A última liberação de recursos, em 2008, levou R$ 4 milhões dos cofres públicos para o começo das obras. Cadê?
A Petrobras conseguiu uma área da prefeitura para a construção do terminal, mas exigiu que o aeroporto seja utilizado exclusivamente pela empresa e para fins militares e logísticos. A prefeitura afirma que a solicitação não será acatada. Mas quem acreditará, depois de tamanho show de incompetência?
LEONEL ROSSI JUNIOR, diretor de Assuntos Internacionais da Abav - Associação Brasileira de Agências de Viagens (São Paulo, SP)

Banco Central
O presidente do BC, Alexandre Tombini, diz ser "hora de comprar menos e poupar". Como o Banco Central pode nos pedir para aumentar os investimentos na poupança com as taxas e impostos vigentes? Ou a intenção, mais uma vez, é nos jogar nos braços generosos dos bancos, que muito sabiamente nos pagam 0,5% ao mês e nos cobram 7% pelo dinheiro emprestado?
GIL MARCOS FERREIRA (Piracicaba, SP)


Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: José Rodrigo Rodriguez: "V" de Vingança

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.