São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Transparência
A Folha errou em reportagem de 29/5 ao deixar de incluir o Estado de São Paulo entre os que acataram as determinações da lei complementar federal n131/2009, a Lei da Transparência. No dia 27/ 5, antes mesmo do final do prazo, o governo ampliou as consultas pela internet, detalhando os bens e serviços adquiridos em demonstrativos até o nível da natureza das despesas. Essas informações representam a carga diária de mais de 23 mil documentos.
São Paulo não só cumpre a lei como vai além: continua ampliando o acesso do cidadão aos dados.
Prova disso é que passará a disponibilizar até o final da próxima semana todas as notas de empenho e respectivos detalhamentos no site da Secretaria da Fazenda.
É importante ainda dizer que a não divulgação da folha de pagamento não é razão para desconsiderar o Estado como cumpridor da lei, como insinua a reportagem. A divulgação da folha, como o próprio texto diz, está dispensada pelo decreto federal n.º 7.185, de 27/ 05/2010.
Vale lembrar que o governo do Estado já vinha adotando, mesmo antes da LC 131, ampla política de transparência. O site da Secretaria da Fazenda já vinha oferecendo informações detalhadas e atualizadas dos balanços gerais do Estado desde 1996, além de outros documentos, como relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal, execução orçamentária, arrecadação e o balanço de todas as empresas públicas paulistas, entre outras informações.
FÁBIO CUNHA, coordenador de Comunicação da Secretaria da Fazenda de São Paulo

Resposta do jornalista Rubens Valente: O missivista confirma que só na semana que vem o Estado de SP "passará a disponibilizar" as notas de empenho "e respectivos detalhamentos".
Mas o prazo para adequação à lei terminou no último dia 27. A lei obriga a divulgação, em tempo real, de "todos os atos praticados pelas unidades gestoras", incluindo "número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado".

Lésbicas e bissexuais
A "Caminhada de Lésbicas e Bissexuais" não é "uma espécie de prévia da Parada do Orgulho LGBT". Ela é um movimento independente da Parada, criado para combater a invisibilidade das mulheres homo e bissexuais, que ocorre também dentro do movimento LGBT.
Não é por acaso que o Gay Day ganha mais destaque na mídia que o nosso movimento.
LÍVIA RODRIGUES PINHEIRO (São Paulo, SP)

Código Florestal
É triste ver a tese vazia e metida à intelectual do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) quanto à necessidade de se modificar o Código Florestal Brasileiro.
Sem dúvida o nosso código precisa ser aprimorado, mas longe de justificar-se pela necessidade de levar o desenvolvimento ao povo da região Amazônia com o agronegócio apropriando-se de bens difusos.
Para o deputado, o tempo de terrorismo acabou, as armas foram recolhidas e só lhe restou o terrorismo ambiental que ao invés de buscar um desenvolvimento nas riquezas naturais, culturais e ambientais quer ver tudo isto aniquilado.
ADRIANO DE MATOS JR (Pouso Alegre, MG)

Copa 2010
É vergonhoso e humilhante que o complicado, parcial, irregular, confuso e incompetente árbitro brasileiro Carlos Eugênio Simon seja escolhido pela terceira vez para "apitar" em uma Copa do Mundo.
A decisão não engrandece em nada a Fifa, nem a CBF e muito menos os árbitros profissionais do Brasil. Lamentável. Premiou-se um árbitro ruim.
VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, D.F.)

Ilustríssima
Veio em excelente hora a coluna da ombudsman. O caderno "Ilustríssima" é, até agora, a maior frustração da renovação a que se propôs a Folha: como disse Suzana Singer, o suplemento não disse a que veio e fica muito atrás do sólido caderno anterior. O "Mais!" não era "mais" um caderno dentre os vários, era uma parte de peso. O jornal ficou mais pobre.
Muito mais pobre.
JULIANO MACHADO (Araraquara, SP)

 

Excepcional o texto do documentarista João Moreira Salles ["Um documentarista se dirige a cientistas"] sobre a atual não valorização das chamadas ciências duras, das quais os maiores expoentes talvez sejam a física e a matemática. Formado na década de 1980, vejo com tristes olhos que, além da exígua quantidade de engenheiros formados a cada ano, é também triste ver a qualidade dos mesmos. Em minha modesta opinião, isso vem sendo causado tanto pelos professores quanto pelos próprios alunos.
CLAUDIO HENRIQUE DE CASTRO MARTINS (São Paulo, SP)

Revista sãopaulo
Escrevo para parabenizar pelo lançamento da revista "sãopaulo". Sem dúvida, a melhor novidade da reforma gráfica e editorial da Folha. Espero que a qualidade e a quantidade de páginas da nova revista não diminua nas edições seguintes. Apesar de lembrar a"Vejinha" e a "ÉpocaSP", o contéudo das reportagens foi superior ao das revistas concorrentes.
IGOR HIDEKI INADA (Taboão da Serra, SP)  

Quando recebi a nova revista "sãopaulo" neste domingo (6/ 6/10), achei que tinha virado assinante da "Veja" e junto haviam entregue a "Vejinha"! Decepcionante. Não entendi porque o "Guia" continua na sexta-feira, se ele será praticamente repetido no domingo. A revista só vai tratar de São Paulo e não ser mais tão abrangente como era antes?
A seção de bichos, pelo jeito, já era (e era uma das melhores). Fica aqui o meu protesto sobre essa mudança que foi para pior.
ROSEMA PICCOLO (São Paulo, SP)

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