São Paulo, sábado, 07 de outubro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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De longo prazo
"A crônica de Clóvis Rossi de ontem ("A rota que está ausente" (Opinião) vai direto ao ponto nevrálgico: o país não cresce há um quarto de século porque o Estado pilota sem radar e sem "transponder". Não há desenvolvimento nacional sem políticas públicas de longo prazo. Ora, entre nós, tudo depende do Executivo, cujo chefe só governa na primeira metade do mandato. É indispensável que se crie um órgão autônomo de planejamento, com a participação efetiva dos principais agentes econômicos da sociedade civil."
FÁBIO KONDER COMPARATO, coordenador do Fórum da Cidadania para a Reforma Política da OAB-Conselho Federal (São Paulo, SP)

Fazendo política
"Gostaria de saber onde está a diferença na frase do governador de Roraima, Ottomar Pinto, do PSDB, acusado de envolvimento em escândalos de corrupção, em relação a recente frase do ator Paulo Betti. O governador Ottomar, comentando o gesto de apoio do ex-governador do Rio Anthony Garotinho à candidatura de Alckmin, disse: "(...) depois, política não se faz com anjos, arcanjos, querubins e serafins"."
LUÍS EDUARDO C. PIO PEDRO (São Paulo, SP)

"Como assinante da Folha há muito tempo, quero protestar contra a imparcialidade com que o jornal vem tratando a família Garotinho. Esse tratamento se verifica desde a sórdida campanha que se fez para impedir que Garotinho fosse candidato à Presidência, quando ele chegou a atingir 15% nas pesquisas, criando uma preocupação a Lula e a seus seguidores. Agora, quando Garotinho e Rosinha apóiam Alckmin, voltam a sofrer a mesma campanha. Falar de corrupção, fato que não foi provado, num momento de mensaleiros, sanguessugas e dossiês é, no mínimo, tendencioso."
CARLOS LINCOLN (São Paulo, SP)

"Claudio Weber Abramo conseguiu, em poucas linhas, definir o sentimento que tem tomado conta de alguns leitores de jornais ("Toma, que o filho é teu", "Tendências/ Debates", 6/10). Temos deparado com declarações de pessoas que costumam dizer que cada povo tem o governo que merece.
Pois bem, há algum tempo a imprensa colocou-se como porta-voz da opinião pública. Agora ela deve tomar para si também a responsabilidade em relação ao resultado das urnas em vez de unir-se ao linchamento dos eleitores."
GIOVANNA LONGO (São Paulo, SP)

"Devemos entender o segundo turno como mais uma oportunidade. Nem de longe o desencantado eleitor deve pensar em voto branco ou nulo, o que constitui pura capitulação. Devemos, entre os candidatos restantes, escolher aquele que melhor se identifica com o nosso perfil e que mais nos garanta acabar com a corrupção, o roubo do dinheiro público e os males que tanto infelicitam a nação.
Aqueles que ainda tiverem dúvida no dia da eleição, devem olhar para a cara do filho ou de outro familiar que lhe seja importante e pensar qual o candidato que pode lhe oferecer um futuro melhor. Depois de votar, terá a certeza de que voltará para casa podendo encarar a família sem nenhuma vergonha, remorso ou constrangimento."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente, presidente da Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

"A argúcia de Janio de Freitas em sua coluna de 3/10 mostra que a mídia, se for tão diligente no caso "Dossiê Vedoin" quanto foi ao detalhar todos os casos que envolveram o governo Lula, irá encontrar muitas impressões digitais -que não revelarão a participação de apenas um dos lados. Parece que a origem do dinheiro é uma das pontas do iceberg."
SILVIO LUIZ ANDOLFATO (São Paulo, SP)

Publicidade
"No momento em que alguns jornalistas se mostram sectários, parciais e superficiais no apoio à Lei Cidade Limpa em São Paulo, sem questionar o papel cultural da publicidade externa na fisionomia das cidades, é gratificante ler um artigo tão lúcido como o de Contardo Calligaris de 5/10 ("Av. Faria Lima, Berlim Leste", Ilustrada).
A propaganda ao ar livre, harmonizada, adequada, sem competir e sem agredir a paisagem urbana, ameniza descalabros das pichações, velhas fachadas, calçamentos quebrados e os grosseiros fios que emolduram nossas ruas. Não defendemos a falta de limites e de regras, a profusão de anúncios que cansam e confundem os olhos do cidadão paulistano, mas tampouco queremos a proibição total, o fim de uma atividade legal, que está inserida no contexto mundial de comunicação e de publicidade há mais de cem anos.
O exemplo do texto de Calligaris reforça nossa tese de sensibilização da prefeitura para que a superação do caos no espaço visual da cidade se dê por meio de uma proposta real, que reflita verdadeiramente o desejo da população.
Não temos dúvida de que a radicalização permanente, pleiteada pela Prefeitura de São Paulo, vai deixar a cidade mais triste e menos funcional e retirará de circulação espaços que podem ser usadas de maneira inteligente, informativa, econômica e com bom gosto."
ANTÔNIO CARLOS AQUINO DE OLIVEIRA, presidente da Federação Nacional das Empresas de Publicidade Exterior (São Paulo, SP)

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