São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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USP
No artigo "Polícia para quem precisa", o prof. Henrique Carneiro se esquece de que o porte de drogas ainda é crime (lei 11.343) e que são os usuários que mantêm o poderoso tráfico. O consumo de drogas não diz respeito apenas ao usuário, haja visto o mal que ele causa à sua família e à sociedade. Se for para a polícia fazer "vista grossa" na USP, então que se revogue a lei.
JOSÉ CLÁUDIO ZAN (São José do Rio Pardo, SP)

 

Concordo com o leitor Eduardo da Rosa Borges no "Painel do Leitor" de ontem quando diz ser a favor da discussão sobre a liberação da maconha. Quanto às vítimas do tráfico, todos nós sabemos que a maioria foi morta pela polícia, e não pelos traficantes.
JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP)

 

A Folha de sábado publicou em "Tendências/Debates" dois depoimentos sobre a presença da Polícia Militar na USP. Foram ouvidos um capitão da PM ("Sim") e um professor da FFLCH ("Não").
Por que não ouvir professores de outras unidades da USP? Já era de esperar que o o professor da FFLCH fosse contrário à PM: a atitude irracional e antidemocrática dos 50 alunos daquela unidade certamente encontra respaldo em parte dos professores. Como hoje vivemos numa democracia, os alunos não têm muitas causas a defender e partem para o absurdo de não respeitar nem mesmo a decisão de sua assembleia, que votou a favor da retirada da FFLCH. A charge de sábado sobre seus rostos cobertos como os de bandidos mostra a coragem desses estudantes sem causa.
EVA STAL (São Paulo, SP)

 

Henrique Carneiro (Opinião, 5/11) diz "polícia para quem precisa", mas eu acho que "escola para quem precisa" seria mais adequado. Se um grupelho de estudantes não quer se sujeitar às leis que nós -que sustentamos a USP- obedecemos, que eles se mudem para outro país e deixem as vagas para quem quer estudar.
ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

 

A maior parte das pessoas sabe que muitos estudantes da USP frequentam cursos de quatro anos, mas só se formam depois de oito anos, aproveitando-se da benesse de morar lá sem pagar aluguel, e também que alguns fumam maconha. Mas isso não justifica as atitudes dos policiais de prenderem alguns e baterem em todos. Dessa forma teriam de prender muitos alunos nos banheiros nas escolas de segundo grau, pois o uso de maconha é disseminado entre eles. Mas é importante que os estudantes tirem as máscaras e dialoguem.
LENIR OLYNTHO (São Paulo, SP)

Agnelo
Quem achava que o mensalão era uma das mais hábeis rapinagens em governos deve se render às safadezas de Agnelo Queiroz, ex-ministro do Esporte e atual governador petista do DF. Como todo político que se preza, ao ser pego alega inocência, se mostra ultrajado e joga a culpa em outrem -estratégia manjada.
Estamos cansados de impunidade.
LEILA E. LEITÃO (São Paulo, SP)

Tietê
É um vexame para o governo de São Paulo que o rio Tietê esteja hoje mais poluído do que há 18 anos. Mais de US$ 1,6 bilhão foi gasto na despoluição do Tietê, e o resultado foi pífio e inócuo.
Esgotos clandestinos, má fiscalização e erros de execução por parte do Estado são responsáveis por mais esse grande fracasso do governo do PSDB, há quase 20 anos administrando o Estado mais rico e populoso do Brasil.
O povo paulista paga caro para ver o Tietê minimamente limpo e despoluído e recebe em troca um verdadeiro esgoto a céu aberto.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Grécia
Contrariamente ao que afirma Francisco da Costa Oliveira ("Painel do Leitor", 5/11), o que houve nos últimos anos foi uma farra de certos bancos de investimento, conglomerados financeiros, especuladores internacionais e demais jogadores no grande cassino dos subprimes, papéis lucrativos, derivativos sem lastro, bolsas e bolhas. Não me consta que os obscenos lucros obtidos no período de vacas gordas foram repartidos com os que hoje são chamados a cobrir -com diminuição de salários, aumento de impostos e perda de empregos- os prejuízos dos investidores.
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

São Silvestre
Agora anunciam que a chegada não será mais na av. Paulista, coração de São Paulo, e que a corrida não passará mais pela Consolação e pelo Minhocão. Sinal que neste país não se preza a tradição, e sim os lucros. Agora só falta mudarem o nome e a data da principal e mais famosa corrida do Brasil, que logo passará a ser apenas mais uma corrida.
NELSON EVÊNCIO DA SILVA (São Paulo, SP)

IDH
Choveram cartas à Redação criticando nossa vergonhosa colocação no IDH da ONU. Nossa imprensa deveria ter tido o honesto cuidado de informar: a ONU usou dados da PNAD de 2004, quando Lula ainda consertava os estragos do neoliberalismo. Publiquem os dados da "Economist", que jamais poderá ser acusada de esquerdista. Os gráficos da revista mostram o Brasil estacionado entre 1995/2002 e grande crescimento nos últimos anos do governo Lula. Dizer a verdade pela metade é construir a mais podre mentira.
ALVARO TADEU SILVA (São Paulo, SP)

Agronegócio
A excelente reportagem "Agronegócio reduz desigualdade no Centro-Oeste do país" (Poder, 6/11) analisou como o agronegócio impulsionou a renda, o emprego, a educação e a saúde na região. Muitas cidades estão próximas dos patamares do Sul e do Sudeste. Para o país, o crescimento do agronegócio é benéfico: propicia maior oferta de alimentos e a expansão da indústria de processamento, antes concentrada nas regiões desenvolvidas. Convém acrescentar o papel da Embrapa, que desenvolveu variedades e tecnologias adequadas à região. Hoje o Centro-Oeste passou a ser um centro impulsionador do desenvolvimento do país.
JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

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