São Paulo, segunda-feira, 07 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Campeonato Brasileiro
"Após essa arrancada "imperial" coroada com a conquista do melhor Campeonato Brasileiro de todos os tempos, espero que ninguém tenha coragem de negar ao Flamengo o título de maior campeão nacional, ainda que ao lado do São Paulo.
Chega de fingir que o campeonato de 1987 não valeu. O provincianismo paulista precisa de limites!"
PEDRO GARCIA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Desde ontem a nação foi tomada por um mar vermelho e preto. Difícil de explicar, fácil de entender: uma vez Flamengo, Flamengo até morrer."
VALDIR DIAS (Guarujá, SP)

 

"Que vergonha, torcida do Coritiba! Perder ou ganhar é parte da disputa. Sofrer com a derrota do seu time, também. Protagonizar uma cena de selvageria injustificável como essa, que vai aparecer em todos os jornais do mundo, denegrindo a imagem do povo brasileiro, merecia uma punição exemplar, rebaixando o clube para a série D, e não para a série B."
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Minaretes suíços
"O editorial de ontem ("Minaretes suíços') prega tolerância com respeito aos imigrantes muçulmanos na Europa em nome de valores democráticos. Estes últimos, porém, são bem mais um meio do que um fim, para atingir e preservar outros valores: o secularismo, por exemplo, a tolerância religiosa e os direitos da mulher.
Banir minaretes, concordo, talvez não seja a maneira mais eficaz de preservar tais valores. Porém, a decisão do povo suíço demostra uma preocupação profunda com uma ameaça a valores conquistados a duras penas durante séculos.
Imigrantes muçulmanos têm demostrado uma disposição menor de respeitar -sem falar de aceitar- os valores do país hóspede. O islã, por definição, não conhece a separação entre a religião e o Estado, desconhece a tolerância religiosa e tem feito pouco progresso no quesito direitos da mulher."
MARCOS MICHAEL (Voinjama, Libéria)

Divórcio
"Sobre o projeto de lei que está tramitando no Congresso Nacional, banalizando ainda mais o matrimônio no Brasil, o leitor Jonas Costa Batista, em sua carta publicada ontem, critica o ponto de vista contrário à aprovação e ainda diz que a "poderosa Igreja Católica" está por trás disso. De fato, a Igreja Católica é poderosa há 2.000 anos e continuará poderosa até o final dos tempos, porque o seu fundador disse que as portas do inferno não prevalecerão contra ela."
MARISA STUCCHI (Ribeirão Preto, SP)

Corrupção
"Fernando Rodrigues delineou muito bem o Natal antecipado para os petistas nesse "chamusco" que envolveu PSDB-DEM-PPS durante toda a semana nos noticiários ("A pior semana da oposição", Opinião, 5/12). Mas é bom que eles ainda não comemorem nem cortem o panetone PT-natalino: tem muita água turva para rolar sob a ponte e, ainda, quem tem telhado de vidro... não atira pedra no alheio."
VICÊNCIA ANTÔNIA DAMASCENO (São Paulo, SP)

 

"O patrimônio do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, cresceu 1.060% em sete anos. Agora temos as imagens e as consequências das imagens. Será que ainda não é possível fazer um juízo de valor? A Justiça brasileira tem que criar urgentemente um dispositivo pelo qual um político corrupto seja destituído imediatamente de suas funções se chegar ao ponto em que se encontra Arruda.
Quanto mais se aguardar, como quer o presidente Lula, mais chances terá o governador de criar provas a seu favor, apagar as que são contrárias, chantagear ou raspar de vez o fundo do tacho. Não se pode mais aguardar CPIs ou conselhos de ética, pois estes já demonstraram a sua total incompetência e consequente inutilidade."
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 

"Em editorial de 4/12, a Folha colocou meu nome numa "Caixa de Pandora", de onde saem a todo instante os casos mais escabrosos de corrupção política. A tese do editorialista é a de que, sendo a desonestidade política universal, o tema da ética nos negócios públicos estaria ausente do debate eleitoral em 2010. Esta carta não é o lugar para discutir a tese, mas para registrar o protesto contra a utilização do meu nome para ilustrá-la.
O fato é que a Polícia Federal teria encontrado nos arquivos da empresa Camargo Corrêa o registro, em anotação apócrifa, de um aporte de U$ 15.786,00, em 1998, para minha campanha eleitoral. É fato, também, que tal contribuição não está registrada na minha prestação de contas, o que me leva a supor que a doação não existiu.
Que motivo teria eu para escamotear a contribuição -de certa forma módica, afinal- de uma empresa quando as de várias outras congêneres dela, até mais vultosas, foram devidamente registradas? A bem da verdade, não excluo a hipótese de uma omissão involuntária de minha parte, seja por esquecimento, seja por extravio de documento. Não me lembro, pois já se vão 11 anos.
Seria isso bastante para que a Folha, com o peso de seu editorial, desconsiderasse minha vida pública de quase 30 anos, sem uma denúncia sequer, seja no Parlamento, na imprensa ou na Justiça? Um mínimo de equilíbrio jornalístico recomenda minha exclusão dessa "Caixa de Pandora"."
ALOYSIO NUNES FERREIRA , secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"Com relação à carta do prezado Vicente Limongi Netto publicada ontem, esclareço: a Associação Brasileira de Imprensa, ABI, ocupa um território com fronteiras definidas, inclusive pelo seu estatuto. Caso se volte para áreas e problemas (que são muitos) do país atual, ela estará se descaracterizando -e se enfraquecendo. Sua obrigação maior é defender a liberdade de imprensa, o que faz há mais de um século."
RODOLFO KONDER , diretor da ABI em São Paulo (São Paulo, SP)

Sistema S
"A reportagem "MEC questiona oferta de vagas no Sistema S" (Dinheiro, 24/11) tem dois equívocos centrais: afirma que o Senai não está cumprindo o decreto nº 6.635, que alterou seu regimento, e apresenta indicador desconhecido por nós para tal finalidade.
Em 2009, a estimativa do Senai é destinar R$ 754 milhões para gratuidade, o que corresponde a 50% da receita líquida de contribuição geral, como prevê o novo regimento. O número de matrículas é uma consequência de compromisso orçamentário, e não de indicador usado para sua aferição. O próprio ministro Fernando Haddad reconheceu isso em afirmação à Folha.
Quanto ao fato de haver diferenças no número de vagas gratuitas entre os Estados, isso se explica pelas características das demandas industriais locais e a existência de patamares diversos no momento de partida do processo. Não impedirá o cumprimento da meta.
A matéria erra também ao comparar e inferir que os custos do Senai são maiores que os da rede técnica federal. No ano de 2008, o gasto médio por aluno da educação profissional técnica de nível médio dos Cefets, ETF e UTFPR foi de R$ 19.045 (metodologia da OCDE, utilizando os dados do Siafi e os dados de matrículas do Censo Escolar da Educação Básica do Inep/MEC).
No Senai, no mesmo período, o gasto médio por aluno foi de R$ 7.016."
JOSÉ MANUEL DE AGUIAR MARTINS , diretor-geral do Senai (Brasília, DF)

Resposta das jornalistas Claudia Rolli e Fátima Fernandes - A Folha não afirma que as entidades não estão cumprindo o acordo de gratuidade feito no ano passado. Os dados publicados na reportagem constam de relatório técnico feito pelo MEC e obtido pela Folha. Quanto ao custo de um aluno na rede técnica federal, a informação foi fornecida pelo MEC.

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