São Paulo, segunda-feira, 08 de janeiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Êxodo escolar
"A manchete da Folha de ontem ("Desinteresse afasta mais estudante que pressão de trabalhar') é uma das mais preocupantes para a educação brasileira. A leitura da matéria nos leva a preocupações ainda maiores por dois motivos. Por um lado, pelos depoimentos dos jovens que abandonam a escola. Seus motivos deveriam ser motivo de profunda reflexão por parte das autoridades. Por outro, as explicações são igualmente preocupantes. O mesmo jornal trouxe anúncios publicitários de concursos públicos: o salário inicial de delegado da Polícia Federal é dez vezes maior do que o salário do professor de quinta a oitava série do ensino fundamental do ensino oficial de São Paulo! Acho que aí já está grande parte das respostas de todas as questões levantadas na matéria."
NELIO BIZZO (São Paulo, SP)
 

"O comovente otimismo de Antônio Ermírio de Moraes em seu artigo de ontem na Folha (Opinião, pág. A2) esbarra na realidade apontada pelo jornal no mesmo dia. A alta taxa de abandono da escola mostra que a capacitação do nosso povo, tão lucidamente defendida pelo nosso colunista, esbarra no descompasso entre as necessidades do país e a estrutura das nossas instituições de ensino. A escola brasileira precisa ser urgentemente repensada, caso contrário, o nosso futuro não será tão bom como o proposto pelo articulista deste jornal."
JOSE ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Força Nacional
"Que bom que o responsável governador do Rio de Janeiro resolveu acionar a Força Nacional de Segurança, oferecida como tábua da salvação em São Paulo no ano passado, em pleno período eleitoral. Agora teremos a oportunidade de ver em ação esse importante dispositivo de segurança. Cariocas, fiquem tranqüilos! Certamente o Rio de Janeiro se verá livre da violência com mais essa ação do governo federal e sua espetacular "Força Nacional Tabajara", digo, Força Nacional de Segurança! Afinal, como o orçamento de segurança repassado aos Estados sofreu cortes significativos durante o atual governo, espera-se que ele tenha feito bom uso do dinheiro que sobrou em suas mãos."
CARLOS GUSTAVO POGGIO TEIXEIRA (São Paulo, SP)

Hino Nacional
"É impressionante como falta de cultura acaba culminando em falta de patriotismo. Esse sr. Márcio Fonseca ("Painel do Leitor", 7/1) é um exemplo disso. Se ele não entende a letra do Hino Nacional, a falha na verdade está em sua educação. É verdade que não se aplica mais tempo nesse estudo hoje em dia, mas isso não é motivo para querer mudar a letra por ter sido composta há muito tempo. Assim, daqui a pouco precisaríamos reformar as pirâmides do Egito ou, quem sabe, transcrever alguns clássicos em linguagem chula de rua, "desensinando" a juventude."
KARIN CHRISTINE PIATEK SULIMAN GRUDZINSKI , (Bertioga, SP)

 

"Concordo com o leitor Márcio Fonseca sobre a cretinice que será a obrigatoriedade de cantar o Hino Nacional nos estádios. E mais ainda quanto à letra de Osório Duque Estrada, incorporada em 1922 pelo Congresso a uma marcha militar anterior a 1831 (foi utilizada diversas vezes, do Império à República, por um marqueteiro de hinos de formação austríaca). A marcha que se convencionou chamar de Hino Nacional é uma bela música em estilo vienense. Mas a letra, ah, a letra... é de um ridículo atroz, uma baboseira infeliz que merece ser traduzida para o português. Quem vai se atrever a mudar a letra? Ficaremos reféns daquela cretinice eternamente, até mesmo nos estádios, onde a massa ignara vai ficar fazendo mímica com a mão no peito? Salve (ou salvem) o país do futebol."
HENRIQUE AUTRAN DOURADO (São Paulo, SP)

Combate à pobreza
"Parabenizo a jornalista Marta Salomon pela reportagem "Bolsa Família é ineficaz em capitais, admite governo" (Brasil, pág. A11, 7/ 1). Pela complexidade de uma metrópole como São Paulo, a diminuição da pobreza deve-se a inúmeras ações. Entre elas, o programa Ação Família -viver em comunidade, da Prefeitura de São Paulo, que articula as iniciativas e as canaliza para as famílias mais vulneráveis. Avançamos para além da transferência de renda e elegemos o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, da Fundação Seade/ 2004, como indicador das nossas políticas. Em 2006, o Ação Família atendeu, de forma intersetorial, 30 mil famílias, e dobrará essa meta em 2007. Até 2008, a meta é beneficiar 337 mil famílias. Premiado pelo governo federal como Prática Inovadora do Bolsa Família em 2006, o Ação Família privilegiou a focalização territorial e socioeconômica, chegando de fato aos mais vulneráveis. Acreditamos que ações integradas, de mobilização e de parcerias interferem de forma efetiva na diminuição da pobreza. São Paulo caminha nessa direção."
FLORIANO PESARO , secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)

Segundo mandato
"Quero parabenizar esta Folha pela publicação do artigo de autoria do economista Paulo Nogueira Batista Jr. com o título "Maldição do segundo mandato?" (Mais!, pág. 5, 7/1), pela sinceridade e pelo tom propositivo que empregou, que, pautando os desafios para o segundo mandato do presidente, indica o ponto de equilíbrio na adoção das políticas a serem implementadas doravante. No seu artigo, o autor demonstra um profundo compromisso com um futuro melhor para o país."
Paulo Teixeira deputado federal pelo PT-SP (São Paulo, SP)

"Lei do outdoor"
"Gostaria de parabenizar o prefeito de São Paulo por estar enfrentando os grandes interesses econômicos por trás das propagandas irregulares que poluem e enfeiam esta capital. Tem me causado um grande prazer ver os trabalhadores retirando os enormes outdoors da cidade. Siga em frente, prefeito!"
ELISEU ROSENDO NUÑEZ (São Paulo, SP)

 

"Por ser um ilustre desconhecido, o atual prefeito de São Paulo criou a atabalhoada lei do outdoor, prejudicando milhares de honestos trabalhadores. Seu único objetivo é estar na mídia. Observem que ele sempre acompanha a retirada dos cartazes. São Paulo não merecia ser entregue de bandeja a uma pessoa tão inexperiente."
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)

Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Cosette Alves e João Sayad, secretário estadual de Cultura (São Paulo, SP); Pedro Atilio Cesarino, Publicidade Archote Ltda. (São Paulo, SP); Aires F. Barreto (São Paulo, SP); Roberto Fakhoury (São Paulo, SP); Robert de Sá Pereira (Rio de Janeiro, RJ); Marisa Ferreira Corrêa (São Paulo, SP); AmBev - Cia. de Bebidas das Américas (São Paulo, SP); Andreoli ML&S (São Paulo, SP).

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