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PAINEL DO LEITOR
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Êxodo escolar
"A manchete da Folha de ontem
("Desinteresse afasta mais estudante que pressão de trabalhar') é uma
das mais preocupantes para a educação brasileira. A leitura da matéria nos leva a preocupações ainda
maiores por dois motivos. Por um
lado, pelos depoimentos dos jovens
que abandonam a escola. Seus motivos deveriam ser motivo de profunda reflexão por parte das autoridades. Por outro, as explicações são
igualmente preocupantes.
O mesmo jornal trouxe anúncios
publicitários de concursos públicos: o salário inicial de delegado da
Polícia Federal é dez vezes maior
do que o salário do professor de
quinta a oitava série do ensino fundamental do ensino oficial de São
Paulo! Acho que aí já está grande
parte das respostas de todas as
questões levantadas na matéria."
NELIO BIZZO (São Paulo, SP)
"O comovente otimismo de Antônio Ermírio de Moraes em seu artigo de ontem na Folha (Opinião,
pág. A2) esbarra na realidade apontada pelo jornal no mesmo dia. A alta taxa de abandono da escola mostra que a capacitação do nosso povo, tão lucidamente defendida pelo
nosso colunista, esbarra no descompasso entre as necessidades do
país e a estrutura das nossas instituições de ensino.
A escola brasileira precisa ser urgentemente repensada, caso contrário, o nosso futuro não será tão
bom como o proposto pelo articulista deste jornal."
JOSE ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
Força Nacional
"Que bom que o responsável governador do Rio de Janeiro resolveu acionar a Força Nacional de Segurança, oferecida como tábua da
salvação em São Paulo no ano passado, em pleno período eleitoral.
Agora teremos a oportunidade de
ver em ação esse importante dispositivo de segurança.
Cariocas, fiquem tranqüilos! Certamente o Rio de Janeiro se verá livre da violência com mais essa ação
do governo federal e sua espetacular "Força Nacional Tabajara", digo,
Força Nacional de Segurança! Afinal, como o orçamento de segurança repassado aos Estados sofreu cortes significativos durante o atual
governo, espera-se que ele tenha
feito bom uso do dinheiro que sobrou em suas mãos."
CARLOS GUSTAVO POGGIO TEIXEIRA (São Paulo, SP)
Hino Nacional
"É impressionante como falta de
cultura acaba culminando em falta
de patriotismo. Esse sr. Márcio
Fonseca ("Painel do Leitor", 7/1) é
um exemplo disso. Se ele não entende a letra do Hino Nacional, a falha na verdade está em sua educação. É verdade que não se aplica
mais tempo nesse estudo hoje em
dia, mas isso não é motivo para querer mudar a letra por ter sido composta há muito tempo.
Assim, daqui a pouco precisaríamos reformar as pirâmides do Egito
ou, quem sabe, transcrever alguns
clássicos em linguagem chula de
rua, "desensinando" a juventude."
KARIN CHRISTINE PIATEK SULIMAN GRUDZINSKI ,
(Bertioga, SP)
"Concordo com o leitor Márcio
Fonseca sobre a cretinice que será a
obrigatoriedade de cantar o Hino
Nacional nos estádios. E mais ainda
quanto à letra de Osório Duque Estrada, incorporada em 1922 pelo
Congresso a uma marcha militar
anterior a 1831 (foi utilizada diversas vezes, do Império à República,
por um marqueteiro de hinos de
formação austríaca). A marcha que
se convencionou chamar de Hino
Nacional é uma bela música em estilo vienense. Mas a letra, ah, a letra... é de um ridículo atroz, uma baboseira infeliz que merece ser traduzida para o português. Quem vai
se atrever a mudar a letra? Ficaremos reféns daquela cretinice eternamente, até mesmo nos estádios,
onde a massa ignara vai ficar fazendo mímica com a mão no peito? Salve (ou salvem) o país do futebol."
HENRIQUE AUTRAN DOURADO (São Paulo, SP)
Combate à pobreza
"Parabenizo a jornalista Marta
Salomon pela reportagem "Bolsa
Família é ineficaz em capitais, admite governo" (Brasil, pág. A11, 7/
1). Pela complexidade de uma metrópole como São Paulo, a diminuição da pobreza deve-se a inúmeras
ações. Entre elas, o programa Ação
Família -viver em comunidade, da
Prefeitura de São Paulo, que articula as iniciativas e as canaliza para as
famílias mais vulneráveis. Avançamos para além da transferência de
renda e elegemos o Índice Paulista
de Vulnerabilidade Social, da Fundação Seade/ 2004, como indicador das nossas políticas.
Em 2006, o Ação Família atendeu, de forma intersetorial, 30 mil
famílias, e dobrará essa meta em
2007. Até 2008, a meta é beneficiar
337 mil famílias. Premiado pelo governo federal como Prática Inovadora do Bolsa Família em 2006, o
Ação Família privilegiou a focalização territorial e socioeconômica,
chegando de fato aos mais vulneráveis. Acreditamos que ações integradas, de mobilização e de parcerias interferem de forma efetiva na
diminuição da pobreza. São Paulo
caminha nessa direção."
FLORIANO PESARO , secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)
Segundo mandato
"Quero parabenizar esta Folha
pela publicação do artigo de autoria
do economista Paulo Nogueira Batista Jr. com o título "Maldição do
segundo mandato?" (Mais!, pág. 5,
7/1), pela sinceridade e pelo tom
propositivo que empregou, que,
pautando os desafios para o segundo mandato do presidente, indica o
ponto de equilíbrio na adoção das
políticas a serem implementadas
doravante. No seu artigo, o autor
demonstra um profundo compromisso com um futuro melhor para
o país."
Paulo Teixeira deputado federal pelo PT-SP (São
Paulo, SP)
"Lei do outdoor"
"Gostaria de parabenizar o prefeito de São Paulo por estar enfrentando os grandes interesses econômicos por trás das propagandas irregulares que poluem e enfeiam esta capital. Tem me causado um
grande prazer ver os trabalhadores
retirando os enormes outdoors da
cidade. Siga em frente, prefeito!"
ELISEU ROSENDO NUÑEZ (São Paulo, SP)
"Por ser um ilustre desconhecido, o atual prefeito de São Paulo
criou a atabalhoada lei do outdoor,
prejudicando milhares de honestos
trabalhadores. Seu único objetivo é
estar na mídia. Observem que ele
sempre acompanha a retirada dos
cartazes. São Paulo não merecia ser
entregue de bandeja a uma pessoa
tão inexperiente."
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)
Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Cosette Alves e João Sayad, secretário estadual de Cultura (São
Paulo, SP); Pedro Atilio Cesarino,
Publicidade Archote Ltda. (São
Paulo, SP); Aires F. Barreto (São
Paulo, SP); Roberto Fakhoury
(São Paulo, SP); Robert de Sá Pereira (Rio de Janeiro, RJ); Marisa
Ferreira Corrêa (São Paulo, SP);
AmBev - Cia. de Bebidas das
Américas (São Paulo, SP); Andreoli ML&S (São Paulo, SP).
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