São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Israel x palestinos
"Todos estamos vendo e sentindo os horrores da guerra entre israelenses e palestinos, e parece que a Folha contratou o editor do antigo "Notícias Populares" para fazer a Primeira Página.
O jornal poderia poupar-nos de ver o sofrimento, deixando de publicar a foto tão chocante da edição de ontem.
E, para completar, ainda coloca uma imagem de três crianças brasileiras chorando desesperadas. Para que tudo isso?"
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

 

"Abominável a Primeira Página da Folha de ontem.
Abominável a atitude de Israel, sem dúvida nenhuma. Mas um jornal que entra na casa de seus leitores não precisa apelar para o sentimentalismo, expondo crianças e adultos desse modo.
Eu não gostaria de ver a foto de minha filha morta, por qualquer que fosse o motivo, na capa de um jornal de um país que nem conheço -nem em meu próprio país.
Expor assim o sofrimento alheio resolve o problema de alguém? Em que pensam os editores da Folha?
Em ajudar aquele povo ou em vender mais jornal?"
GILDA POMPÉIA (Cotia, SP)

 

"Fiquei abismada com a capa da Folha de ontem, que mostrou uma criança achada nos escombros de uma casa em Israel. A escolha foi de extremo mau gosto.
Aliás, nos últimos dias, com o intuito de chocar os brasileiros, o jornal tem explorado bastante as fotos de pessoas que estão sofrendo com essa guerra.
Por quê? Para vender mais? Pelo amor de Deus, o que irão publicar amanhã? Uma imagem de um corpo sem os membros?
Como posso deixar esse jornal em casa? Se nós, adultos, estamos incomodados e nos sentimos invadidos, o que se passa dentro da cabeça de uma criança ao ver essas imagens?"
PATRÍCIA MARA ARANTES (São Paulo, SP)

 

"Imagino que a Redação da Folha tenha amanhecido ontem sob uma enxurrada de e-mails altamente estarrecidos e contrários à veiculação da foto da menina achada sob escombros em Gaza.
Eu penso que a notícia tem de ser divulgada e, por que não dizer, "explorada" do modo como ela de fato acontece.
É preciso mostrar a realidade e trazer a verdade nua e crua de diversas maneiras, nem que isso desagrade a muitos e a torne uma notícia sensacionalista.
O jornal, na minha concepção, agiu de forma correta ao dar a ênfase e a importância necessárias ao caso. E, principalmente, ao conseguir chamar a atenção da opinião pública para que reflita sobre essa terrível e lamentável situação em Gaza."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

 

"A fotografia da menininha palestina morta pelos bombardeios israelenses em Gaza, na manchete da Folha de ontem, vale por mil palavras. Causou-me grande emoção, sobretudo de tristeza e de revolta.
O que se poderia dizer sobre tamanha infâmia, covardia e crueldade sem limites cometidas contra civis inocentes?"
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 

"Os ataques israelenses na faixa de Gaza criam uma situação embaraçosa para o presidente eleito dos EUA, pego de surpresa em momento político de transição.
Nenhuma causa, por mais legítima que seja, pode ser defendida pelo uso sistemático da força. O tempo está mostrando as terríveis consequências da decisão da ONU de criar um Estado judeu na Palestina.
Antes que a minoria beligerante acabe provocando um conflito de proporções mundiais, o Conselho de Segurança da ONU precisa agir com vigor e rapidez, enviando uma força de paz permanente para a zona de conflito, dando tempo para que a diplomacia encontre uma saída sustentável para a região."
MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

Deus em tudo
"O artigo "O caos e a beleza", de Rubem Alves (Cotidiano, 6/1), mostra uma certa superficialidade -não em relação ao profundo.
Enquanto não valorizarmos também o caos, o feio, o ruído, não conseguiremos ir além dos extremos. Continuaremos cometendo os mesmos crimes, como o de purificar raças.
O joio e o trigo cresceram juntos.
Ao ceifá-los, os dois estarão sem vida. O joio é cremado, e o trigo é jogado no intestino do homem. Vamos permitir a manifestação de Deus em tudo, senão não sairemos do mesmo lugar de sempre."
JOSÉ A. R. FIGUINHA (Valinhos, SP)

Pedágio
"Segundo balanço da concessionária Ecovias, 980 mil carros passaram pelo sistema Anchieta-Imigrantes entre o Natal e o Ano Novo no sentido litoral. Com o preço do pedágio em R$ 17, temos R$ 16,7 milhões, isso sem contar os pedágios de retorno à capital (Guarujá e Praia Grande).
Será que já não deu para pagar as obras da Imigrantes? A Ecovias mostra o que gasta, mas nunca o que arrecada."
SILVIO CARLOS RIBEIRO (São Paulo, SP)

Biblioteconomia
"A reportagem "Bibliotecário lida com gestão da informação" (Fovest, 30/12) expõe uma visão parcial sobre a área da biblioteconomia, visão que vem mostrando o papel do bibliotecário como o de um desbravador de novos espaços de trabalho. A realidade dos alunos e formandos deste curso não é bem como foi apresentada. Os postos de trabalho do informador (e não bibliotecário) ainda são os locais tradicionais da profissão, como bibliotecas e centros de documentação.
Os formandos que atuam em outros ambientes, muitas vezes o fizeram por iniciativa própria. O curso em si pouco trabalha a relação entre público e informação, pois discute mais questões técnicas da área. Um profissional generalista está em xeque na sociedade contemporânea."
LEONARDO ASSIS , aluno do quarto ano de biblioteconomia da ECA-USP (São Paulo, SP)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: José Mindlin, diretor-presidente da Sociedade de Cultura Artística (São Paulo, SP); Henry Maksoud, presidente do Maksoud Plaza (São Paulo, SP); Fernando de Arruda Botelho (São Paulo, SP); Vedacit Impermeabilizantes (São Paulo, SP).

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