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Maria da Penha
"Li com atenção o artigo da senadora Serys Slhessarenko ("O CPP e a
Lei Maria da Penha", ontem) e vi
que não foi abordado um dos problemas da referida lei. Na maioria
dos casos, o marido é o grande provedor da família, e sua prisão representará um marcado abalo no sustento dela. Há que procurar uma
maneira de punição que não abale a
estrutura financeira do lar."
JOUBERT TREFFIS (Rio de Janeiro, RJ)
Caças
"Brilhante e corajoso o artigo de
Eliane Cantanhêde de ontem
("Ranking or not ranking?'). Se toda
a imprensa tivesse a coragem e a lucidez dessa jornalista, o governo
pensaria melhor antes de tomar
suas decisões "politicas"."
FELIPE AQUINO (São Paulo, SP)
"Sugiro ao deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP), cujo comentário sobre a compra dos caças estava
ontem na seção "Frases", que leia à
mesma página a coluna de Eliane
Cantanhêde. Ou será que este país
não tem outra prioridade e tem tanto dinheiro sobrando?"
CLAUDIO JAGER (São Paulo, SP)
Universidade
"No artigo "Universidade do século 21" (6/1), os professores Adalberto Fazzio e Sidney Jard da Silva
abordaram com propriedade o dilema existente nas universidades públicas referente ao tripé ensino-pesquisa-extensão.
Atualmente, as diversas avaliações a que são submetidas essas
universidades têm como ponto
mais importante a pesquisa (ligada
à pós-graduação), com pouca valorização do ensino de graduação e da
extensão. Isso também se vê quanto
aos requisitos para ascensão nos
planos de carreira do docente.
Como o professor Peter Schulz
comentou ontem nesta seção, é salutar uma revisão no status desse
tripé que norteia a ação das universidades públicas paulistas. Faz-se
necessária uma maior valorização
do ensino, principalmente de graduação, e da extensão.
E os resultados obtidos nas diversas pesquisas devem ter como aplicação a própria extensão, com o retorno para a sociedade de todo o investimento realizado."
PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS e ADRIANA POLACHINI DO VALLE , docentes do Departamento de
Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp (Botucatu, SP)
Casoy
"Escrevo tomado pela indignação
quanto ao comportamento do apresentador e jornalista Boris Casoy.
Sou gari e vereador na Câmara
Municipal de Goiânia e tinha o
maior apreço pelo trabalho da estrela do "Jornal da Band", mas revejo a minha posição.
Ao nomear de "merda" a singela e
doce manifestação de feliz ano novo
de dois humildes garis, o jornalista
se revelou uma aberração humana,
um ser tomado pela covardia. No ar,
em outro programa, as desculpas de
Boris foram secas e técnicas. Perduram seu moralismo e indignação
com as mazelas do Brasil, quando
sabemos ser ele detentor de duas
caras.
É preciso dizer a este senhor que
o Estado democrático de Direito,
longe da época em que certas pessoas delatavam comunistas, garante o princípio da legalidade. E a lei
não diz que uma espécie de trabalho é melhor do que a outra, apesar
do comentarista da Band pensar diferente. A lei, ao contrário, garante
direito a um processo por indenização. Afinal, os dois garis, humilhados ao vivo em um jornal de rede
nacional, tiveram o patrimônio moral danificado.
Milhares de pessoas já visitaram
esses vídeos no YouTube e demais
sites de divulgação e hoje marcam
em suas memórias a torpeza de Boris e os olhos miúdos daqueles garis
trabalhadores. Acredito que seja
tempo de mudança.
Em Houston, foi eleita uma prefeita homossexual. No Brasil, um
negro chegou à Suprema Corte. E
um presidente brasileiro saiu das
fábricas. Portanto, é possível mudar. Mude, Boris!"
GARI NEGRO JOBS , gari e vereador (PSL) em Goiânia (Goiânia, GO)
BNDES
"A reportagem "Lucro de braço do
BNDES cai com mau resultado em
ações" (Dinheiro, 2/1) induz o leitor a ter uma percepção equivocada
sobre a atuação do banco. O que foi
qualificado como "mau resultado",
na verdade, é fruto de uma gestão
bem-sucedida da carteira da
BNDESPar.
O banco decidiu interromper as
vendas de ações em meio à crise de
2009, em um momento desfavorável de mercado, evitando que quedas nos preços dos ativos se transformassem em perdas definitivas.
A decisão reforça a prudência e a visão de longo prazo que fazem parte
da gestão do portfólio de ações do
BNDES. A estratégia resultou em
uma valorização de 72% da carteira
de ações da BNDESPar entre dezembro de 2008 e setembro de
2009.
Além disso, no tocante à LLX, a
reportagem faz uma análise parcial
da operação de recompra das ações
pertencentes ao banco por parte da
empresa, dando a entender que
houve vantagem desproporcional
em favor da companhia.
O fato é que, considerada a cotação da ação da LLX no último dia 4
(R$ 9,97/ação), o rendimento potencial é de 241% em um período de
cerca de nove meses, o que significa
uma rentabilidade excepcional.
Finalmente, os recursos para o
orçamento de 2010, no valor estimado em R$ 126 bilhões, diferentemente do que sugere a reportagem,
já estão assegurados."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Marly e José Sarney, senador pelo PMDB-AP (Brasília, DF); Luiz
Flávio Borges D'Urso, presidente
do Conselho Secional da Ordem
dos Advogados do Brasil -seção de
São Paulo (São Paulo, SP); Belarmino Fernandez Iglesias Filho e
Ana Lucia Iglesias, restaurante
Rubaiyat (São Paulo, SP); João Pedro Flecha de Lima, Huawei do
Brasil Telecomunicações Ltda.
(São Paulo, SP); Roberto Smith,
presidente do Banco do Nordeste
do Brasil (Fortaleza, CE); Banco
BBM (Rio de Janeiro, RJ); Valéria
Baraccat, presidente do Instituto
Arte de Viver Bem (São Paulo, SP);
Editora Alto Astral (São Paulo,
SP); Gê Assessoria e Consultoria
(São Paulo, SP).
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