São Paulo, sexta-feira, 08 de janeiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Maria da Penha
"Li com atenção o artigo da senadora Serys Slhessarenko ("O CPP e a Lei Maria da Penha", ontem) e vi que não foi abordado um dos problemas da referida lei. Na maioria dos casos, o marido é o grande provedor da família, e sua prisão representará um marcado abalo no sustento dela. Há que procurar uma maneira de punição que não abale a estrutura financeira do lar."
JOUBERT TREFFIS (Rio de Janeiro, RJ)

Caças
"Brilhante e corajoso o artigo de Eliane Cantanhêde de ontem ("Ranking or not ranking?'). Se toda a imprensa tivesse a coragem e a lucidez dessa jornalista, o governo pensaria melhor antes de tomar suas decisões "politicas"."
FELIPE AQUINO (São Paulo, SP)

 

"Sugiro ao deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), cujo comentário sobre a compra dos caças estava ontem na seção "Frases", que leia à mesma página a coluna de Eliane Cantanhêde. Ou será que este país não tem outra prioridade e tem tanto dinheiro sobrando?"
CLAUDIO JAGER (São Paulo, SP)

Universidade
"No artigo "Universidade do século 21" (6/1), os professores Adalberto Fazzio e Sidney Jard da Silva abordaram com propriedade o dilema existente nas universidades públicas referente ao tripé ensino-pesquisa-extensão.
Atualmente, as diversas avaliações a que são submetidas essas universidades têm como ponto mais importante a pesquisa (ligada à pós-graduação), com pouca valorização do ensino de graduação e da extensão. Isso também se vê quanto aos requisitos para ascensão nos planos de carreira do docente.
Como o professor Peter Schulz comentou ontem nesta seção, é salutar uma revisão no status desse tripé que norteia a ação das universidades públicas paulistas. Faz-se necessária uma maior valorização do ensino, principalmente de graduação, e da extensão.
E os resultados obtidos nas diversas pesquisas devem ter como aplicação a própria extensão, com o retorno para a sociedade de todo o investimento realizado."
PAULO JOSÉ FORTES VILLAS BOAS e ADRIANA POLACHINI DO VALLE , docentes do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp (Botucatu, SP)

Casoy
"Escrevo tomado pela indignação quanto ao comportamento do apresentador e jornalista Boris Casoy. Sou gari e vereador na Câmara Municipal de Goiânia e tinha o maior apreço pelo trabalho da estrela do "Jornal da Band", mas revejo a minha posição.
Ao nomear de "merda" a singela e doce manifestação de feliz ano novo de dois humildes garis, o jornalista se revelou uma aberração humana, um ser tomado pela covardia. No ar, em outro programa, as desculpas de Boris foram secas e técnicas. Perduram seu moralismo e indignação com as mazelas do Brasil, quando sabemos ser ele detentor de duas caras.
É preciso dizer a este senhor que o Estado democrático de Direito, longe da época em que certas pessoas delatavam comunistas, garante o princípio da legalidade. E a lei não diz que uma espécie de trabalho é melhor do que a outra, apesar do comentarista da Band pensar diferente. A lei, ao contrário, garante direito a um processo por indenização. Afinal, os dois garis, humilhados ao vivo em um jornal de rede nacional, tiveram o patrimônio moral danificado.
Milhares de pessoas já visitaram esses vídeos no YouTube e demais sites de divulgação e hoje marcam em suas memórias a torpeza de Boris e os olhos miúdos daqueles garis trabalhadores. Acredito que seja tempo de mudança.
Em Houston, foi eleita uma prefeita homossexual. No Brasil, um negro chegou à Suprema Corte. E um presidente brasileiro saiu das fábricas. Portanto, é possível mudar. Mude, Boris!"
GARI NEGRO JOBS , gari e vereador (PSL) em Goiânia (Goiânia, GO)

BNDES
"A reportagem "Lucro de braço do BNDES cai com mau resultado em ações" (Dinheiro, 2/1) induz o leitor a ter uma percepção equivocada sobre a atuação do banco. O que foi qualificado como "mau resultado", na verdade, é fruto de uma gestão bem-sucedida da carteira da BNDESPar.
O banco decidiu interromper as vendas de ações em meio à crise de 2009, em um momento desfavorável de mercado, evitando que quedas nos preços dos ativos se transformassem em perdas definitivas.
A decisão reforça a prudência e a visão de longo prazo que fazem parte da gestão do portfólio de ações do BNDES. A estratégia resultou em uma valorização de 72% da carteira de ações da BNDESPar entre dezembro de 2008 e setembro de 2009.
Além disso, no tocante à LLX, a reportagem faz uma análise parcial da operação de recompra das ações pertencentes ao banco por parte da empresa, dando a entender que houve vantagem desproporcional em favor da companhia.
O fato é que, considerada a cotação da ação da LLX no último dia 4 (R$ 9,97/ação), o rendimento potencial é de 241% em um período de cerca de nove meses, o que significa uma rentabilidade excepcional.
Finalmente, os recursos para o orçamento de 2010, no valor estimado em R$ 126 bilhões, diferentemente do que sugere a reportagem, já estão assegurados."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Marly e José Sarney, senador pelo PMDB-AP (Brasília, DF); Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente do Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil -seção de São Paulo (São Paulo, SP); Belarmino Fernandez Iglesias Filho e Ana Lucia Iglesias, restaurante Rubaiyat (São Paulo, SP); João Pedro Flecha de Lima, Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda. (São Paulo, SP); Roberto Smith, presidente do Banco do Nordeste do Brasil (Fortaleza, CE); Banco BBM (Rio de Janeiro, RJ); Valéria Baraccat, presidente do Instituto Arte de Viver Bem (São Paulo, SP); Editora Alto Astral (São Paulo, SP); Gê Assessoria e Consultoria (São Paulo, SP).

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