São Paulo, sábado, 08 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Inclusão
Os aposentados serão incluídos no "PAC da miséria"?
GILBERTO M. COSTA FILHO (Santos, SP)

Defasagem no IR
Parabenizo a Folha pelo texto "Defasagem na tabela do IR passa de 70%" (Mercado, 6/1), redigida de forma didática e esclarecedora.
Corrigir a tabela do IR é uma maneira, ainda que pouco representativa, de reduzir a injustiça tributária.
Temos um sistema tributário regressivo e injusto, em que 75% da carga tributária recai sobre o consumo e a mão de obra. Essa injustiça não será corrigida se não houver ampla mobilização dos trabalhadores, que sustentam tal carga e não têm praticamente nenhum retorno em serviços.
LINDOLFO FERNANDES DE CASTRO , auditor fiscal e presidente do Sindifisco-MG (Belo Horizonte, MG)

Lula, o mito
Infelizmente, Lula não aproveitou sua formidável aceitação popular para promover reformas e medidas que realmente ajudariam a tornar o Brasil um país mais moderno e competitivo.
Evitou patrocinar projetos impopulares nas áreas política, tributária, previdenciária, fiscal e trabalhista.
Assistimos, em seu governo, à manutenção das políticas econômica e monetária herdadas do governo anterior, ao incremento do Bolsa Família e ao reajuste do salário mínimo, não havendo, contudo, investimentos na modernização de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias e na geração de energia.
Lula interpretou mesmo as mais leves críticas como preconceito. Quem sabe agora, com Dilma, teremos uma verdadeira estadista conduzindo os destinos do país.
APARICIO BERNARDO CALDERARO JÚNIOR (Maringá, PR)

Irã
No artigo "Para compreender melhor o Irã" (5/1), a jornalista Márcia Camargos desnuda o interesse da mídia ocidental nos direitos humanos dos iranianos: forjar na opinião pública mundial condições para que se faça no Irã o que foi feito no Iraque.
Já que perguntar não ofende: onde estão as poderosas armas químicas de Saddam?
EDEMAR AFONSO GONÇALVES (Jaru, RO)

 

Totalmente equivocado o raciocínio da doutora Márcia Camargos, na medida em que o fato Sakineh e a mídia em torno desse fato vêm justamente como um marco histórico para a necessidade de mudança nas condenações impostas pelo governo iraniano, há décadas reclamadas pelo povo iraniano. Se há pressão internacional, é porque antes houve manifestação popular.
DÉBORA GIOVANA BORGES DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

Ditadura
Qual foi o crime do general Elito Siqueira? Expressar pensamentos é proibido pela democracia? Na luta armada, há meio século, morreram apenas guerrilheiros? Será que querem ainda mais indenizações? A anistia foi para os dois lados, tanto é que uma ex-guerrilheira hoje é nossa presidente -e eu votei nela.
KLEBER DE SANTANA SALES (General Salgado, SP)

 

Desde o fim do regime ditatorial no Brasil, a desgraça do pragmatismo cínico, expressa na necessidade da chamada reforma política, tem sido acompanhada pela covardia de civis e militares no que diz respeito à apuração e punição de crimes cometidos por indivíduos e grupos que, se apropriando das instituições do Estado ou vinculando-as a aparelhos repressivos ilegais, assassinaram inúmeros cidadãos brasileiros. Só a sociedade civil organizada pode alcançar a verdade -punindo ditadores e torturadores- e conquistar a democratização efetiva das instituições políticas.
Se deixarmos temas tão decisivos exclusivamente nas mãos de desembargadores, congressistas e governantes, continuaremos a suportar a ofensa cotidiana representada por partidos fisiológicos e assassinos sem-vergonha. Que os historiadores se mobilizem em peso, pois a busca da verdade é dever de seu ofício.
MARCO ANTONIO SILVEIRA , professor-adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto (Belo Horizonte, MG)

Belas Artes
É lamentável a falta de sensibilidade do empresário Flávio Maluf, quando, mesmo após acordado o patrocínio para a continuidade do funcionamento do cine Belas Artes, pede a devolução do imóvel, fechando as portas de um dos últimos cinemas de arte de São Paulo (Ilustrada, 6/1).
Em outros países, os empresários se esforçam para associar sua imagem à cultura, ao contrário daqui, onde a maioria só visa o lucro imediato.
OTTO SILVEIRA (São Paulo, SP)

Câmara
Seguem alguns esclarecimentos sobre o texto "Acusados assumem mandato-tampão nas férias da Câmara" (Poder, 5/1).
1) É falso dizer que 45 suplentes tomarão posse. Até quarta-feira (dia 5), 34 deputados se afastaram e 29 assumiram os mandatos.
Nem todas as vagas podem ser preenchidas.
2) Os suplentes não cumprem "mandato-tampão", já que 12 haviam exercido o mandato nesta legislatura.
3) Está errado o cálculo de R$ 5 milhões com a posse dos suplentes. O número de afastados é menor, os subsídios são proporcionais ao tempo de exercício e, no recesso parlamentar, os gastos com os gabinetes são significativamente inferiores.
4) Mesmo sem votações, os deputados podem apresentar propostas, fiscalizar o Executivo e desempenhar seu papel de representantes da sociedade.
FRANCISCO BRANDÃO , assessor de imprensa da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS RANIER BRAGON E MARIA CLARA CABRAL - A previsão de 45 suplências é da Câmara. Até ontem, foram 40 vagas abertas e 35 posses. Mesmo que alguns poucos tenham exercido o mandato em algum momento, atualmente todos eram suplentes e vão cumprir um "mandato-tampão". Sobre o cálculo médio de gasto, também o reafirmamos. Há suplentes que assumiram em dezembro. Além disso, o valor não inclui despesas com eventuais ressarcimentos médicos, publicações e outros.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Indio da Costa, deputado federal pelo DEM-RJ (Brasília, DF); Antonio Salim Curiati, deputado estadual pelo PP (São Paulo, SP); Ronilson de Souza Luiz, capitão da PM (São Paulo, SP); Luiza Borges, representante de turismo da Áustria (São Paulo, SP); Germano Augusto e Leonilda Legnini (São Paulo, SP); Herbert Braz (Santos, SP); Adilson Sanchez (São Paulo, SP); Switzerland Tourism (São Paulo, SP); Auditório Ibirapuera (São Paulo, SP); Brooklin Design (São Paulo, SP); TV USP (Bauru, SP); Ralcoh Comunicação (São Paulo, SP).

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