São Paulo, sábado, 08 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Unibanco
"A reportagem "Unibanco dá R$ 30 mil para festa de servidor da Receita" relatou que "o apoio causou polêmica entre auditores fiscais, que questionam o fato de uma instituição, que é fiscalizada pela Receita Federal, ajudar financeiramente um evento desses servidores.
Lamentamos se de alguma forma esses auditores se sentiram constrangidos. A intenção era meramente a de estreitar o relacionamento comercial desses clientes com o banco, algo praticado freqüentemente na relação com outros clientes, de todo tipo de empresa ou de entidades de classe, que solicitam suporte para suas ações, em vez de receberem promoções ou brindes de fim de ano.
Estamos certos de que foi esse o único interesse que moveu os funcionários da Receita que nos procuraram para pedir o apoio, mas entendemos que, ainda que todos os limites legais tenham sido observados e que a intenção de ambas as partes fosse de boa índole, é preciso ter bom senso e avaliar eventuais conflitos de interesse.
Para isso, é preciso aprimorar constantemente os mecanismos de controle que usamos internamente. Mas, se ainda assim algo nos escapar, sempre aceitaremos de bom grado a crítica externa, ainda que nos doa ver o nome de nossa instituição colocado de maneira desfavorável."
MARCOS CAETANO, diretor de Comunicação e Sustentabilidade do Unibanco (São Paulo, SP)

Agricultura
"Em relação ao texto "Defesa e área econômica lideram saques de "contas tipo B" no governo em 2007" (Brasil, 4/3), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarece que estão equivocadas as informações de que este ministério teria gastado R$ 8 milhões provenientes de "contas tipo B" no ano de 2007.
Desde 2004, as "contas tipo B" não são usadas no ministério."
LAILA MUNIZ, coordenadora da assessoria de imprensa do Mapa (Brasília, DF)

Resposta dos repórteres Fábio Zanini e Maria Clara Cabral -: Especialistas em Siafi ouvidos pela Folha sustentam que o sistema orçamentário registra pagamentos feitos com contas do tipo B pela Agricultura em 2007. A Folha procurou o ministério, encaminhou as telas da planilha eletrônica e pediu as notas fiscais das despesas dos 1.894 servidores que aparecem nelas. A assessoria de imprensa disse que a lista traz funcionários que há anos não trabalham no ministério e outros que não fizeram gasto nenhum (nem contas B nem cartão corporativo), mas não quis identificá-los, não se dispôs a comentar por que o sistema eletrônico teria sido alimentado em 2007 com dados de funcionários inexistentes e disse que não poderá providenciar os recibos.

Força Sindical
"A Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) se solidariza com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e com o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, que são alvo de uma campanha de calúnias desencadeada pelos jornais "O Globo" e Folha.
O ministro tem se empenhado para restabelecer o equilíbrio nas relações de trabalho e salvaguardar os direitos dos trabalhadores, mantendo sempre as portas do seu gabinete abertas ao movimento sindical.
Seu ministério tem garantido inúmeros recordes na formalização do emprego e se destacado no combate ao trabalho escravo.
E, mesmo sendo de outra central sindical, externamos o nosso testemunho de que o deputado Paulo Pereira da Silva tem feito do seu mandato um instrumento de luta na defesa de todos os trabalhadores e de todo o movimento sindical."
ANTÔNIO NETO, presidente da CGTB (São Paulo, SP)

"Em nome da Executiva Estadual da Força Sindical de Rondônia, expresso nosso inconformismo com a campanha insidiosa da Folha contra a Força Sindical e o seu presidente, Paulo Pereira da Silva. Apesar de aparentemente centrada na Força Sindical, a Folha quer atingir todo o movimento dos trabalhadores e seus sindicatos, que, nos últimos tempos, têm alcançado importantes vitórias, como o aumento do salário mínimo, o veto à emenda 3, acordos e convenções coletivas com aumentos reais dos salários e mais garantias sociais aos trabalhadores."
ANTONIO ACÁCIO MORAES DO AMARAL (Porto Velho, RO)

"Graças a Deus que a nossa imprensa não se vende e atua em prol da verdade e da informação. Parece que virou moda atacar a imprensa com ações pulverizadas. Será que querem receber milhões ou silenciar a imprensa?
Estamos na era do conhecimento e da informação. É uma pena que as polpudas verbas nunca cheguem aos jovens que precisam de capacitação."
JOSE PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

"Tenho ciência de que a Força Sindical tem se esforçado para beneficiar e ajudar os trabalhadores.
Eu mesmo realizei um curso profissionalizante e um curso completo de informática totalmente gratuito, e mais, com direito a condução e a refeição. Infelizmente ninguém quer ajudar a fortalecer os projetos criados pela Força Sindical. Querem apenas atrapalhar o seu bom desempenho ou até mesmo extingui-los."
CLAUDIO SANT'ANA DE SOUZA (São Paulo, SP)

Telefônica
"Em relação à reportagem "Telefônica deu patrocínio a um evento do Procon" (Dinheiro, 5/3), cabe registrar que a Fundação Procon-SP não organizou nenhum evento com patrocínio privado. A reportagem não esclareceu que o 4º Encontro com Órgãos de Defesa do Consumidor foi realizado e organizado pela Telefônica, e que outros órgãos públicos e entidades privadas de defesa do consumidor compareceram à reunião de trabalho, que contou com palestras e debates e durou cerca de quatro horas.
Informo, ainda, que os dois funcionários da Fundação Procon-SP que estiveram no evento devolveram o brinde e não mais ocupam cargo em comissão. Foi instaurado processo administrativo para averiguar o ocorrido."
ROBERTO PFEIFFER, diretor-executivo da Fundação Procon-SP (São Paulo, SP)

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