São Paulo, terça-feira, 08 de março de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Estradas
Muito oportuna a reportagem sobre pedágios e as condições das estradas (Cotidiano, ontem).
Particularmente, a situação da Rodovia do Aço (BR-393), no Rio de Janeiro, é um escândalo, pois desde que o pedágio começou a ser cobrado, a não ser pelas praças, nada foi feito. E as condições são péssimas, como eram antes. É só passar por lá e ver!
NICOLA RANATO (Santos, SP)

 

Todas as vezes em que atribuímos à imprudência e às chuvas a causa para as mortes, nos afastamos da realidade e deixamos de avançar para encontrar soluções definitivas para o fenômeno.
A indústria automobilística brasileira produz carros cada vez mais potentes em números cada vez mais elevados. Ano após ano, o acesso ao bem torna-se mais fácil. E nosso transporte coletivo não melhora.
Mais veículos emplacados, mais indivíduos despreparados para dirigi-los em estradas cada vez mais movimentadas.
Nossas rodovias continuam as mesmas de 60 anos atrás. Elas foram construídas para atender um modelo de veículos que não existe mais. Quase todas têm pistas simples, sem proteção de concreto ou aço entre uma pista e outra. Com algumas exceções em São Paulo, o que divide a vida e a morte na maioria das estradas brasileiras são duas faixas de 15 cm de largura.
Esse modelo de rodovias permite colisões frontais. Poucas pessoas sabem, mas 83% das mortes em rodovias federais acontecem por tais colisões, que poderiam ser evitadas se as pistas fossem separadas ou possuíssem barreiras físicas entre elas.
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO, especialista em trânsito e assuntos urbanos da ONG SOS Rodovias Federais (Belo Horizonte, MG)

 

Neste período de Carnaval, basta abrir os jornais para nos deparar com aquela plêiade de celebridades -jogadores de futebol, atrizes, diretores de novela, jornalistas renomados- frequentando camarotes no Rio de Janeiro e em Salvador. Especialmente neste ano, chama a atenção que desfilem com camisas de cervejarias.
Curiosamente, na indigência cultural do Brasil de hoje, essas celebridades passam a ser, para milhões de brasileiros incautos, exemplos de comportamento. Alguém já reparou no número de jovens que sofre acidentes nas estradas por causa da bebida?
EDUARDO OYAKAWA (São Paulo, SP)

Educação
Quando os governos acertam, elogios, se erram, críticas. Como exemplo, a posição do secretário municipal Alexandre Schneider, que diz ser preciso dez anos para solucionar o problema das creches ("Entrevista da 2a", ontem).
Ora, as mães que trabalham deverão esperar dez anos? Absurdo, total desrespeito à população que tem pressa para a definição desse assunto e mais, sabe que, em dez anos, três novos prefeitos passarão e ninguém se comprometerá com o problema. Tão absurdo quanto esperar 40 anos para que o problema das enchentes seja solucionado. Estamos desamparados, com governantes que empurram com suas barrigas os grandes problemas da cidade.
E o secretário ainda diz que tem dúvidas se colocaria seu filho em uma escola municipal.
PEDRO FORTES (São Paulo, SP)

Corrupção
Onde estava o vídeo sobre o flagrante de recebimento de dinheiro ilícito, por Jaqueline Roriz, em 2006 (Poder, 5/3)? Afinal, após um ano e quatro meses da divulgação dos outros vídeos sobre a operação Caixa de Pandora, só agora aparece o vídeo da mais recente eleita deputada federal do "clã" da família Roriz?
Então, quem o estava ocultando e por quê? E quanto custou essa protelação investigatória? E, por último, quem deve ser responsabilizado por essa ocultação de provas da Justiça?
SYLVANA MACHADO RIBEIRO (Brasília, DF)

Serviços financeiros
Toda a razão para a advogada Maria Inês Dolci ("Cartão amarelo para serviços", Mercado, ontem). Acerta quando fala que o "CDC já tem o que é necessário para proteger os consumidores".
Pena que quando dos julgamentos das causas contra bancos, esse mesmo CDC (Código de Defesa do Consumidor) seja jogado para escanteio (para usar, também, a terminologia futebolística). Os juízes julgam as ações contra bancos como se fossem os filhos dos banqueiros ou eles mesmos.
LUIZ CELSO PARRA (Votuporanga, SP)

Felicidade
Sugiro que coloquem com urgência uma camisa de força no colunista Luiz Felipe Pondé por seu último artigo ("Deus me livre de ser feliz", Ilustrada, ontem). E também colocaria uma camisa de força bem apertada no Carnaval brasileiro com sua alegria forçada, fabricada.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Há 50 anos
Um dos motivos pelos quais assino a Folha é (era) a coluna "Há 50 anos", que eu lia regularmente. Com 62 anos de idade, os acontecimentos noticiados na coluna me voltavam à memória.
Abruptamente, a coluna passou a publicar acontecimentos de 90 anos atrás, que pouquíssima gente lúcida terá vivido. Sem ao menos solicitar a opinião do leitor.
ERASMO VALLADÃO A. E N. FRANÇA (São Paulo, SP)

Avaliação de filmes
Antigamente, a avaliação dos filmes, em São Paulo, era feita mediante consulta aos expectadores, na saída dos cinemas. Eu mesmo cheguei a ser consultado pela Folha, há anos, sobre o que achara de um filme. Hoje, não sei mais qual é o critério ou o método.
Se a avaliação é feita pelos críticos do jornal ou pelos expectadores, ambos devem estar loucos. "Bruna Surfistinha" é melhor que "Cisne Negro"!
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

Moacyr Scliar
Ah, o Moacyr...
Sinto-me à vontade para tratá-lo informalmente pois todas as semanas nos encontrávamos.
Imaginava que ele percebia o vislumbre do sorriso que me trazia aos lábios ao encerrar suas crônicas. Ele sempre me surpreendia.
MARIA IRENE DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Folha, 90
A Folha agradece as mensagens pelos 90 anos recebidas de Gustavo Ioschpe (São Paulo, SP), Luciano Amadio Filho, presidente da Apeop (Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas), Wladimir Gramacho, diretor do Instituto FSB Pesquisa (Brasília, DF), Luiz Alberto de Araújo Costa, presidente da Apemec (Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil do Estado de São Paulo), Caio Magri (São Paulo, SP), Gilberto Alvares Giusepone (São Paulo, SP), Pedro Eduardo Fortes, diretor-executivo da Dominguez & Saicali Confecções (São Paulo, SP), Thaís Parreira do Amaral (Mogi-Guaçu, SP), Therezinha de Jesus Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP), Luiz Eduardo Horta (Campinas, SP), Wander Cortezzi (São José do Rio Preto, SP) e Marcos Papa (Ribeirão Preto, SP).

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Adriana Jacob Carneiro: Origens do Dia Internacional da Mulher

Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.