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PAINEL DO LEITOR
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Chuvas
"O que os nossos líderes (sic) fingem ignorar é que a cidade do Rio
de Janeiro não tem plano habitacional desde o governo Negrão de
Lima, em 1965! Pasmem.
É fácil culpar os pobres que são
obrigados a residir em áreas de
risco.
"Parabéns" aos politiqueiros de
plantão (Paes, Cabral, Luiz Inácio
da Silva) pela atitude absolutamente hipócrita."
DANIEL WILLMER (Rio de Janeiro, RJ)
"Enquanto o prefeito de São Paulo oferece ajuda ao Rio de Janeiro,
afirmando que "a nossa equipe está
bem experiente" ("Rua no Jardim
Pantanal volta a alagar", Cotidiano,
ontem), os moradores do Jardim
Pantanal não podem contar com
essa "experiência" e são obrigados a
conviver, mais uma vez, com o descaso do nosso prefeito, tendo que
andar nas ruas imundas, com água
misturada ao esgoto.
Até quando?
FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY
(São Paulo, SP)
"Entristecidos, vemos as situações catastróficas vividas pelo Rio e
por outros municípios fluminenses
em consequência das chuvas.
Imagine se isso acontecesse no
período da Olimpíada de 2016? Mas
a minha maior preocupação é com
os munícipes de agora, que continuam pagando impostos e não têm
a menor estrutura."
MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)
"Vivemos num país tropical, onde as chuvas são mais do que previsíveis e esperadas.
Se compararmos a nossa situação
com a do Chile, que teve um terremoto violentíssimo, um fenômeno
nada corriqueiro, veremos que
aquele país se mostrou mais estruturado e mais preparado do que o
Brasil, que deixa a sua sorte com
"um homem lá de cima"."
BENTO DE BARROS NETO (São Paulo, SP)
Campanhas
"Fez-se total silêncio na manhã
de ontem quando os brasileiros leram o editorial "Chega de saudade"
(Opinião), como para ouvir João
Gilberto. O texto, como o compositor, foi superafiado. No tom certo
com os fatos e com a verdade.
É para ser guardado. É documento histórico."
PAULO TARSO J. SANTOS (Barretos, SP)
"No editorial "Chega de saudade",
a Folha diz que Dilma Rousseff "erra ao voltar-se para o passado". Mas,
em contradição explícita, conclui
que o governo Lula teve méritos
inegáveis, "muitos deles, é forçoso
reconhecer, nasceram de sementes
plantadas no passado".
Então, passados são assim: o da
Dilma irrita a Folha; o da Folha
agrada o Serra. Diante disso, seria
mais elegante que o jornal assumisse, editorialmente, seu apoio à candidatura de oposição."
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)
Papel
"Em nome das empresas de celulose e papel, cumprimento a Folha
pela iniciativa de utilizar, na produção do jornal, papel originado de
projetos certificados de manejo florestal ou de reciclagem ("Impressão
sustentável avança em jornais", Dinheiro, 27/3).
É gratificante acompanhar a adoção crescente pelos veículos de comunicação impressa de aspectos da
sustentabilidade do papel. A iniciativa responde aos anseios da sociedade, cada vez mais consciente a
respeito do papel dos indivíduos e
das organizações na preservação do
meio ambiente, e demonstra o
compromisso da Folha com o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.
Ressaltamos também a importância de divulgar aos leitores, com
clareza e transparência, informações sobre a impressão sustentável.
O Brasil é referência mundial
nessa área, e estamos empenhados
em mostrar esse diferencial aos
brasileiros."
HORACIO LAFER PIVA , presidente do conselho deliberativo da Bracelpa -Associação Brasileira de Celulose e Papel (São Paulo, SP)
Atuante e responsável
"Estou de pleno acordo com a
opinião defendida pelos autores do
artigo "A vingança de Maluf" ("Tendências/Debates", 6/4), porquanto
os dispositivos legais em vigor são
suficientes para responsabilizar os
membros do Ministério Público
que atuem em desconformidade
com a lei.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem agido com
firmeza na apuração de denúncias
de desmandos e desvios, do que é
exemplo recente a determinação
para que a Corregedoria do Ministério Público de Mato Grosso do Sul
instaure processo disciplinar contra seis promotores de Justiça que
apresentaram denúncias criminais
contra o ex-governador Zeca do PT.
À democracia interessa um
Ministério Público atuante e responsável."
NEWLEY A. S. AMARILLA , advogado
(Campo Grande, MS)
Golfinhos
"Em relação à reportagem "Golfinho famoso ofusca primos em risco"
(Ciência, 4/4), o oceanógrafo
Eduardo Secchi, da Universidade
Federal do Rio Grande (Furg), além
de demonstrar desconhecimento
sobre os projetos patrocinados pelo
programa Petrobras Ambiental,
falta com ética ao justificar a falta
de recursos para desenvolver seus
projetos, lamentando o sucesso de
outros projetos.
O Projeto Golfinho Rotador deseja que todas as ações de conservação tenham recursos abundantes
para se desenvolver, como os trabalhos de conservação da toninha.
O oceanógrafo também demonstra desconhecimento sobre a história da legislação de proteção à toninha, visto que fui eu o responsável
pela elaboração do texto da principal norma de proteção à toninha
que existe no Brasil -a instrução
normativa do Ibama nº 166, de 18
de julho de 2007, que define normas para a pescaria de emalhe, um
dos principais agentes da mortalidade de toninhas no Brasil.
Eu, sendo o analista ambiental do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responsável pela elaboração da "Lista de Mamíferos Aquáticos Ameaçada de
Extinção", só tenho que ficar feliz
com o sucesso do trabalho do Projeto Golfinho Rotador e do ICMBio,
que não fez com que a população de
golfinhos-rotadores diminuísse pela metade.
Isso é um grande ganho de um
projeto de conservação sério e
constante, que trabalha e consegue
que sua espécie alvo não corra risco
de extinção."
JOSÉ MARTINS DA SILVA JÚNIOR , Projeto Golfinho
Rotador (Fernando de Noronha, PE)
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