São Paulo, sexta-feira, 08 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Lista fechada
"Se até agora uma das esperanças do eleitor era procurar um candidato que, independentemente do partido a que pertence, aparentemente fosse honesto (pelo menos enquanto não provasse a maçã do poder), o que restará agora ao pobre eleitor brasileiro? Apenas escolher qual dos bandos se refestelará com as benesses do poder durante o seu mandato?"
ROBERT SCHOENAU (Blumenau, SC)

"Causa estranheza a Folha ter optado por uma cobertura tão unilateral da reforma política. O editorial "A lei dos descarados" (Opinião, ontem) trata a proposta dos congressistas como um verdadeiro descalabro, sem identificar nela nenhum aspecto positivo. Mas a proposta da lista fechada é uma opção que privilegia o voto ideológico em detrimento do apelo personalista de um sem-número de aventureiros. O sistema de lista fechada induz o eleitor a uma atitude mais reflexiva no momento do voto, pois as considerações a respeito do carisma dos candidatos ficam em segundo plano em prol da avaliação de projeto de nação propugnado por cada agremiação. E, sem o financiamento público de campanha, perpetua-se a lógica de grandes empresas, que regam com verbas as campanhas dos candidatos dispostos a legislar de acordo com os interesses de financiador. Ou alguém acha que banqueiros e empresários financiam campanhas sempre movidos pelo ideal democrático?"
LUIZ ENRIQUE VIEIRA, sociólogo (Osasco, SP)

"Parabéns à Folha pelo oportuno editorial "A lei dos descarados". E quero também, diante de tanto descaramento, propor uma abstinência total nas próximas eleições. Quem sabe assim poderemos dar a nossa resposta e deixar embaraçada juridicamente essa turma que diz não ligar para a opinião pública e que acha que, quanto mais a imprensa bate, mais eles se reelegem. Que a imprensa, por favor, continue fazendo o seu trabalho e que nós, eleitores, deixemos clara a nossa opinião."
JOÃO SIGNORELLI E SILVA (São Paulo, SP)

"Parece que a Folha lê o pensamento dos mortais comuns, como nós, ao fazer um editorial como "A lei dos descarados". Ontem, no papo da hora do almoço, era unanimidade, entre comerciantes, comerciários e outros trabalhadores, a ideia de que, se for para ser aprovado esse golpe de se votar em listas de candidatos, é melhor que se fechem a Câmara e o Senado. E entre essas pessoas que conversavam havia gente que participou da luta pelas eleições diretas. Parece que os deputados estão querendo ver o circo pegar fogo."
EDUARDO MARTINS (São Carlos, SP)

Sérgio Moraes
"O obscuro deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) deve mesmo se "lixar para a opinião pública". No seu sétimo mandato, das suas 26 proposições, 25% foram arquivadas e as demais dizem respeito a "quase nada para quase ninguém"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

"Os gaúchos deveriam tomar uma atitude diante das declarações do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), membro do Conselho de (anti) Ética da Câmara dos Deputados e relator do processo contra Edmar Moreira, o mineiro dono do castelo de R$ 25 milhões. Ao dizer que não adianta a imprensa criticá-lo, pois ele sempre se reelege, Moraes carimbou na alma dos gaúchos a marca de povo tolerante com a corrupção, com a imoralidade e com a falta de decoro e de respeito. O deputado chamou seus eleitores de idiotas. Torço para que os gaúchos façam valer a máxima de povo culto e deem uma surra nesse deputado picareta na próxima eleição."
FABRÍCIO ZAGO (Brasília, DF)

Congresso
"Vale a pena manter um parlamentar no poder quando o retorno à sociedade é insignificante em comparação ao seu alto custo? Tivessem as casas Legislativas natureza empresarial, seria muito fácil encontrar um bom número de "justas causas" para demiti-los."
MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

Leis
"Em relação ao artigo "Por uma Lei de Imprensa" ("Tendências/Debates", ontem), penso que seja inexorável a tendência de juristas, advogados e magistrados de todas as instâncias em Pindorama de defenderem mais e mais leis de todos os tipos. Isso se explica pela aderência permanente desses profissionais da lei à caatinga intrincada, caótica e totalitária das nossas tradições de hipercodificação romana. Enquanto isso, desde 2007, só 14 súmulas vinculantes foram institucionalizadas. Não seria difícil diagnosticar qual categoria profissional majoritariamente impede o crescimento acelerado, qualitativo e quantitativo da formalização dessas súmulas."
OLAVO CABRAL RAMOS FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

Poupança e juros
"O governo sempre procura fazer o mais difícil. Em vez de querer mudar as regras da caderneta de poupança, deveria pressionar os bancos para que diminuam as suas taxas de administração. Como contrapartida, o governo deveria diminuir a incidência do Imposto de Renda nessas aplicações financeiras. Isso seria bem menos traumático do que alterar as regras da poupança, que é uma aplicação tradicional e com muita credibilidade junto à maioria da população."
JOSÉ ANTONIO CASTRO (São Paulo, SP)

Educação
"Parabenizo a Folha pela publicação do caderno "Educação" (29/ 4), que trouxe o ranking das escolas de São Paulo de acordo com o resultado do Enem. E aproveito para manifestar a alegria da diretoria do Hospital Sírio-Libanês em razão da excelente colocação obtida pelo Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, de São José dos Campos, mantido pelo Instituto Embraer de Ensino e Pesquisa. Temos um grande orgulho de contribuir com esse resultado. Ao lado de instituições como a Fundação Getúlio Vargas e a própria Embraer, o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês vem oferecendo, desde meados do ano passado, formação na área de biomédicas aos alunos daquele colégio, contribuindo para o bom desempenho de centenas de jovens, agora e no futuro."
PAULO CHAPCHAP, superintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês (São Paulo, SP)

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