São Paulo, sexta-feira, 08 de maio de 2009 |
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"Causa estranheza a Folha ter
optado por uma cobertura tão unilateral da reforma política.
O editorial "A lei dos descarados"
(Opinião, ontem) trata a proposta
dos congressistas como um verdadeiro descalabro, sem identificar
nela nenhum aspecto positivo.
Mas a proposta da lista fechada é
uma opção que privilegia o voto
ideológico em detrimento do apelo
personalista de um sem-número de
aventureiros. O sistema de lista fechada induz o eleitor a uma atitude
mais reflexiva no momento do voto, pois as considerações a respeito
do carisma dos candidatos ficam
em segundo plano em prol da avaliação de projeto de nação propugnado por cada agremiação.
E, sem o financiamento público
de campanha, perpetua-se a lógica
de grandes empresas, que regam
com verbas as campanhas dos candidatos dispostos a legislar de acordo com os interesses de financiador. Ou alguém acha que banqueiros e empresários financiam campanhas sempre movidos pelo ideal
democrático?"
"Parabéns à Folha pelo oportuno
editorial "A lei dos descarados". E
quero também, diante de tanto descaramento, propor uma abstinência total nas próximas eleições.
Quem sabe assim poderemos dar
a nossa resposta e deixar embaraçada juridicamente essa turma que
diz não ligar para a opinião pública
e que acha que, quanto mais a imprensa bate, mais eles se reelegem.
Que a imprensa, por favor, continue fazendo o seu trabalho e que
nós, eleitores, deixemos clara a
nossa opinião."
"Parece que a Folha lê o pensamento dos mortais comuns, como
nós, ao fazer um editorial como "A
lei dos descarados".
Ontem, no papo da hora do almoço, era unanimidade, entre comerciantes, comerciários e outros trabalhadores, a ideia de que, se for para ser aprovado esse golpe de se votar em listas de candidatos, é melhor que se fechem a Câmara e o Senado. E entre essas pessoas que
conversavam havia gente que participou da luta pelas eleições diretas.
Parece que os deputados estão
querendo ver o circo pegar fogo."
Sérgio Moraes
"Os gaúchos deveriam tomar
uma atitude diante das declarações
do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), membro do Conselho de (anti)
Ética da Câmara dos Deputados e
relator do processo contra Edmar
Moreira, o mineiro dono do castelo
de R$ 25 milhões.
Ao dizer que não adianta a imprensa criticá-lo, pois ele sempre se
reelege, Moraes carimbou na alma
dos gaúchos a marca de povo tolerante com a corrupção, com a imoralidade e com a falta de decoro e de
respeito. O deputado chamou seus
eleitores de idiotas.
Torço para que os gaúchos façam
valer a máxima de povo culto e
deem uma surra nesse deputado picareta na próxima eleição."
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