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PAINEL DO LEITOR
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Propaganda
Sobre o editorial "Perigo à mesa" (3/7), gostaria de manifestar
minha posição. Na semana passada, a Anvisa publicou uma resolução que obriga que a publicidade de alimentos com alto teor
de açúcar, gorduras saturadas e
trans, sódio e de bebidas com
baixo valor nutricional seja
acompanha de alerta sobre os
riscos que o consumo excessivo
desses produtos traz à saúde.
A inovação da agência representa um grande avanço para a
sociedade brasileira e segue a
tendência mundial no combate
ao aumento da obesidade.
Seria melhor se tivesse mantido os dispositivos relativos à
proteção específica do público
infantil, que é hipervulnerável
aos apelos da publicidade e do
consumo. A Anvisa tem competência para regulamentar a questão, considerando que a obesidade é hoje um dos maiores problemas de saúde pública do país.
ISABELLA HENRIQUES, coordenadora-geral do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana (São
Paulo, SP)
Lula
No governo do presidente Lula, acontece coisa que ninguém
consegue entender. Quando Manuel Zelaya foi deposto em Honduras, Lula acusou o governo interino daquele país de golpista.
Agora, amplia relações com a
Guiné Equatorial, governada pelo ditador Obiang Nguema.
O ministro Celso Amorim saiu
em defesa de Lula argumentando que "negócios são negócios".
Ora, quando Zelaya foi deposto,
uma providência do governo
brasileiro foi congelar uma lista
de programas de cooperação
com Honduras.
FRANCISCO R. MENDES (Brasília, DF)
Copa do Mundo
Dinheiro e fama são algumas
das características dos atletas
que atuam nas principais ligas
do mundo. Alguns se destacam
pela humildade. Nesta Copa, a
religião foi muito presente nos
campos. Alguns até exageraram.
Pena que não foram referência
para os jovens que os tinham como ídolos. Apesar da irreverência do Maradona, prefiro ficar
com ele. Vi mais autenticidade
nos argentinos, que não foram
usados como ícones de religiões.
ANTONIO CARLOS DE MELLO (Curitiba, PR)
Eleições
A Primeira Página de 6/7 diz
que a candidata Dilma guarda em
casa R$ 113 mil "em espécie". E
acrescenta: "O montante equivale
a mais de dez salários de um ministro", numa forma de desqualificar a candidata e a origem do dinheiro. Que dizer dos aliados do
candidato Serra, como Orestes
Quércia e Joaquim Roriz, entre outros, que declararam guardar milhões "em espécie" em casa?
JOÃO SARAIVA (João Pessoa, PB)
O sr. Ronaldo Gomes Barbosa
("Painel do Leitor", ontem) alegou que os mais jovens deveriam
ser informados do episódio do
governo Collor e seus desdobramentos. Louvável. Aproveito para informar uma coisa também.
Um prefeito de São Paulo, do
alto de sua popularidade em fim
de mandato, "sacou" do bolso
um nome para sucedê-lo. Um
desconhecido, cumpridor de ordens. Elegeu seu "poste". Vê semelhança entre o episódio e a
atual eleição para presidente?
LUIS GONZAGA BATAGIN (Capivari, SP)
Saúde
Quando se discutem os motivos pelos quais a saúde pública
no Brasil é ineficiente, os motivos mais citados são a falta de financiamento e o péssimo gerenciamento. A julgar pelo editorial
"Ressarcir o SUS" (ontem) e pelo
artigo "Cartão SUS, um fracasso
tucano-petista", de Elio Gaspari
(Poder, ontem), podemos concluir que realmente o problema é
de gestão. Como vimos em ambos
os textos, o dinheiro destinado à
saúde tem sido, em grande parte,
jogado no ralo da incompetência e
da corrupção, endêmicas no país.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
Bichos
Parabéns à Folha, que publicou no jornal e na revista sãopaulo matérias frequentes sobre
a adoção de cães sem dono, divulgando o trabalho dos abrigos de
animais e dos caridosos voluntários individuais. Sugiro um espaço semanal no jornal ou na revista
para que os abrigos possam divulgar fotos dos animais disponíveis
para adoção.
CAROLINA CONTI REED (São Paulo, SP)
Alfândega
A opinião do presidente do
Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, não está claramente expressa na reportagem "Nova regra
ameaça paralisar alfândega"
(Mercado, 3/7). Na verdade, ele
afirma que na fiscalização aduaneira tudo continua funcionando
como sempre funcionou.
O texto do decreto 6.759, de
2009, reflete exatamente o que determina a lei 10.593, de 2002: o auditor é responsável por executar e
supervisionar as atividades de fiscalização aduaneira, cabendo aos
analistas auxiliá-lo no cumprimento dessa atribuição. Delarue
não acha que o decreto seja dúbio.
KURT KRAUSE, diretor de comunicação do Sindifisco Nacional (Brasília, DF)
Copa-2014
Com relação ao artigo "Jogo
Feio" (Opinião, 6/7), é preciso esclarecer: 1) O país sabe onde e
quanto gastará na Copa de 2014.
Estão definidos os valores para estádios (R$ 5,7 bilhões), mobilidade urbana (R$ 11,6 bilhões), aeroportos (R$ 5,6 bilhões) e portos
(R$ 0,7 bilhão);
2) Os investimentos em serviços, como segurança e hotelaria,
dependem da especificação final
da Fifa. Para hotéis já está disponível no BNDES uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão;
3) Esses números não são "chutes", diz afirma o artigo. São frutos
do PAC e dos compromissos assumidos pelos governos federal, estaduais e municipais, na matriz de
responsabilidade assinada em janeiro pelos 12 governadores e 11
prefeitos das cidades-sede.
4) A Fifa, ao contrário do que
diz o artigo, já aprovou os projetos
para construção e reforma dos estádios. Esse tema é responsabilidade das cidades-sede. O governo
federal abriu uma linha de financiamento no BNDES, com teto de
75% do valor da obra ou R$ 400
milhões, o que for menor.
MARIZETE MUNDIM, assessora de comunicação social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Melchiades Filho, diretor-executivo da Sucursal de Brasília -
A missivista confirma que não há
um número fechado do custo público da Copa-2014. É difícil tomar os orçamentos como definitivos, pois os projetos ainda não
foram totalmente detalhados
-São Paulo, por exemplo, nem
sabe onde fará seus jogos.
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