São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Entrevista
"O modo como foi editada a entrevista concedida pelo ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República (Brasil, 7/8), contém erros que comprometem e distorcem o que foi dito aos repórteres. Em nenhum momento o ministro afirmou que "o governo trocou emenda e cargo por apoio", como destaca o título da entrevista. Essa afirmação é da própria Folha. Ao ser indagado sobre a relação entre o governo e o Parlamento, o ministro respondeu que o modelo adotado pelos governos desde a redemocratização está exaurido e só poderá ser superado por uma reforma política global. Luiz Dulci defendeu como prioridade -em um possível segundo mandato do presidente Lula- a realização de uma reforma política, que instaure no Brasil um novo modelo de governabilidade, e disse que essa reforma é de interesse de todas as forças políticas legítimas do país."
DORIAN VAZ, assessora de comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República (Brasília, DF)

Ataques
"O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, confessa estar "amedrontado" com os novos ataques do PCC de ontem. Se um ministro de Estado, cercado de toda a segurança que é peculiar ao cargo, admite o estado de "paúra", imagino o ânimo em que se encontra o indefeso cidadão paulistano."
CLEMENTE DE ALMEIDA CAMPOS (Niterói, RJ)

 

"Como disse o ministro Márcio Thomaz Bastos, as diferenças políticas devem e só podem ficar de fora do combate ao crime. É um problema nosso e faz muito bem que a sociedade esteja unida no combate ao crime desde as causas até as conseqüências. Comecemos com a educação de qualidade em tempo integral para todas as crianças como propôs Gilberto Dimenstein na sua coluna de domingo passado."
PAULO DE TARSO DOMITE MENDONÇA (São Paulo, SP)

Ambulâncias
"Vimos mais uma vez a público para afirmar categoricamente que não há fundamento em reportagem veiculada por esta Folha ("Painel", 5/8). Nunca tratamos de intermediação de recursos do Ministério da Saúde, muito menos para aquisição de ambulâncias ou qualquer outro equipamento para a Prefeitura de Campinas. Jamais estive com o prefeito de Campinas, nem sequer o conheço ou a alguém ligado a sua administração. Não estamos envolvidos em esquemas criminosos e, se nosso nome tiver sido usado com tais finalidades, foi sem conhecimento. Como homem público, transitamos em diferentes áreas com transparência."
JOSÉ AIRTON CIRILO (Fortaleza, CE)

Resposta da jornalista Vera Magalhães, do "Painel" - O empresário Luiz Antonio Vedoin, da Planam, afirmou à CPI dos Sanguessugas que José Airton Cirilo contatou o prefeito de Campinas para montar um esquema de fornecimento de ambulâncias ao município.

Transporte
"A reportagem "Fura-Fila, 10, gasta R$ 675 mi parado" (Cotidiano, 7/8) é um primor de confusão entre alhos e bugalhos. Já no título, ela desinforma ao afirmar que a obra está parada, misturando o longo tempo de paralisação do malfadado Fura-Fila com o período em que esta gestão retomou os serviços. A reportagem também confunde os R$ 600 milhões enterrados em um elefante branco com os R$ 75 milhões investidos durante esta gestão para recuperar as ruínas, retomar as obras, melhorar o projeto e dar finalidade útil para uma invenção do marketing eleitoral. Não deixa clara, portanto, a diferença entre desperdício e investimento. Além do mais, coloca lado a lado as promessas não cumpridas das gestões anteriores e as metas desta administração, como se fossem coisas idênticas. Não são, porque agora a obra é realidade. O Fura-Fila de 8 km, de dez anos atrás, está se tornando um corredor de 32 km ligando o centro a uma das áreas mais marginalizadas pelas administrações passadas, a Cidade Tiradentes. O Fura-Fila está, sim, parado. O tal Paulistão também. Mas o Expresso Tiradentes, não. Suas obras estão em ritmo acelerado. São realidades diferentes, que a Folha confundiu."
SERGIO RONDINO, assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Alencar Izidoro - Fura-Fila, Paulistão, Expresso Tiradentes ou qualquer novo nome que se dê, o projeto ainda é uma promessa, não uma realidade. O fato é que a obra já consumiu R$ 675 milhões e esse transporte permanece parado, sem funcionar, dez anos depois de prometido e com gastos de três governos.

Comentário
"Em "Tempos de guerra", artigo publicado ontem na Folha, Boris Fausto diz que recorrer a insultos é atentar contra a liberdade de expressão. O comentário se referia às opiniões sobre o conflito árabe-israelense, mas é válido para tudo o mais. Recorro a ele para repudiar a crônica de Fernando de Barros e Silva, "Caravana JN" leva circo para dentro da TV" (Brasil, 6/8), em que o editor de Brasil chega ao extremo de recorrer ao termo "palhaço" para atacar um trabalho que tem sido feito com honestidade por profissionais com os quais poucos podem se comparar em termos de realizações. Ofender colegas e atribuir falta de isenção apenas porque no nome do projeto consta a palavra "caravana", comum em nosso idioma, é uma atitude que denuncia a busca cega pela crítica. A menção ao "Globo Rural" como um programa qualquer demonstra profundo desconhecimento: há anos o programa cobre os problemas do campo com uma audiência, às 6h15, maior do que a de muitos telejornais da concorrência em horário nobre (desde a extinção do Agrofolha como caderno independente, a Folha deveria se poupar de criticar iniciativas na área). Por fim, antes de atacar o trabalho jornalístico de outros, Silva, responsável neste jornal pela cobertura política, deveria refletir sobre a coluna do ombudsman Marcelo Beraba, publicada também no domingo, que não isentou da crítica de superficialidade a cobertura das eleições feita pela Folha. Eu acrescentaria: em vez de se ocupar da história da TV Globo, Silva deveria se debruçar na história do próprio jornal que edita."
CARLOS HENRIQUE SCHRODER, diretor da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta de Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil - Da próxima vez, antes de exercer o direito da crítica -que o sr. Schroder não tolera e tenta transformar no contrário-, prometo procurar pelo ombudsman do "Jornal Nacional". Quem sabe até lá ele exista.

Juros
"No jornal de domingo, o ministro Mantega disse que vai apertar os bancos (Dinheiro). Pode começar com o Banco do Brasil e a Caixa. O governo tem o controle sobre esses bancos e os juros cobrados por eles são tão absurdos como os dos outros bancos particulares. E começou a temporada do anúncio de recordes de lucros dos bancos!"
PIERRE COUDRY (Campinas, SP)

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