São Paulo, segunda-feira, 08 de setembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Folhinha, 45
"Gostaria de parabenizar o jornal pelos 45 anos da Folhinha. Graças à assinatura da Folha pelos meus pais, tive a oportunidade de crescer lendo, desenhando e me informando muito com o caderno, onde encontrava um verdadeiro estímulo para desenvolver minha leitura e criatividade. Hoje faço o mesmo com meu filho de 5 anos, e espero que isso siga ao longo de gerações."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

 
"Parabéns à Folhinha pelos 45 anos de existência. Fui um privilegiado: em 1964, com 8 anos, tive um desenho publicado e nunca mais me esqueci desse fato. A Folhinha foi meu primeiro jornal e isso me incentivou a ler. Até hoje, todo sábado, me sinto um pouco criança quando leio a Folhinha. Obrigado."
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

Josué de Castro
"Bela foi a homenagem que o ministro Patrus Ananias prestou a Josué de Castro. Emocionante foi o encontro na UFPE, em que Ana Maria de Castro, filha de Josué, agradeceu ao presidente Lula e ao Consea por trazer o grande geógrafo de volta a sua terra natal. Josué de Castro foi precursor e pioneiro em defesa de renda básica de cidadania. Em 1956, da tribuna da Câmara, disse: "Defendo a necessidade de darmos o mínimo a cada um, de acordo com o direito que têm todos os brasileiros de ter um mínimo necessário para sua subsistência". A melhor homenagem que o Brasil poderá prestar aos cem anos de Josué de Castro é começar a implantar a renda básica de cidadania."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, senador (São Paulo, SP)

Plágio
"Parabéns à Folha pelo editorial "Péssimo exemplo" (4/9), sobre a reação da USP frente a suposto caso de plágio envolvendo docentes do Instituto de Física. De fato, as novas facilidades computacionais e a pressão crescente sobre os pesquisadores para que aumentem sua "produtividade" dão margem à escalada de todos os tipos de plágio. Note-se também a prática de publicar artigos com muitos autores, às vezes dezenas, que acabam nem lendo o que foi escrito. O fenômeno é internacional e não há nenhuma singularidade na USP. No Brasil, o nosso maior problema, nas universidades e sociedades científicas, é a hesitação em lidar com casos desse tipo, de maior ou menor gravidade, que transitam desde a cópia de resultados até a cópia de textos ou a pura e simples duplicação de artigos anteriormente publicados."
SILVIO R. A. SALINAS, professor titular do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)

Estado
"Por mais que eu respeite Roberto Romano, estou com Renato Janine (Opinião, 6/9) nesta polêmica sobre o Estado policial, ou policialesco. A razão está com o jornalista Clóvis Rossi. Todo "Estado policial" é um Estado muito bem organizado, um super-Estado. A disseminação das escutas telefônicas ilegais entre nós se deve, precisamente, à desorganização do Estado, incapaz de controlar seus órgãos de segurança e inteligência, como a PF e a Abin. Não há que falar em "sepulcro do sonho democrático", como faz Roberto Romano, numa imagem tão exagerada e pessimista. Temos é que aproveitar as lacunas do Estado lulista para inserir nelas as cunhas da autêntica democracia."
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Defensoria Pública
"A Defensoria Pública existe para dar legalidade ao processo e lucro aos comerciantes da justiça. Sou testemunha de que ela não funciona: há mais de três anos meus processos se arrastam sem o devido acompanhamento do órgão. Muitos já foram até arquivados por falta de manifestação da Defensoria."
FRANCISCO ANÉAS (São Paulo, SP)

Chalita
"Em relação à reportagem "Gestão Chalita deixou rombo de R$ 4 milhões" (6/9, pág. A7), é conveniente fazer algumas correções e esclarecimentos. A reportagem não é verdadeira, foi feita de má-fé e confunde o leitor. O repórter Fernando Barros de Mello procurou-me solicitando entrevista para falar da eleição municipal. No entanto, a entrevista foi conduzida para uma sindicância interna da Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Disse a ele que, se respeitasse os padrões éticos do jornalismo, não mentiria com relação à pauta.
Eu o atenderia da mesma forma.
O próprio jornalista disse-me que não era eu o citado pela sindicância nem era eu o responsável pelo processo licitatório ou de pagamento à empresa vencedora. Disse ainda que entendia eu não ter os dados porque ele não me avisou da pauta (mentiu) e a quantidade de contratos firmados e de funcionários em uma secretaria que é uma das maiores redes públicas do mundo impossibilita que depois de quase três anos fora eu tivesse condições de responder por terceiros.
A contratação de equipamentos para o projeto Canal do Saber foi firmada pela FDE e obedeceu todos os trâmites legais. O procedimento licitatório adotado foi o pregão e a empresa vencedora ofereceu o menor preço dentre aquelas que apresentaram os documentos exigidos para a participação no processo.
Quando deixei o cargo na secretaria, o contrato ainda estava em vigência, com as antenas sendo entregues. O contrato teve ainda complementação pela gestão posterior, ou seja, quando eu já não estava mais no cargo, o que confirma sua legalidade até aquela ocasião. Quando foi constatado o descumprimento do contrato pela empresa, a FDE instaurou sindicância, em que foram apurados os prejuízos causados, e acionou judicialmente os responsáveis. Trata-se de procedimento padrão que deve ser adotado em situações administrativas como as quebras de contratos firmados pela administração pública. Todos os atos obedeceram rigorosamente o que dispõe a legislação vigente. Espero que o caso seja resolvido efetivamente e que as partes assumam cada qual sua responsabilidade. E que a imprensa cumpra seu papel de informar sem distorcer ou deformar."
GABRIEL CHALITA, ex-secretário de Estado da Educação (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Fernando Barros de Mello - O Canal do Saber, que deixou um rombo de R$ 4 milhões, foi lançado oficialmente por Chalita, como demonstram reportagens da época e o seu próprio site de candidato a vereador. Tanto o contrato como o aditamento do programa, hoje alvo de uma ação de improbidade, foram assinados por um funcionário indicado pelo missivista.

 
"Em relação à reportagem sobre as antenas parabólicas e os receptores adquiridos para as escolas estaduais de São Paulo através da FDE, a escola da qual sou diretora recebeu na ocasião uma caixa lacrada com a recomendação para aguardar o técnico para a instalação da antena. Porém logo após fui comunicada pela Diretoria de Ensino para não abrir a caixa e nem devolvê-la.
A equipe escolar não sabe precisar se o receptor está dentro da referida caixa, que se encontra ainda na escola, aguardando nova determinação da Diretoria de Ensino."
JULIETA FELIX DUELA, diretora (Regente Feijó, SP)

STF
"O ministro Joaquim Barbosa é mais do que um marco no Supremo Tribunal Federal: é a prova viva de que existe possibilidade de mudança e modernização do Supremo. Se a eleição para presidente do STF fosse direta, ele teria o meu voto."
ALEXILDO VELOZO VAZ (Belo Horizonte, MG)

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