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Folhinha, 45
"Gostaria de parabenizar o jornal
pelos 45 anos da Folhinha. Graças
à assinatura da Folha pelos meus
pais, tive a oportunidade de crescer
lendo, desenhando e me informando muito com o caderno, onde encontrava um verdadeiro estímulo
para desenvolver minha leitura e
criatividade. Hoje faço o mesmo
com meu filho de 5 anos, e espero
que isso siga ao longo de gerações."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)
"Parabéns à Folhinha pelos 45
anos de existência. Fui um privilegiado: em 1964, com 8 anos, tive um
desenho publicado e nunca mais
me esqueci desse fato. A Folhinha
foi meu primeiro jornal e isso me
incentivou a ler. Até hoje, todo sábado, me sinto um pouco criança
quando leio a Folhinha. Obrigado."
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
Josué de Castro
"Bela foi a homenagem que o ministro Patrus Ananias prestou a Josué de Castro. Emocionante foi o
encontro na UFPE, em que Ana
Maria de Castro, filha de Josué,
agradeceu ao presidente Lula e ao
Consea por trazer o grande geógrafo de volta a sua terra natal. Josué
de Castro foi precursor e pioneiro
em defesa de renda básica de cidadania. Em 1956, da tribuna da Câmara, disse: "Defendo a necessidade
de darmos o mínimo a cada um, de
acordo com o direito que têm todos
os brasileiros de ter um mínimo necessário para sua subsistência". A
melhor homenagem que o Brasil
poderá prestar aos cem anos de Josué de Castro é começar a implantar a renda básica de cidadania."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, senador (São Paulo, SP)
Plágio
"Parabéns à Folha pelo editorial
"Péssimo exemplo" (4/9), sobre a
reação da USP frente a suposto caso de plágio envolvendo docentes
do Instituto de Física. De fato, as
novas facilidades computacionais e
a pressão crescente sobre os pesquisadores para que aumentem sua
"produtividade" dão margem à escalada de todos os tipos de plágio. Note-se também a prática de publicar
artigos com muitos autores, às vezes dezenas, que acabam nem lendo o que foi escrito. O fenômeno é
internacional e não há nenhuma
singularidade na USP. No Brasil, o
nosso maior problema, nas universidades e sociedades científicas, é a
hesitação em lidar com casos desse
tipo, de maior ou menor gravidade,
que transitam desde a cópia de resultados até a cópia de textos ou a
pura e simples duplicação de artigos anteriormente publicados."
SILVIO R. A. SALINAS, professor titular do Instituto
de Física da USP (São Paulo, SP)
Estado
"Por mais que eu respeite Roberto Romano, estou com Renato Janine (Opinião, 6/9) nesta polêmica
sobre o Estado policial, ou policialesco. A razão está com o jornalista
Clóvis Rossi. Todo "Estado policial"
é um Estado muito bem organizado, um super-Estado. A disseminação das escutas telefônicas ilegais
entre nós se deve, precisamente, à
desorganização do Estado, incapaz
de controlar seus órgãos de segurança e inteligência, como a PF e a
Abin. Não há que falar em "sepulcro
do sonho democrático", como faz
Roberto Romano, numa imagem
tão exagerada e pessimista. Temos
é que aproveitar as lacunas do Estado lulista para inserir nelas as cunhas da autêntica democracia."
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)
Defensoria Pública
"A Defensoria Pública existe para
dar legalidade ao processo e lucro
aos comerciantes da justiça. Sou
testemunha de que ela não funciona: há mais de três anos meus processos se arrastam sem o devido
acompanhamento do órgão. Muitos
já foram até arquivados por falta de
manifestação da Defensoria."
FRANCISCO ANÉAS (São Paulo, SP)
Chalita
"Em relação à reportagem "Gestão Chalita deixou rombo de R$ 4
milhões" (6/9, pág. A7), é conveniente fazer algumas correções e
esclarecimentos. A reportagem não
é verdadeira, foi feita de má-fé e
confunde o leitor. O repórter Fernando Barros de Mello procurou-me solicitando entrevista para falar
da eleição municipal. No entanto, a
entrevista foi conduzida para uma
sindicância interna da Fundação
para o Desenvolvimento da Educação. Disse a ele que, se respeitasse
os padrões éticos do jornalismo,
não mentiria com relação à pauta.
Eu o atenderia da mesma forma.
O próprio jornalista disse-me que
não era eu o citado pela sindicância
nem era eu o responsável pelo processo licitatório ou de pagamento à
empresa vencedora. Disse ainda
que entendia eu não ter os dados
porque ele não me avisou da pauta
(mentiu) e a quantidade de contratos firmados e de funcionários em
uma secretaria que é uma das maiores redes públicas do mundo impossibilita que depois de quase três
anos fora eu tivesse condições de
responder por terceiros.
A contratação de equipamentos
para o projeto Canal do Saber foi
firmada pela FDE e obedeceu todos
os trâmites legais. O procedimento
licitatório adotado foi o pregão e a
empresa vencedora ofereceu o menor preço dentre aquelas que apresentaram os documentos exigidos
para a participação no processo.
Quando deixei o cargo na secretaria, o contrato ainda estava em vigência, com as antenas sendo entregues. O contrato teve ainda complementação pela gestão posterior, ou
seja, quando eu já não estava mais
no cargo, o que confirma sua legalidade até aquela ocasião. Quando foi
constatado o descumprimento do
contrato pela empresa, a FDE instaurou sindicância, em que foram
apurados os prejuízos causados, e
acionou judicialmente os responsáveis. Trata-se de procedimento padrão que deve ser adotado em situações administrativas como as quebras de contratos firmados pela administração pública. Todos os atos
obedeceram rigorosamente o que
dispõe a legislação vigente. Espero
que o caso seja resolvido efetivamente e que as partes assumam cada qual sua responsabilidade. E que
a imprensa cumpra seu papel de informar sem distorcer ou deformar."
GABRIEL CHALITA, ex-secretário de Estado da Educação (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Fernando Barros de Mello - O Canal do
Saber, que deixou um rombo de
R$ 4 milhões, foi lançado oficialmente por Chalita, como
demonstram reportagens da
época e o seu próprio site de
candidato a vereador. Tanto o
contrato como o aditamento do
programa, hoje alvo de uma
ação de improbidade, foram assinados por um funcionário indicado pelo missivista.
"Em relação à reportagem sobre
as antenas parabólicas e os receptores adquiridos para as escolas estaduais de São Paulo através da FDE,
a escola da qual sou diretora recebeu na ocasião uma caixa lacrada
com a recomendação para aguardar
o técnico para a instalação da antena. Porém logo após fui comunicada pela Diretoria de Ensino para
não abrir a caixa e nem devolvê-la.
A equipe escolar não sabe precisar
se o receptor está dentro da referida
caixa, que se encontra ainda na escola, aguardando nova determinação da Diretoria de Ensino."
JULIETA FELIX DUELA, diretora (Regente Feijó, SP)
STF
"O ministro Joaquim Barbosa é
mais do que um marco no Supremo
Tribunal Federal: é a prova viva de
que existe possibilidade de mudança e modernização do Supremo. Se
a eleição para presidente do STF
fosse direta, ele teria o meu voto."
ALEXILDO VELOZO VAZ (Belo Horizonte, MG)
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