São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Concordo plenamente com o senhor Humberto Mendes ("Painel do Leitor", ontem). Estou na casa dos 60 anos e tenho os mesmos "privilégios" de que ele declina, pois sou deficiente física e auditiva. Votar, para mim, é uma chatice.
E, depois de ver Tiririca ser eleito para a Câmara dos Deputados, penso que esse povo não tenha mais jeito.
MAGDA SÍLVIA BERTOLUCI LEARDINI (Rio Claro, SP)

 

Acho engraçada a intensa discussão pós-primeiro turno sobre os possíveis "erros" ou "acertos" dos candidatos nas campanhas, como se a expressão da vontade do eleitor fosse 100% subordinada àquilo que ele vê e ouve na TV ou nas campanhas.
Ora, além do lamentável rebanho de incautos que é conduzido pela sedução dos jingles, há uma boa parcela da população, bem informada e com espírito crítico, que vota com a própria cabeça e não se impressiona com as pirotecnias publicitárias.
Digo aos senhores marqueteiros que essa turma, da qual faço parte com muito orgulho, não é fácil de ser levada no bico.
E pode decidir uma eleição.
FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)

 

O artigo "Marina Silva em Wall Street" (Eleições 2010, 4/10), do filósofo da USP Vladimir Safatle, é excelente, tanto intelectual como politicamente. E introduz um analista de peso na rotina estereotipada dos seus "parceiros".
O sorriso de Marina ainda é "verde", e vai acabar virando bolha a favor do capital financeiro.
Ela não sabe disso, mas vai acabar sabendo, como todos nós.
MODESTO CARONE , escritor e tradutor (São Paulo, SP)

 

Se Marina Silva, o seu partido e os seus eleitores tivessem personalidade, não deveriam apoiar nenhum dos outros dois candidatos. A candidata acriana foi praticamente obrigada a abandonar a base governista depois de se ver inutilizada por outro estilo de governo.
E também não pode se bandear para um partido que tem como principal aliado o DEM, que possui na sua base pecuaristas, arrozeiros e todo tipo de político assassino do meio ambiente que Marina combate há anos.
THIAGO TOLEDO (Jaguariúna, SP)

Senado
Em relação à reportagem "Senado paga R$ 157,7 mi ilegalmente, afirma TCU" (Poder, 6/ 10), a Direção-Geral faz os seguintes esclarecimentos: 1) A auditoria em questão foi solicitada ao TCU diretamente pelo presidente da Casa, senador José Sarney, por meio do ato do presidente nº 244, de 2009, publicado no "Boletim Administrativo de Pessoal" nº 4239, de 2 de julho de 2009. O ato tem a seguinte redação: "Solicitar ao Tribunal de Contas da União que, na forma do Inciso I, art. 38 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 2002, realize auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nos contratos do Senado Federal, bem como na folha de pagamentos desta Casa Legislativa, inclusive dos estagiários".
2) A atual administração, que assumiu no dia 23 de junho de 2009, colaborou plenamente com a equipe técnica do TCU responsável pelas auditorias, tendo participado de diversas reuniões e enviado dezenas de relatórios e pareceres àquele tribunal, tanto no segundo semestre de 2009 como no primeiro semestre do corrente ano.
3) Todas as irregularidades que eventualmente o TCU venha a detectar serão imediatamente sanadas, e as responsabilidades serão apuradas.
HAROLDO FEITOSA TAJRA , diretor-geral do Senado Federal (Brasília, DF)

Rouanet
Totalmente ao contrário do afirmado na reportagem "MinC cria novas regras para a Rouanet" (Ilustrada, 6/10), o ministro da Cultura, Juca Ferreira, não foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como divulgou a mídia em agosto, o plenário do TSE extinguiu a multa de R$ 5 mil proposta por um dos ministros do órgão. Os ministros, por maioria, julgaram a representação improcedente e a arquivaram em caráter terminativo. Note-se que o recurso foi apresentado pela AGU, que defende servidores só quando há indícios claros de correção da conduta.
Portanto, os integrantes do Ministério da Cultura não poderiam jamais estar "escaldados pela multa recebida pelo ministro Juca Ferreira, em julho, por ter feito "propaganda antecipada" ao divulgar entrevista de Rousseff" e, assim, "cautelosos" em anunciar novidades do ministério.
GUTO PIRES , chefe da assessoria de imprensa do Ministério da Cultura (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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