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PAINEL DO LEITOR
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Pará
"Concordo totalmente com a leitora Helena de Almeida Prado Bastos ("Painel do Leitor", 7/12).
Onde estão Zeca Baleiro, Ferréz e
todos aqueles que defenderam tão
fervorosamente o ladrão que roubou Luciano Huck? Onde estão os
cansadinhos do "Cansei"? Por que
não mostram sua indignação?
Eu respondo: não aparecem porque, apesar de se dizerem diferentes, são todos farinha do mesmo saco, pois acham que o Brasil se resume ao eixo Rio-São Paulo."
FERNANDA RAQUEL ALVES (Jundiaí, SP)
"Próximos ao encerramento de
mais um ano, vemos que o caso da
menina do Pará parece longe de
clausurar sua mina de ignomínia.
A entrevista com a delegada corregedora (?) daquele Estado, pornográfica na sua colossal exibição
do absurdo, oferece, porém, um
desdobramento interessante ("Policiais foram levados ao erro", diz
delegada", Cotidiano, 6/12).
A cada entrevista com um responsável oficial por alguma das
áreas apontadas como negligentes
no caso, aparece clara uma ótima
oportunidade de reduzirmos o gasto público."
XAVIER REY (Rio de Janeiro, RJ)
Presidência
"Em resposta ao artigo de Janio
de Freitas de 2/12 ("Cenas conhecidas", Brasil), o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES) esclarece o que segue.
Ao contrário do que alega o colunista, de maneira nenhuma o presidente da República insultou ou
ofendeu os conselheiros escolhidos
por ele próprio para participar do
CDES. Conforme demonstra a íntegra do discurso do presidente na
24ª plenária do CDES (realizada
em 27/11, no Palácio do Planalto),
ele jamais se pronunciou de maneira insultuosa ou agressiva em relação aos participantes.
Isso tampouco ocorreu nas reuniões realizadas desde a criação do
CDES, em 2003. No dia 27, como de
hábito, o presidente fez um discurso afetuoso e agradeceu a colaboração e o trabalho dos conselheiros.
O texto do discurso e o áudio gravado na plenária estão à disposição
do colunista e foram enviados à Redação do jornal. No trecho final, o
presidente diz o seguinte, literalmente: "Portanto, eu quero agradecer a vocês, companheiros; eu sei
que muitas vezes é difícil tirar vocês da terra de vocês, de São Paulo,
do Rio de Janeiro, de outros Estados da Federação, para virem para
uma reunião. Muitas vezes vocês
fazem sacrifício para vir aqui, mas
eu queria dizer a vocês que eu sou
agradecido, porque vale a pena o
pouco tempo que vocês passam
aqui dentro. Como orientação até
nos momentos de divergência"."
RENATA STUANI, assessora de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência
da República (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Janio de
Freitas - Parabéns pela seleção
conveniente. Se são diferentes
as noções que recebemos sobre
o que é grosseria e/ou insulto,
de minha parte não tenho o que
lamentar.
Rio São Francisco
"Ler o artigo de Paulo Nogueira
Batista Júnior ("Dom Luiz não pode
morrer", Dinheiro, 6/12) é fazer coro às vozes que clamam por bom
senso quanto se trata do grave problema que é a questão da transposição do rio São Francisco.
Dom Luiz Cappio não pode morrer, e o Exército brasileiro deveria
suspender imediatamente as obras
na região. Do contrário, estaremos
perguntando ao nosso presidente,
num coro mais denso e institucional, como fez Leonardo Boff: "Estará o governo disposto a carregar essa pecha pelo futuro afora?"."
MARIA CONSUELO APOCALYPSE JÓIA PAULINI
(Ouro Fino, MG)
"Sou admirador do trabalho de
Paulo Nogueira Batista Júnior, como economista e como colunista/
escritor, mas fiquei frustrado por
sua posição em favor da greve de fome do bispo de Barra (BA).
Não tenho posição formada sobre
a transposição do São Francisco
-esta é uma questão técnica, econômica e política tão controversa
que só com um estudo detalhado se
pode tomar uma posição desapaixonada-, mas a atitude do governo
é certamente açodada e politiqueira. O debate com a sociedade foi insuficiente e, quando ocorreu, não
passou de representação midiática,
sem haver disposição para mudanças de opinião.
Esteja ou não o bispo com razão,
sua greve de fome me leva a desprezá-lo. Ninguém tem a prerrogativa
de alterar uma decisão de Estado
por conta de suas convicções pessoais. Quando o governo se rende
ao desejo individual de um cidadão,
é a própria democracia representativa que rui. Posições políticas devem ser combatidas com atitudes
políticas.
Ele que organize uma greve, um
comício, uma guerrilha ou o que lhe
vier à cabeça, mas não aceito sua
chantagem contra o governo, que,
por pior que seja, tem um mandato
para representar o povo."
JOSÉ CLÁUVER DE AGUIAR JUNIOR (Macaé, RJ)
Corrupção
"É sintomático que, no mesmo
dia em que os empresários Ricardo
Young e Carlos Eduardo Lins da Silva bradam contra a corrupção e a
impunidade ("Pelo fim da impunidade", "Tendências/Debates" de ontem), a Telefônica apareça logo
mais adiante, no caderno Cotidiano, liderando mais um escândalo.
Resta saber se a Telefônica, em
vez de apenas tentar justificar seu
ato de ter presenteado funcionários
do governo -o que é proibido por
lei-, irá reconhecer o erro e demitir
o culpado pela idéia.
Espero que a Folha continue
acompanhando o desenrolar do caso, que não termina apenas com a
devolução dos presentes recebidos.
Foi cometido um crime (na verdade, vários), há uma pena a ser
cumprida."
FABIO STORINO (São Paulo, SP)
Delegados
"O governo paulista dos tucanos,
instalado em janeiro de 1995, numa
demonstração ímpar de insensibilidade política, vem adotando em relação aos delegados de polícia -em
especial aos aposentados- uma política salarial desumana e desrespeitosa, aviltando de tal forma seus
vencimentos a ponto de, no Estado
líder da Federação, a classe receber
os piores salários do Brasil.
Na mesma proporção em que o
povo está traumatizado com a escalada da criminalidade, o governo tucano, demonstrando desrespeito à
população ordeira, alimenta doentio rancor em relação à sua polícia,
causando reflexos negativos à segurança pública, que caminha em direção do Estado mínimo."
ORLANDO MIRANDA FERREIRA (Valinhos, SP)
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