São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Momento oportuno
Em 2003, Lula disse: "Quem acompanha a política sabe que o presidente Mubarak é um homem preocupado com a paz no mundo, com o fim dos conflitos, com o desenvolvimento e com a justiça social". Já em 2011, ele afirmou: "Há muito tempo todo o mundo sabia que era preciso haver a volta da democracia ao Egito. As pessoas se incomodam com Cuba, com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mas deixaram de notar que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, está há 30 anos no poder". E oportunistas são os sindicalistas!
MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

Tributos
A presidente acha que o produto brasileiro não é competitivo em relação ao importado. O brasileiro concorda, tanto que vai comprar no exterior. Que tal se ela se preocupasse em fazer o nosso produto competitivo, desonerando o setor industrial, esfolado pelos impostos? O brasileiro já está entre os cidadãos mais tributados do mundo e, guerreiro, milagrosamente ainda consegue viajar nas férias depois de trabalhar o ano todo. Genial, presidente. Não precisamos de mais carga tributária. Precisamos que os impostos que pagamos sejam mais bem utilizados.
CAROLINA DANTAS (São Paulo, SP)

 

Aumentar impostos é a maneira medíocre de resolver problemas. Após o harmonioso silêncio da presidente, tal intenção demonstra similaridade com o antecessor. Ela deveria cortar gastos e inculcar eficiência aos seus comandados. Caso contrário, deixará ao sucessor uma herança maldita, como a que recebeu.
LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)

Planos de saúde
A respeito da reportagem "Plano de saúde usa SUS para não pagar medicamento caro" (Cotidiano, ontem), é importante alertar sobre o fato de que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vem resguardando descaradamente os interesses das seguradoras. À agência caberia preservar a saúde daqueles que veem no setor privado uma alternativa às deficiências do SUS, um sistema ainda em construção, e inibir quaisquer distorções que possam vir a ocorrer da convivência desregulada desses dois sistemas (o público e o privado). Se ao SUS forem incumbidos todos os altos riscos repelidos pelo sistema privado sem qualquer reembolso ou fiscalização efetiva, não haverá regulamentação de EC 29 (emenda constitucional) que sustente o sistema público.
LUCAS HERNANDES CORREA (São Paulo, SP)

Apagão
O editorial "Apagões em alta" (Opinião, ontem) afirma que o número de desligamentos acima de 100 MW cresceu 90% em dois anos, saltando de 48 em 2008 para 91 em 2010. Embora pontualmente correta, a informação não representa uma forma adequada de aferição da robustez do sistema elétrico brasileiro. Como a rede está em permanente expansão, é natural que o número de perturbações seja crescente, como de fato é. Foram 2.119 ocorrências em 2007, 2.258 em 2008, 2.442 em 2009 e 2.670 em 2010. Entre essas ocorrências, o número de perturbações com desligamentos acima de 100 MW, entre 2001 e 2010, vem se mantendo, em base anual, igual a 3,3% do número total de perturbações verificadas.
HERMES CHIPP, diretor-geral do ONS -Operador Nacional do Sistema Elétrico (Rio de Janeiro, RJ)

Espanha
Gostaria de informar ao senhor Carlos Alonso Zaldívar, embaixador da Espanha no Brasil, que me incluo entre os brasileiros submetidos aos constrangimentos da polícia espanhola no aeroporto de Madri. Por causa de um chaveiro esquecido no meu casaco fui muito apalpado pela polícia. Minha solidariedade à senhora Denise Osório Severo.
Se o senhor embaixador espanhol "sente muito pelo acontecido", sugiro que a Chancelaria espanhola ofereça passagem aérea e hospedagem de cortesia, mais passaporte com visto diplomático para a senhora Denise.
JOSÉ ANTONIO BENEDICTO PONTES (São Paulo, SP)

Violência
Antigamente, os tais problemas sociais eram a desculpa comum para o aumento nos índices de criminalidade no Brasil.
Agora, temos crescimento econômico, aumento de renda e o Bolsa Família para as classes mais necessitadas, mas nem por isso os índices foram reduzidos.
Ou se muda o Código Penal, com um endurecimento e um efetivo cumprimento das penas, ou ninguém mais viverá tranquilo nesta terra sem lei.
SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)

Carnaval
Num ano de tragédia como a ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro -que vitimou centenas de pessoas-, seria absurdo o poder público destinar dinheiro para a reconstrução dos galpões das escolas de samba ou para as alegorias e as fantasias. Que as escolas se unam, deixem de lado a competição e se esforcem para dar um Carnaval alegre e bonito aos turistas.
CLÉA M. CORRÊA (São Paulo, SP)

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