São Paulo, sábado, 09 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Atentado no Rio
O massacre em Realengo, como ficou conhecida a chacina no Rio, tirou a vida de jovens que só queriam aprender. É o fim de um sonho. O Brasil se calou diante da barbárie.
EDSON RODRIGUES (Santo André, SP)

 

É mais um triste e lamentável fato que ocorreu em uma escola no Rio, mas que, diga-se, poderia ter acontecido em qualquer parte do mundo. Acabamos por chorar mais uma vez o futuro e a esperança com a morte de jovens. Até quando poderemos suportar crueldades como essa?
SONIA REGINA VALENTIM TAVEIROS (São Paulo, SP)

 

Não adianta um, dois ou três minutos de silêncio dos políticos. Não adianta solidariedade ou luto. Não adianta dizer que são "brasileirinhos" e derramar lágrimas. Por que os que detêm o poder não mudaram a situação das escolas antes da tragédia? A culpa é dos políticos, que conseguem dormir sem se lembrar dos "brasileirinhos".
É sabido que as portas das escolas estão abertas à violência, permitindo a entrada de traficantes e assassinos. Não se trata, aqui, de colocar policiais nas escolas, mas sim de olhar para toda a estrutura escolar.
A situação da educação no Brasil só vai mudar quando os mandatários eleitos forem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas e sentirem na pele o descalabro da situação do ensino público. E agora, políticos, vocês vão conseguir dormir com mais essa culpa?
PATRICIA BORGES (São Paulo, SP)

Castelo de Areia
Junto-me aos indignados com a decisão do STJ de anular provas colhidas pela Polícia Federal quanto à Operação Castelo de Areia. É incrível que a lei permita desqualificar essas provas dentro de uma visão estritamente formal, quando o conteúdo é substancial e inquestionável.
PAULO EDUARDO GRIMALDI (Cotia, SP)

Mensalão
O ex-presidente Lula, com ironia, declarou que o julgamento do mensalão só acontecerá em 2050. Como estadista, ele deveria torcer para o apressamento do julgamento que pode dissipar dúvidas sobre sua integridade em episódio que quase motivou seu impeachment.
JOSE ROBERTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Dólar e tributos
É consenso que a excessiva entrada de dólares é prejudicial à classe empresarial brasileira.
Uma das fortes atrações para a entrada de dólar no país é a remuneração brasileira ao capital externo (muito acima dos juros praticados internacionalmente), mas o BC persiste em mantê-la elevada a pretexto de conter a inflação e facilitar a rolagem da elevadíssima dívida interna.
Sabemos que um dos fatores vitais para reduzir os juros e conter a inflação é restringir os gastos públicos, coisa que o governo se recusa a fazer. Daí ele elevar ainda mais a carga tributária e diminuir os investimentos.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

Juros e inflação
Sou surpreendida todos os dias com uma grande quantidade de notícias sobre o aumento dos juros em todas as partes do mundo para frear a inflação.
Talvez seja este o momento em que o mundo deveria rever o sistema capitalista -ou, pelo menos, o neoliberalismo-, uma vez que os sistemas financeiros, assim como os governos, devem se adaptar à época em que estão inseridos, e não o contrário.
NATHÁLIA CALDEIRA DIAS (Valentim Gentil, SP)

EBC
Em relação à reportagem "Religiosos mobilizam fiéis contra fim de programas em TV estatal" (Poder, 5/4), é importante esclarecer que não foi "decisão da EBC" a suspensão da transmissão, dentro de seis meses, dos programas religiosos que hoje integram a grade da TV Brasil.
Tal medida foi tomada pelo Conselho Curador da EBC, órgão autônomo, composto por representação plural da sociedade, do governo, do Congresso e dos empregados da EBC, encarregado de fixar a linha editorial e a política de programação dos canais públicos geridos pela EBC, tal como TVs e canais de natureza pública praticam em outros países.
Caberá à diretoria da EBC implementar as recomendações do Conselho, que incluem a substituição dos atuais programas por conteúdos que representem a diversidade religiosa brasileira.
ADRIANA MOTTA , assessora de comunicação da EBC - Empresa Brasil de Comunicação (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Estranho amor
É incrível como, no Brasil, a integridade e a aparência de artistas e políticos prevalecem em relação ao nosso patrimônio cultural. A disputa pelos direitos do filme "Amor Estranho Amor" nos revela um descaso com o cinema nacional e com a história.
Cifras disfarçam, mas o que está realmente em jogo é o título de "rainha dos baixinhos".
Será que o título de "rainha dos baixinhos" vale mais que uma obra do nosso tão desmerecido cinema brasileiro?
VICTOR MOTA E NOGUEIRA (Belo Horizonte, MG)

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