São Paulo, segunda-feira, 09 de outubro de 2006 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Caso dossiê "É inaceitável a nota publicada no "Painel" de ontem (Brasil, pág. A4) que afirma que "Mercadante se debate por uma solução para o caso dossiê que preserve seu mandato". Não tenho qualquer envolvimento no lamentável episódio do dossiê, muito menos patrocinaria uma suposta solução. A solução estará no inquérito da Polícia Federal, uma instituição republicana e competente, que está investigando e chegará aos responsáveis. Quero relembrar à jornalista, que não me ouviu, que no seu depoimento à Polícia Federal, Hamilton Lacerda mais um vez reafirmou que não tive qualquer participação e que seu envolvimento neste caso jamais foi de meu conhecimento. Minha campanha eleitoral teve estrutura de financiamento de campanha própria e independente do PT estadual, que também arrecada recursos para as eleições. O coordenador-geral da campanha foi o presidente do partido, Paulo Frateschi; o tesoureiro foi José Baccarin, ex-prefeito, ex-deputado estadual, professor universitário e meu suplente no Senado. Tudo está documentado conforme as exigências da lei eleitoral. Hamilton Lacerda jamais teve qualquer função de arrecadação financeira para minha campanha, seu papel era acompanhar o fechamento dos programas de televisão e atividades no ABC. As outras pessoas levianamente arroladas na nota tinham outras funções na campanha: o vereador Chico Macena fazia a coordenação da mobilização e Silas Redondo cuidava da produção de material e apoio administrativo. Vicente Cândido, que disputava a reeleição a deputado estadual, não fez parte da coordenação nem desempenhou qualquer atividade relacionada a finanças na nossa campanha. Quero lembrar que, apesar de ataques semelhantes que sofri nas eleições, tive mais de 6,7 milhões de votos, a maior votação que um candidato petista já teve em primeiro turno em eleições para governador de São Paulo. Tenho 30 anos de vida pública limpa e irretocável, que continuará assim quando todo esse episódio for esclarecido." ALOIZIO MERCADANTE , senador pelo PT-SP (São Paulo, SP) Resposta da jornalista Renata Lo Prete - É de amplo conhecimento dentro do PT que os mencionados na nota formavam o pequeno grupo encarregado de tocar a campanha de Aloizio Mercadante, ao qual se reportavam sobre todos os assuntos, inclusive o financeiro. Quanto a Hamilton Lacerda, o homem da mala, a Polícia Federal já se encarregou de revelar que seu papel ia muito além de "acompanhar o fechamento dos programas de televisão e atividades no ABC".
Eleições
"Então é assim. Os donos da política decidiram que Lula é reeleito, e
2010 fica para o PSDB, com Serra
ou Aécio, dependendo de acertos
posteriores.
Lamentavelmente o país é esquecido. Os candidatos têm planos pessoais com vistas às benesses do poder, a cifrões e cargos a serem distribuídos entre seus acólitos.
Ninguém detalha um plano de reformas, de que a nação necessita, a
começar pela tributária -sem falar
na agrária.
E chega de dizer que o Brasil é
maior que a crise. Não é. A corrupção e suas mazelas estão encolhendo a nação. Basta ver os índices de
crescimento da economia."
Lula vs. FHC "O ex-presidente FHC continua querendo ditar regras de comportamento. A sua entrevista ao jornal argentino "La Nación", em que classifica a ida de Alckmin ao segundo turno de "proeza" e diz que os eleitores brasileiros se dividem em "modernos e atrasados", reflete bem o estilo preconceituoso de quem se julga o dono da verdade. E FHC vai além, ao declarar que na política brasileira "é difícil não fazer alianças com pessoas acusadas" de algo. Seria bom que seus colegas de partido usassem a sabedoria do "mestre" e fizessem uma campanha eleitoral baseada em propostas, e não em discursos que tomam como base o dinheiro, mas não o conteúdo do famigerado "dossiê"." URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
Futuro
Partidos
CARTA REGISTRADA
"Como bons sofistas que são, os
tucanos de Alckmin juram que não
ressuscitarão o fantasma das privatizações. É que agora o nome mudou para PPP. Só o nome."
"Se fossem pilotos brasileiros os
causadores de uma queda de avião
lotado nos EUA, a uma hora dessas
já estariam acorrentados em Guantánamo. Como são americanos
aqui, valem mais que nós, brasileiros, desprezados pela Justiça."
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