São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Partidos
Só nos meses de setembro e outubro foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral dois novos partidos: PSD e PPL. Com esses dois já são 29 partidos ( a maioria da base aliada), mas não há 29 ideologias políticas. Há vários negócios que devem ser muito lucrativos: fundar partido, igrejas e sindicatos. Eles não pagam impostos e ainda recebem dinheiro dos contribuintes (por dentro e "por fora", os tais recursos não contabilizados), de fiéis e de sindicalizados. Haja otários e aproveitadores.
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

Meia-entrada
Tenho 70 anos e concordo com o leitor Cristiano Penha ("Painel do Leitor", 8/10). A meia-entrada encarece a vida de quem paga a entrada inteira. É muito fácil políticos aprovarem leis demagógicas usando o bolso dos outros. Para baratear os ingressos para todos, que os espetáculos de entretenimento usem patrocínios e as empresas de transporte público possam adquirir combustível ou energia elétrica com impostos menores.
PAULO MARCOS G. LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

 

Na discussão sobre a flexibilização das leis sobre a meia-entrada e a venda de álcool, é irônico notar que o lado favorável à proposta seja defendido na Folha por um advogado, ou seja, por alguém que, como operador do direito, deveria lutar pelo cumprimento da lei, ainda mais quando está em jogo a soberania do Brasil. Mas, em se tratando de Luiz Flávio Borges D'Urso, que pregou a censura a certas obras de arte, dentre outros fatos incomuns, nunca se sabe o que pode vir.
ANDRÉ LUIZ DIAS DE CARVALHO (Goiânia, GO)

Emagrecedores
A oportuna e exclusiva entrevista com Dirceu Barbano na Folha (8/10) revela as contradições em relação à regulamentação do que nós podemos consumir. A acertada retirada de anfetamínicos como o femproporex já deveria ter sido feita há muitos anos, pois tais substâncias são drogas que podem causar dependência e quadros psiquiátricos graves.
Ao manter a sibutramina como emagrecedor, a agência agiu equivocadamente, pois ela é tida como antidepressiva, e não como emagrecedora. Se nos EUA a sua comercialização já foi suspensa, é uma temeridade manter a mesma à venda em nosso país. Em relação à proibição da venda de anfetamínicos, é preciso lembrar que o Conselho Federal de Medicina tem uma resolução dizendo que tais drogas só poderiam ser usadas em casos de obesidade mórbida, mas muitos médicos as receitavam para qualquer gordinho que pagasse uma consulta.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Steve Jobs
Do jeito que estão endeusando Steve Jobs, a Apple certamente não conseguirá subsistir sem a sua insubstituível presença.
LUIZ ANTONIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)
 

Albert Einsten provou que o tempo é relativo. A morte de Steve Jobs vai provar que Einsten estava certo. O futuro ficará mais lento a partir de agora.
RICARDO JOSÉ CAVALLINI (Batatais, SP)

Montadoras
O editorial "Proteção para gringos" (Opinião, 8/10) aborda uma questão crucial sobre quem perde e quem ganha na cadeia de produção automobilística no país. E o retorno que temos são carros desatualizados, para dizer o mínimo (aliás, até Collor usou este argumento para a liberalização enviesada que promoveu).
Já é hora de se pensar em um índice de atualização que, juntamente com o índice de nacionalização e um terceiro, de conformidade com padrões socioambientais e de sustentabilidade, poderiam compor uma base mais racional para decidir sobre subsídios e renúncia fiscal no setor.
WILSON CABRAL DE SOUSA JUNIOR (São José dos Campos, SP)

Judiciário
Nem aumento nem reposição inflacionária para o Judiciário! É absurdamente impróprio um reajuste de 56% para quem já recebe salários superiores a R$ 15 mil. A ganância e a falta de sensibilidade das autoridades brasileiras é extremamente irritante! Agem o tempo todo como se só eles precisassem, como se só eles merecessem, como se só eles existissem. As necessidades deles sempre sobrepujam as das demais classes.
Agora pergunto: o teto constitucional é o que vai moralizar os salários no âmbito do poder público? E a moralidade nos vencimentos de quem está lá em baixo, sem plano de carreira, com perdas acumuladas há quase dez anos e recebendo R$ 600?
FÁTIMA AMARAL (Boa Vista, RR)

Camisinhas
Só faltava essa. Depois das novelas, cujas cenas em determinados instantes nos causam constrangimentos diante de nossos filhos, agora querem bordelizar o Brasil. É inadmissível essa pretensão do governo de querer distribuir camisinhas nas escolas.
Antigamente as zonas do meretrício ficavam bem distantes da cidade. Hoje, essa modernidade espúria, que só pensa em consumismo e dinheiro, quer transformar as escolas em prostíbulos.
Onde estão padres, pastores e bispos? Não há um juiz para deter essa pouca vergonha?
HELIO GONÇALVES NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Precatórios
Na sessão do último dia 5, o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, ao reconhecer a inconstitucionalidade da emenda do "calote", disse que encomendou estudo para comparar os valores pagos aos precatórios com as verbas de publicidade dos Estados. Ele disse que o governo gasta mais com propaganda do que para quitar as dívidas. É a pura verdade.
NEVINO ROCCO (São Bernardo do Campo, SP)


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