São Paulo, terça-feira, 09 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Enem
Os novos problemas com as provas do Enem são o retrato do Brasil.
Na hora da eleição (que é o que interessa aos políticos), um exemplo de eficiência invejado e copiado lá fora. Na hora da educação, descaso e incompetência.
CLÓVIS DIAS JÚNIOR (Amparo, SP)

CPMF
Concordo com o leitor Fausto Alves ("Painel do Leitor", ontem), que diz que, como direito democrático, podemos nos manifestar a favor ou contra decisões do governo.
Ele, favorável à volta da CPMF, alega que o tributo é bom porque ninguém pode sonegá-lo.
De fato, nós, contribuintes, não conseguimos escapar da CPMF, mas o governo, que o recebeu durante tantos anos, escapou de aplicá-lo onde devia: na saúde. Portanto, democraticamente, sou totalmente contra mais este imposto.
Se a Receita Federal quiser encontrar os sonegadores, que o faça através da Justiça, que para isto foi feita, e não espionando o cidadão, que já tem uma overdose de impostos sem a devida retribuição em serviços.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

Se esse imposto era tão necessário à saúde quanto se alega, por que então os candidatos não falaram disso durante a campanha eleitoral?
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR (São Paulo, SP)

PSDB
Eleitor que já fui do PSDB, achei preciosa a análise de Janio de Freitas no domingo ("A história perdida", Poder), apontando que a ruptura do partido com a sua história se deu quando FHC fez aliança ("desnecessária") com o PFL (hoje DEM). Aliança esta que se mantém até hoje.
Como pode um partido que se pretende social-democrata viver empencado a um outro que é contra iniciativas de inclusão, como o Prouni?
Não custa lembrar que Fernando Henrique Cardoso, que vive criticando os "excessos" de Lula, não resistiu a propor reeleição a si próprio. Iniciativa que enterrou a candidatura muito viável de Mario Covas e, com ela, de vez, o projeto partidário.
Deu no que deu.
RENATO PIRES DA SILVA (São Paulo, SP)

Livros
Fantástico o artigo de Ruy Castro de ontem ("Alguém abre um livro", Opinião). O mestre mais uma vez superou-se, com sua sapiência e fina ironia. Como professor do ensino superior, já comecei a divulgá-lo para alunos e demais professores nas instituições em que leciono.
Pena que o seu último parágrafo seja dolorosamente mais real a cada dia que passa.
CELSO M. GUERRA (São Paulo, SP)

Trem-bala
Ninguém fará nada para impedir o infeliz projeto do trem-bala? Um país com estradas esburacadas, mal projetadas e mal sinalizadas, com aeroportos congestionados e com um transporte ferroviário do século retrasado vai gastar R$ 40 bilhões num projeto caro e de benefício localizado e duvidoso?
É tão óbvio o absurdo, mas não se veem protestos.
Os que convivemos dia a dia com as estradas assassinas e com a irresponsabilidade do governo temos que nos levantar contra tal projeto.
EDILSON FORLIN (Curitiba, PR)

"Caçadas de Pedrinho"
O parecerista do Conselho Nacional de Educação deveria preocupar-se é com essa distorção educacional de aprovar os alunos analfabetos por decreto -que, diga-se a bem da verdade, só acontece no Brasil.
E a obra de Monteiro Lobato é excelente para os professores mostrarem aos alunos o quanto o Brasil evoluiu no combate ao preconceito racial.
LUIZA SANTANA, estudante de letras da UFG (Goiânia, GO)

Biodiversidade
O protagonismo indígena junto às negociações sobre biodiversidade, propriedade intelectual e conhecimentos tradicionais indígenas, responsável em grande medida pelo que ficou acordado no Protocolo de Nagoya, deveria ter ficado claro na reportagem "Países veem lucros em biodiversidade" (Ciência, 7/11).
A impressão que se tem é que o acesso e a repartição de benefícios é uma conquista que chega aos povos indígenas no Brasil pelas mãos de um grupo especializado no país. Mas tal conquista se esvazia sem a menção à presença dos agentes indígenas na discussão, inclusive na conferência.
Neste "happy end", não somos figurantes ou meros beneficiários, mas, sim, protagonistas legítimos.
SÔNIA KAINGANG , estudante indígena de jornalismo (Palmas, TO)

"Policiais-fiscais"
Em relação à reportagem "Prefeitura quer dobrar números de 'policiais-fiscais'" (Cotidiano, 1º/11), gostaria de dizer que, em 2004, cursei uma pós-graduação em ciências policiais de segurança e ordem pública e tive aulas com um eminente professor, sociólogo da USP, Alvaro Gullo.
Atualmente, bem mais maduro e experiente, reencontro o mestre para discordar e dizer que os coronéis têm, sim, total capacidade de gerir esta quarta maior cidade do mundo.
Discordar, sim, porque chegar ao posto mais alto dessa instituição significa muito trabalho e muitos anos de dedicação aos estudos, pois se trata de uma carreira profissional.
As administrações, sejam públicas ou privadas, estão buscando esses profissionais para compor seus quadros, pois são respeitados pelas suas condutas sociais e blindados pelas suas éticas, honestidades e dignidades.
MARCO ANTONIO AUGUSTO coronel da Polícia Militar e pós-graduando em gerência de cidades (São Paulo, SP)

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