São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Delegacias
Oportuno o editorial "Delegacia sem delegado" (8/3). Essa falta de autoridades policiais no Estado de São Paulo é algo que está chegando às raias do absurdo.
Há mais de dez anos, no mínimo, o que se percebe é a falta de interesse dos últimos governadores com relação à Polícia Civil, leia-se, polícia judiciária.
Esse texto demonstra de maneira cabal que, sem inquérito policial bem elaborado, a certeza da boa e justa aplicação da lei penal não ocorre, criando a sensação e a certeza da impunidade.
Portanto, gostaria que a Folha encetasse campanha em defesa da sociedade paulista, no sentido de possibilitar mais recursos materiais e humanos à polícia judiciária, com salários dignos e de acordo com sua importância no macrossistema de segurança pública, que envolve magistratura, Ministério Público, polícias Civil, Militar, Federal e, por fim, as Guardas Municipais.
RUYRILLO PEDRO DE MAGALHÃES, advogado, professor de direito penal, delegado de polícia de classe especial aposentado (Valinhos, SP)

Tecnologia e talento
O texto "DJ, fotógrafo, chef, modelo & ator", de Luli Radfahrer (Tec, ontem), é excepcional e digno de reflexão. E mexeu em um baita vespeiro. Com a democratização do software, democratizou-se também o talento?
Hoje, com uma câmera digital compacta e um bom editor de imagens, por exemplo, qualquer um se acha fotógrafo profissional (mesmo sem saber o que é profundidade de campo), pois acredita que consegue transformar uma feia em Ana Hickmann.
É só apontar e disparar e depois arrumar no editor. Será ele um artista? Luli também faz essa pergunta. O canibalismo do mercado e a procura por entretenimentos rápidos, mesmo que pobres, fazem surgir um novo profissional despreocupado com a qualidade -o imediatista (faço qualquer negócio e cubro qualquer oferta).
O artista sério, citado por Luli, esse profissional artesanal e estudioso, está em vias de extinção.
Hoje é muito mais fácil o modelo "vou ao Google e faço eu mesmo".
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

Ensino religioso
A religião vem aos poucos perdendo seu lugar de importância na sociedade. Confirma isso o movimento atual querendo abolir o ensino religioso das escolas.
Alega-se que a atividade religiosa deve ser iniciativa exclusiva da família. Em outras palavras: o Estado não deve interferir em assuntos religiosos.
O fato é que, se aprovada a ideia, teremos dado mais um passo em direção à secularização. O espantoso é que tudo isso acontece num momento em que vivemos literalmente a dissolução da família, o vício das drogas e uma devastadora crise de sociabilidade. Problemas estes, aliás, para o quais o Estado tem-se revelado completamente impotente. A sociedade é reconhecidamente violenta.
Serão milhões e milhões de crianças desprovidas da forma mais eficaz de educação no que diz respeito aos valores humanos, morais e espirituais.
MARCELO DE LIMA ARAUJO (Mogi das Cruzes, SP)

Multas em SP
No editorial "A escalada das multas" (Opinião, ontem), a Folha relata de maneira clara o aumento da fiscalização no trânsito paulistano. É certo que, com mais rigor na vigilância, os cidadãos se sintam inibidos em praticar infrações, propiciando maior tranquilidade no trânsito de São Paulo.
SOFIA LEMOS TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)

Educação pública
Ao ler a matéria "Principais promessas de Kassab seguem no papel" (Cotidiano, ontem), não posso deixar de expor a minha opinião: está difícil construir novas escolas. O prefeito não amplia as já existentes, nas quais os projetos já foram até aprovados. Kassab abandonou a educação e distribuiu cargos de confiança para pessoas sem preparo nenhum.
Conheço uma escola municipal de ensino fundamental que tem projeto para ampliação, cobertura de quadra e cobertura para salas externas, para que os alunos não se molhem em dia de chuva ao entrarem no prédio principal.
A gestão atual não tomou nenhuma atitude: isso é um descaso com o munícipe que paga seus impostos. Enquanto isso, alunos e professores tomam banho de chuva, por birra da diretora regional de Educação, com quem a comunidade tem atritos constantes, devido às cobranças ou ao descaso do prefeito!
GISLEANGELA CARDOSO (São Paulo, SP)

Carnaval
É infundada a ilação feita sobre o senador Aécio Neves no artigo "Digressões Momescas", publicado em 8/3. Durante 16 anos de mandato como deputado federal e oito anos como governador de Minas, não há qualquer ocorrência que sustente a afirmação feita pelo articulista Fernando de Barros e Silva.
O senador participa como convidado de diferentes eventos culturais e sociais, entre esses o Carnaval do Rio, há mais de 30 anos e, neste ano, em específico, a convite do prefeito Eduardo Paes, sem que isso jamais resultasse na defesa de interesses ou de negócios de particulares.
Pela gravidade da acusação, registro ainda estranhamento por não terem sido citados também nominalmente ministros, governadores, prefeitos, deputados e outros senadores que participaram de eventos igualmente patrocinados durante o Carnaval, em todo o país.
LUIZ NETO, assessor de imprensa do senador Aécio Neves (Brasília, DF)

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