São Paulo, sexta-feira, 10 de abril de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Lei antifumo
"Apresento aqui minhas congratulações a todos os antitabagistas que estão de acordo com essa lei absurda. Parabéns, vocês agora têm disponíveis todos os bares, restaurantes, hotéis, as antigas áreas reservadas para fumo etc. para seu bel-prazer, já que, em sua cruzada, nem sequer permitem que existam locais exclusivos para fumantes.
Parabéns, todos os locais públicos de diversão e vida social agora são exclusivamente vossos. Acho que vou embarcar nessa onda e exigir que o governo comece, em vez de restringir, a banir todos os atos que me incomodam e que são potencialmente danosos a minha saúde."
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

 

"É incrível a reação do brasileiro médio contra medidas civilizadoras como a lei seca, a lei antifumo e toda regulamentação que vise à boa convivência entre as pessoas. Todos extravasam o mais arrogante impulso egoísta. O governo brasileiro é signatário da convenção-quadro da OMS, o maior tratado de saúde pública internacional jamais concebido. E o governador José Serra apenas regulamentou o que lá está: acabou a desfaçatez dos "fumódromos", onde cinicamente se considerava que a fumaça ficaria parada somente sobre a cabeça de quem a produz.
E os garçons? O Inca já provou que eles têm 30% mais chance de câncer de pulmão do que a média da população. É justo?"
HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)

 

"A propósito da lei que proíbe o fumo em locais públicos fechados, gostaria de questionar o governador José Serra: a restrição se aplicará a todos os espaços -incluindo presídios, onde o cigarro foi institucionalizado como moeda corrente- ou só àqueles frequentados pelo cidadão de bem? Em tempo: não sou fumante, mas defensor intransigente das liberdades individuais."
EVALDO NOVELINI (Mogi das Cruzes, SP)
Doações
"Com respeito ao artigo "Civismo sim, hipocrisia jamais!", de Paulo Skaf ("Tendências/Debates", 7/4), ele tem razão num ponto: nada de hipocrisia. Acrescentaria: nada de falácia também. Porque nós, pobres mortais, quando doamos a algum candidato ou partido, apostamos na sua plataforma, correndo o risco de não eleger o(s) candidato(s). Já as empreiteiras doam a todos, num claro sinal de que, seja quem for que esteja no comando, elas cobrarão a fatura."
CLAUDIONOR ROCHA, consultor legislativo da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)
2010
"Se Antonio Palocci, o "suposto" estuprador da conta corrente de Francenildo, é o melhor nome do PT para São Paulo, imagino qual seria o pior."
HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

 

"Será mera coincidência que os recentes escândalos sobre gatunagem em cima de dinheiro público envolvendo congressistas, Assembleias Legislativas e até Câmara de Vereadores (vide Igarapava) mostrem a ação de grande maioria de políticos do binário DEM/PSDB?
Sendo ou não, sugiro que José Serra mude de partido se quiser alguma coisa em 2010."
PALOMA ISABEL LIMA PEREIRA (Ribeirão Preto, SP)

Trem-bala
"Fiquei indignado com a ignorância do leitor Rodney G. Taboada ("Painel do Leitor", 4/4), que demonstrou total desconhecimento sobre as paradas do TAV (Trem de Alta Velocidade) no Vale do Paraíba. Para início de conversa: somente em São José dos Campos é que foi confirmada a parada. Em Aparecida, se houver, será apenas nos fins de semana e feriados. Desafio o sr. Rodney a ficar na beira da via Dutra com papel e caneta anotando quantas vans e ônibus se dirigem àquela cidade. Caso o TAV faça parada lá, imagine quantos veículos serão retirados da via Dutra, evitando tragédias nas estradas."
EUGENIO DE ARAUJO SILVA (São José dos Campos, SP)

BB
"Confirmado. O Banco do Brasil, que era o banco do Paulo, da Maria, do José, é agora o "Banco do Cara"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

 

"Confirmada a demissão do presidente do Banco do Brasil porque Lula está insatisfeito com as altas taxas de juros, nós, brasileiros, ficaremos mais uma vez com a cara no chão de tanta vergonha. É chocante a irresponsabilidade. Os tucanos, como José Serra, devem de uma vez por todas se apropriar da excelência do atual sistema financeiro brasileiro que colocaram em ordem para poder defendê-lo das nefastas ações do atual governo federal."
ARTHUR SOARES (Belo Horizonte, MG)

 

"Permito-me discordar da opinião do leitor José Piacsek Neto ("Painel do Leitor" de ontem) e, por extensão, de Vinicius Torres Freire (Dinheiro) quanto à demissão do presidente do BB. Também sou acionista -miniminoritário, é verdade-, mas julgo que o objetivo do BB não pode ser ganhar a corrida de lucro que tanto tem prejudicado o país. As caixas econômicas, o Banco do Brasil, o Banco Central e o BNDES têm um papel social que deve estar acima da distribuição de dividendos. Seus dirigentes não devem pensar e agir como se trabalhassem no Santander, no Bradesco ou no HSBC."
JOSÉ MARIA DE SOUZA (São Paulo, SP)

TV
"Em carta à Folha, ontem, desmenti nota de véspera, de Nelson de Sá, segundo a qual o Jornal Nacional "atacou" o ministro Franklin Martins ao noticiar investigações da PF que envolvem o nome do irmão dele, Victor Martins, diretor da ANP. Eu disse que em nenhum momento o nome do ministro foi mencionado na nossa reportagem, ao contrário do que a própria Folha fez na dela. Isso é fato.
Em resposta, Nelson de Sá deu a entender que eu menti, porque um texto na tela da Globo "mostrava em letras grandes: "Victor Martins está sendo investigado pela PF. Ele é diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP). É também irmão do ministro da Propaganda de Lula, Franklin Martins". Sá omitiu dos leitores que o que aparece na tela da Globo, em movimento panorâmico, é a coluna do jornalista Diogo Mainardi, da revista "Veja", usada na reportagem para ilustrar (no jargão televisivo, "cobrir') a citação ao jornalista, um recurso obrigatório, e básico, em reportagens de TV.
Omitiu mais: a frase que ele menciona aparece por apenas quatro segundos, e durante metade desse tempo a câmara está em movimento. A leitura da frase requer 11 segundos, de acordo com o programa de computador que mede o tempo de leitura de todos os textos que vão ao ar. Em síntese, ninguém, sem saber previamente o que lerá, consegue ter uma noção mínima do texto que está sendo rolado na tela.
Para construir a sua resposta, Sá teve de frisar a imagem gravada em seu vídeo. Esse episódio demonstra o tipo de julgamento que Nelson de Sá se permite fazer."
ALI KAMEL, diretor-executivo de jornalismo da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Marcos Cintra: Um soco no estômago

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.