São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 2000
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São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 2000 |
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PAINEL DO LEITOR Explicação "Senhor presidente, explique-me: o que é "estar fora do governo'? Talvez seja estar fora da festa. E que festão, hein?" Luís Tadeu Barrotti (Rio Claro, SP) Parentesco "O jornalista Chico de Gois está mal-informado, contrariando, assim, uma regra básica do "Novo Manual de Redação da Folha", quando reafirma, nesta seção, uma informação errada que já havia divulgando antes em uma reportagem sua publicada. Paulo Maluf, ao contrário do que diz o jornalista, não é primo em segundo grau de Aziz Maluf Filho nem primo do pai deste último, Aziz Maluf, em primeiro, segundo, terceiro, quarto ou quinto grau. Trata-se apenas de uma coincidência de sobrenome. Seria o mesmo que dizer que o jornalista Chico de Gois é parente de Coriolano de Gois, secretário da Segurança Pública em São Paulo, em 1943, durante a ditadura de Getúlio Vargas." Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP) Nota da Redação - Leia a seção "Erramos", abaixo. Reforma gráfica "Parabéns à Folha pelo novo projeto gráfico. A leitura ficou mais agradável pela leveza implementada na exploração dos "brancos" na diagramação." Oliveiros Marques, publicitário (Brasília, DF) "Grata surpresa ao ler a Folha, um binômio perfeito: (nova) forma/(mesmo) conteúdo. Parabéns; aguardaremos a próxima..." Antonio Gerassi (São Paulo, SP) "Nossa! Ficou mesmo muito melhor ler a Folha com essa cara nova. É coisa de gente desenvolvida." Sílvia de Souza (Goiânia, GO) "Sempre inovando, a Folha mais uma vez fez um gol de placa. Na era da informatização, na qual o papel da imprensa escrita tem sido tão questionado, a Folha mostra que, enquanto existirem tinta e papel, seu compromisso não será apenas com o conteúdo. A reforma gráfica proporcionou uma linguagem mais direta, deixando o jornal mais objetivo, facilitando sua leitura. Parabéns!" João Paulo Cunha, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF) "A reforma gráfica da Folha, com o devido respeito, parece "as reformas do governo", significa progredir para trás. Os textos perderam o brilho, ficaram apagados e as letras menores dificultam a leitura." Octavio Placucci (São Paulo, SP) Passado e presente "Por favor, alguém me diga: em que mundo vive o senhor FHC? Será que desse mundo não vê o que está acontecendo por aqui? Por que o sociólogo que antes marchava em defesa dos trabalhadores hoje os ameaça com o Exército? Por que o senador que defendia a democracia hoje ameaça os parlamentares que não votarem a seu favor?" Márcio Barcellos Montes (Juiz de Fora, MG) Visão política "Como leitor assíduo deste conceituado jornal, quero cumprimentar o sr. Otavio Frias Filho pelo artigo publicado na edição de 4/5. E quero ressaltar que, infelizmente, a realidade no que tange aos assuntos de cunho político e social referentes a figuras como o sr. Antonio Carlos Magalhães é bem diferente do que pensam o sr. Jorge M. Cruz Alves e a sra. Irene Lemos Araújo ("Painel do Leitor", 7/5), assim como outros que pensam da mesma forma. Sou paulista, mas acompanho, com tristeza, o sofrimento do povo nordestino, principalmente os que moram em regiões secas, nas condições mais miseráveis já vistas, e os índios, que, juntamente com aqueles, formam a classe E, dos excluídos. Os leitores acima citados, na minha modesta opinião, por morarem em uma metrópole, não sentem na pele o mesmo que sentem seus conterrâneos interioranos e os verdadeiros donos da terra, os índios. Agora, os fazendeiros, reconhecendo estar em terras alheias, resolveram fazer acordo com o governo com indenizações que já vêm sendo pagas pelo Incra. Mas será que o Incra devolverá as terras aos pataxós com a mesma eficiência com que vem pagando aos fazendeiros, desfazendo assim toda a lambança que ACM e cia. fizeram no passado? Não sejamos hipócritas, fugindo da realidade, mas, sim, céticos, elegendo homens sérios e compromissados com o povo, pois eles ainda existem. Quanto aos ACMs da vida, esses existem por toda parte, inclusive aqui em São Paulo um tal de PSM, mas nem por isso vamos bajulá-lo." Valdir Vilas Boas (Holambra, SP) Iguais perante a lei "O presidente Fernando Henrique tem toda a razão: chega de tolerar transgressão! O povo brasileiro não aguenta mais! Que sejam imediatamente investigados e punidos os culpados pela compra de votos para aprovar a emenda da reeleição!" Paulo Roberto Maturano Santoro (São Paulo, SP) Com motivos "Presos políticos, Lei de Segurança Nacional, censura à liberdade de imprensa, "chega de transgressão" etc. Quando os caras-pintadas vão sair às ruas? Ou será que lutar pela democracia verdadeira não vale?" Nilza Bellini, e-mail: nilzabel@zaz.com.br (São José do Rio Preto, SP) Sem fim "Um jornal que se quer grande na sua função de informar, de formar, de educar e de registrar a história, tem que necessariamente andar à frente do seu tempo. A reportagem de capa desta Folha de 27/4 "Universo deve se expandir para sempre", onde é mostrado, a partir de resultados observacionais obtidos pelo projeto Boomerang, que muito provavelmente o Universo deve continuar a se expandir indefinidamente, mostra que este jornal, efetivamente, anda à frente do seu tempo. Essa reportagem, somada ao editorial "Inflação cósmica" e ao comentário do diretor de Redação "Expansão do Universo é boa para crentes", na Folha de 28/4, pode ser considerada, sem dúvida, um momento de raro brilho do jornalismo científico brasileiro. São momentos dessa natureza que podem ajudar o ser humano a desdramatizar a aventura da vida." José Renan de Medeiros, presidente da Sociedade Astronômica Brasileira (Natal, RN) Desenvolvimento desigual "Há muito que essa pergunta anda no ar em busca de uma resposta: como foi possível aos Estados Unidos, país mais novo do que o Brasil e menor em superfície, chegarem aos nossos dias na vanguarda das nações, sob muitos aspectos a mais estupenda e prodigiosa realidade de todos os tempos, quando o nosso país, com muita antecedência histórica, ainda se apresenta, mesmo à luz das interpretações e profecias mais otimistas, apenas como o incerto país do futuro?" José de Anchieta Ribeiro de Amoreira (Fortaleza, CE) Texto Anterior: Olavo de Carvalho: Missão cumprida Próximo Texto: Erramos Índice |
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