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PAINEL DO LEITOR
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Vacina sobre rodas
O assunto é sempre sério, mas
é impossível não rir quando relatado pelo jornalista/colunista
Jairo Marques ("Tô vacinado",
Cotidiano, 8/6). Ainda que tenha
sido somente a segunda edição,
sua leitura já se tornou obrigatória para mim.
O colunista escancara um talento especialíssimo para tratar
dos assuntos afetos à acessibilidade, com o delicioso casamento do
espírito crítico com o bom humor.
O resultado é uma leitura prazerosa, de informação e denúncia, que nos põe todos a pensar
sobre o nosso papel nessa sociedade de "certinhos".
ROGÉRIO VELOSO DA SILVA (Goiânia, GO)
Código Florestal
Na intenção de desqualificar
artigo recente do excelente colunista Ruy Castro ("Em defesa da
minhoca", Opinião, 7/6), que criticou polidamente suas posições,
o deputado federal Aldo Rebelo
(PC do B-SP) afirma que agricultura e meio ambiente "não são especialidade" do colunista.
Ora, ao lermos o comentário de
ontem do editor de Ciência, Claudio Angelo, parece que esses temas estão longe de ser especialidade do deputado, que coleciona
equívocos e patacoadas em seu
relatório.
MARCUS DO RIO TEIXEIRA (Salvador, BA)
Ideais
Luiz Felipe Pondé falou uma
grande verdade no artigo "Sem
esperança" (Ilustrada, 7/6).
Estou cansado de ver um bando
de tolos que se intitulam marxistas e bolchevistas, mas na realidade são comunistoides. Pregam um
socialismo para os outros, mas vivem uma vida de capitalista, com
casa na praia, em Campos do Jordão, em Angra dos Reis, e mandam seus filhos para a Disneylândia nas férias.
Lamentavelmente, a esse bando juntam-se os pelegos sindicalistas, os quais, no meu entender,
são piores do que pastores da TV
que vão para os EUA levando dólares dentro de Bíblia.
FRANCISCO JOSÉ RUGGERO (São Paulo, SP)
É preciso chegar ao 13º parágrafo do artigo do senhor Pondé
para entendermos por que ele
não se julga uma pessoa "legal",
"idealista", "que deseja mudar o
mundo". Os ideais que o autor
não segue são os do marxismo.
Ele deveria ter deixado isso
claro já no primeiro parágrafo,
pois é muito forte um educador
alegar não ter ideais -não digo
os de Karl Marx, mas ideais de
incentivar alunos a mudarem as
suas realidades (nem digo o
mundo) por meio da educação.
Certamente Pondé não estava em um ambiente de periferia quando falava aos discentes.
O professor que lida com alunos pobres, sintonizados com a
violência e com a marginalidade,
precisa, sim, ser idealista a fim
de auxiliar os que passam por tantas dificuldades.
Não sou comunista, nem marxista, nem capitalista, mas sou
comprometida com a causa da
educação, a qual abraço há 22 anos.
NORMA SUELI ROSA LIMA (Rio de Janeiro, RJ)
Patentes
O professor João Batista
Calixto, professor titular de farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, e eu,
Antonio Carlos Martins de Camargo, médico e professor titular
da USP, estamos entre os poucos
cientistas brasileiros que se esforçam para desenvolver inovações farmacêuticas no Brasil sob
proteção patentária.
O professor João Calixto e eu
temos manifestado, há vários
anos, em todos os meios de comunicação, posições de absoluta
concordância.
Ontem, este "Painel do Leitor"
publicou uma carta assinada por
um homônimo meu , Antonio
Camargo, que externa uma opinião contrária à minha em relação a patentes.
É importante, portanto, que
esta minha manifestação seja
publicada para evitar que se
atribua a mim o teor da carta
mencionada, o que poderia causar uma cizânia contraproducente onde existe concordância numa área tão fundamental para o
Brasil.
ANTONIO CARLOS MARTINS DE CAMARGO (São Paulo, SP)
Maluf
Em relação à reportagem "Ficha Limpa é sancionado, mas alcance da lei é incerto" (Poder,
5/6), saliento que a afirmação de
que o deputado federal Paulo Maluf estaria inelegível para a eleição
de 2010 é uma interpretação equivocada do texto legal aprovado no
Congresso e sancionado pelo presidente da República. Existem várias razões para essa afirmação.
1) O texto como aprovado não se
aplica para as eleições de 2010.
2) O trecho da lei complementar
que estabelece, como causa de
inelegibilidade, condenação antes do trânsito em julgado do processo viola o princípio da presunção de inocência. O próprio STF já
decidiu que nenhuma lei poderia
violar este preceito, sob pena de
ser inconstitucional.
3) Paulo Maluf não possui nenhuma condenação que se enquadre na alínea L do artigo 1º da lei
complementar 64/90 (com as alterações criadas pela lei complementar 135/10).
Assim, por estes e outros motivos, concluo que Paulo Maluf está
apto para concorrer em 2010.
EDUARDO NOBRE, advogado eleitoral de Paulo Maluf (São Paulo, SP)
Resposta do repórter Fábio
Amato - A reportagem citada
pelo missivista informa que o deputado foi condenado por um
colegiado. Caberá ao TSE decidir
se a lei da Ficha Limpa pode ser
aplicada nas eleições deste ano e
se ela retroage aos casos de políticos condenados antes de a lei
ter sido promulgada.
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