São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Olimpíada
"Parabenizo o professor Rubem Alves. Seu ótimo artigo "Não vou ver as competições..." ("Tendências/Debates" de ontem) só tem um defeito: não foi escrito por mim.
Competições desse tipo produzem meia dúzia de vencedores e uma legião de amargurados perdedores."
MARIO A. ROMANELI (São Paulo, SP)

 

"A comparação feita pelo leitor Izidoro Blinkstein ("Painel do Leitor" de ontem) entre a Olimpíada de Berlim em 1936 e a de Pequim foi impertinente e injustificável.
A China não quer impor o seu sistema a nenhum país, ao contrário do que fez a Alemanha nazista. A organização impecável e o espetáculo deslumbrante que vimos anteontem, na abertura dos Jogos, foram as mensagens enviadas pelo povo chinês ao mundo para mostrar as transformações ocorridas no ex-país da Guerra do Ópio, de triste memória.
Pena que o leitor não tenha visto que no desfile das delegações dos 204 países lá estava a do Estado de Israel, garbosa e aplaudida pelos milhares de espectadores que lotaram o estádio Ninho de Pássaro."
ELIAS DA COSTA LIMA (São Paulo, SP)

 

"Antes de trazer a Olimpíada para o Brasil, o governo brasileiro deveria ter como meta estar entre os primeiros do mundo nas modalidades educação, saúde, segurança, transporte, justiça, previdência, assistência social... Vamos resolver os problemas dos brasileiros primeiro para depois dar uma festa para outras nações."
FRANZ JOSEF HILDINGER (Praia Grande, SP)

Militares
"O ministro Tarso Genro disse que os militares reunidos no Clube Militar seriam cassados se estivéssemos numa ditadura. Melhor seria se tivesse dito que seriam fuzilados se a ditadura fosse a que a luta armada desejava impor ao país.
Cumpre ainda mencionar que na reunião não foram lidas as fichas sujas de ninguém. Comentou-se apenas a participação de alguns membros do governo na luta armada e a ligação atual com narcotraficantes das Farc, assuntos já amplamente divulgados na mídia."
PAULO MARCOS G. LUSTOZA, capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Foi no mínimo vergonhosa a reunião ocorrida no Clube Militar, no Rio de Janeiro, a propósito da intenção do ministro Tarso Genro de ver esclarecidos os crimes de tortura praticados durante a ditadura.
Muitos militares da reserva e alguns ainda na ativa, além de alguns civis colaboradores daquela época, defenderam, em uníssono, os assassinatos, estupros, agressões e demais atos de covardia praticados à época por militares e civis. Aproveitando-se de cargos e prerrogativas que lhes foram confiados pelos ditadores de plantão, descarregaram sobre indefesos presos algemados, amordaçados e inermes, toda a sua fúria selvagem, própria de animais ferozes.
O Clube Militar, que já se dedicou a defender causas mais nobres, pelo visto está no fundo do poço.
Está mais do que na hora de Lula assumir o seu posto de comandante-em-chefe das Forças Armadas e dar um basta a esse tipo de afronta ao regime democrático."
GREGÓRIO BANAR, militar da reserva e jornalista (Rio de Janeiro, RJ)

STF
"O ministro Gilmar Mendes, do STF, diz que a sociedade está "com medo" da Polícia Federal.
Juntando minha voz às de outros, digo que eu também não estou com medo da PF. Pelo contrário. Estou com medo é do STF.
Depois de o ministro ter mandado soltar Daniel Dantas e outros -e ser aplaudido pelos colegas-, agora liberaram gente de reputação duvidosa para concorrer às eleições.
Será que os ministros têm noção da impressão que podem estar causando?"
DORINATO GOMES DE LIMA (Santos, SP)

 

"A corruptocracia brasileira está em festa com a decisão que garante o direito dos "fichas-sujas" de se candidatarem nas eleições.
No Brasil republicano, ninguém nunca tem um processo transitado em julgado. Os corruptocratas podem comemorar."
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

Opportunity
"Em relação à reportagem "Dinheiro para suborno era de Dantas, diz réu" (Brasil, 8/8), o Banco Opportunity esclarece que nunca efetuou nenhum pagamento ilegal a quem quer que seja e tampouco contratou emissário para qualquer atividade ilícita."
CORIOLANO GATTO, assessoria de imprensa do Banco Opportunity (São Paulo, SP)

Defensoria
"A assistência judiciária gratuita é um dever do Estado e um direito do cidadão que somente será plenamente exercido com contrapartida digna aos profissionais que nela atuam.
Em média, os advogados recebem R$ 500 ao final do processo trabalhado, o que pode significar mais de cinco anos sem o pagamento de honorários e despesas decorrentes do processo.
A readequação da tabela do convênio pleiteada pela OAB é o mínimo que se espera para garantir a manutenção de um bom atendimento jurídico à população."
MARCELO GATTI REIS LOBO, advogado (São Paulo, SP)

 

"Parabenizo a Folha pelo editorial "Atitude indefensável" (Opinião, 6/8). O jornal mostrou mais uma vez a sua imparcialidade, trazendo à baila a realidade da assistência jurídica no Estado.
Há tempos os pobres de São Paulo são relegados, deixados de lado.
Basta mencionar o fato de que demorou 17 anos a criação da única instituição que tem como essência a garantia de um direito fundamental: o acesso à Justiça.
As políticas públicas devem ser pautadas para beneficiar os mais necessitados."
HORÁCIO XAVIER FRANCO NETO, defensor público do Estado (São Paulo, SP)

Vitória
"A lei 11.767 é uma vitória da advocacia, mas, principalmente, é uma vitória da sociedade.
Essa lei, que assegura a inviolabilidade dos escritórios de advocacia, ainda que com dois vetos, na verdade propicia a realização da ampla defesa. E não existe ampla defesa sem que àquele que está sendo defendido seja permitido ter com seu defensor em sigilo. Ou seja, os maiores beneficiários são o Estado democrático de Direito, o direito de defesa e o próprio cidadão.
Nunca é demais lembrar que tais direitos têm, como ingredientes na argamassa de sua construção, as lágrimas dos inocentes, os gritos dos torturados, os lamento dos injustamente perseguidos. Não queremos mais isso. Nunca mais."
ANTONIO CARLOS BELLINI JÚNIOR, diretor secretário-geral da OAB subsecção Campinas (Campinas, SP)

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