São Paulo, segunda-feira, 10 de agosto de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"O Sarney não faz por mal. Ele simplesmente não percebe o anacronismo que é dar emprego pago com dinheiro público para o namorado da neta. Certamente ele achou anacronismo (e era mesmo, para aquela época do Brasil) o marechal Castello Branco ter demitido o próprio irmão servidor público que inexplicavelmente ganhara um automóvel de presente (apud Elio Gaspari)."
FERNANDO SALINAS LACORTE (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Muito estranho o posicionamento do articulista Carlos Heitor Cony (Opinião, 9/8) na defesa de José Sarney, especialmente quando alega que o emprego de uma neta não é crime previsto no Código Penal. Não é? Não deveria ser?
Para quem assistiu às gravações das conversas dos clãs de Sarney, isso seria apenas a ponta de um iceberg. Corrupção estrutural em que estamos imersos. E pior: tudo muito bem arquivado, infelizmente, pelo senador Paulo Duque.
Que Cony defenda o seu direito à liberdade de opinião, vá lá. Agora, fazer disso o panteão para um discurso de defesa do indefensável é um absurdo."
JOSÉ MARIANO (Florianópolis, SC)

 

"Janio de Freitas em sua coluna de domingo, "Os indecorosos" (Brasil), definiu com perfeita exatidão o pensamento de todo cidadão brasileiro ao dizer que Renan Calheiros é "um marginal da vida parlamentar" e Fernando Collor "faz cara e pose de homenzinho" -com exceção, talvez, dos eleitores de Alagoas, que ainda insistem em eleger esses dois indecorosos."
GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)

 

"Como já nos acostumamos ao longo de muitos anos, o texto de domingo de Clóvis Rossi mais uma vez nos obriga a refletir e formar opinião. O senador Aloizio Mercadante, ex-notável de um partido que se propunha a mudar as práticas políticas de um país vítima de décadas e décadas de desmandos, hoje nada mais é do que o emblema de um esquema de clientelismo e favorecimentos que atende pelo pomposo título de governabilidade.
Mercadante, como diversas outras ilustres e inúteis figuras do antigo e "morredouro" PT, não merece nem piedade nem desprezo, mas repulsa, porque repugnante é a atitude de quem marcha ao lado de corruptos e saltimbancos como os que têm desfilado pelo Congresso."
ADALBERTO MIGUEL PEDROMÔNICO (Sorocaba, SP)

Marina
"Não pude deixar de ver uma luz no fim do túnel quando li o artigo "A hipótese Marina" ("Tendências/ Debates", 9/8), de Alfredo Sirkis. Eu diria "A assertiva Marina"."
MAGDA SÍLVIA BERTOLUCI LEARDINI (Rio Claro, SP)

 

"Candidatura da senadora Marina Silva à Presidência da República. Resumidamente, há esperança no ar. Simples assim."
ÉLZIO DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

Lei antifumo
"1) Proteger a população de alimentos infectados é dever do Estado, porque não autorizou a venda do produto nessas condições. A venda do tabaco, por sua vez, é autorizada pelo governo (com todos os seus ingredientes).
2) Muitos fumantes optariam por trabalhar num ambiente fumante se isso fosse possível. Com a discriminação que ocorrerá em decorrência da lei, a classe trabalhadora fumante agradeceria, sim, essa oportunidade. Por acaso a discriminação do trabalhador fumante é "discurso social adequado'?
3) Antes de financiar associações de bares, restaurantes e hotelaria, a indústria fumageira financia também (e muito) o governo, por meio de pesados impostos.
4) Crianças: quem está pensando nelas quando manda o fumante fumar só em casa e dentro dos carros? As crianças, infelizmente, serão as mais prejudicadas por essa lei."
MILENA HANNUD (São Paulo, SP)

Cracolândia
"Na reportagem "Exilados da cracolândia vagam pelo centro" (Cotidiano, 9/8), a informação "O lixo revirado é encontrado em mais calçadas, uma vez que eles caminham por mais lugares" corre o risco de passar despercebida.
Os mortos vivos que habitam a região do Campos Elíseos, no centro da maior e mais rica cidade brasileira, alimentam-se de lixo. Essas pessoas que ali vivem em condições subumanas, seminuas, cobertas de fuligem e sob o efeito do crack, alimentam-se de lixo.
Vão continuar nessa condição porque, sem identidade e título de eleitor, não existem aos olhos do poder público, o mesmo que quer a cidade limpa, livre de cartazes de propaganda e fumaça de cigarro."
MARCOS AURÉLIO CAPITÃO (Mairinque, SP)

Símbolos religiosos
"Concordo com os leitores que condicionam a retirada dos símbolos religiosos à abolição dos respectivos feriados. Defendo que os feriados também sejam laicos e voltados a interesses da coletividade: dia do ambiente, dia do plano diretor participativo, dia do consumidor, dia do lazer. Nesses dias, as TVs públicas deveriam voltar-se ao debate amplo e sério do tema do feriado. Laico mesmo."
JOSÉ ISAAC PILATI (Florianópolis, SC)

Danuza
"Mais uma vez, Danuza Leão "acerta na mosca", ao comentar a atual futilidade das pessoas ("Sobre as modas", Cotidiano, 9/8). Como ela, também estou farta desses indivíduos com "cérebro de lagartixa", que formam um mundinho à parte. E o pior de tudo é que essa doença pega mais que gripe suína. Livrai-me delas, senhor!"
ROSA MARIA COLUGNATTI (São Paulo, SP)

Ombudsman
"Meus cumprimentos pelos 20 anos do estabelecimento da função de ombudsman. A manutenção desse cargo é uma atitude corajosa e democrática da Folha. Para mim e minha família, faz toda a diferença ter um canal qualificado de comunicação com o jornal. É principalmente por isso que assinamos a Folha, e não o concorrente, pois sabemos que as reclamações dos leitores, quando fundamentadas, chegam à Redação com o respaldo de um especialista.
E mesmo quando a Folha se recusa a reconhecer que errou, é bem provável que a independência e o profissionalismo do ombudsman incomodem o jornal, tal como o "zumbido da mosca" que a Folha promove em sua propaganda na TV. E isso faz com que nos sintamos menos impotentes diante do inegável poder da imprensa."
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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