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PAINEL DO LEITOR
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Senado
"O Sarney não faz por mal. Ele
simplesmente não percebe o anacronismo que é dar emprego pago
com dinheiro público para o namorado da neta. Certamente ele achou
anacronismo (e era mesmo, para
aquela época do Brasil) o marechal
Castello Branco ter demitido o próprio irmão servidor público que
inexplicavelmente ganhara um automóvel de presente (apud Elio
Gaspari)."
FERNANDO SALINAS LACORTE (Rio de Janeiro, RJ)
"Muito estranho o posicionamento do articulista Carlos Heitor
Cony (Opinião, 9/8) na defesa de
José Sarney, especialmente quando alega que o emprego de uma neta não é crime previsto no Código
Penal. Não é? Não deveria ser?
Para quem assistiu às gravações
das conversas dos clãs de Sarney,
isso seria apenas a ponta de um iceberg. Corrupção estrutural em que
estamos imersos. E pior: tudo muito bem arquivado, infelizmente, pelo senador Paulo Duque.
Que Cony defenda o seu direito à
liberdade de opinião, vá lá. Agora,
fazer disso o panteão para um discurso de defesa do indefensável é
um absurdo."
JOSÉ MARIANO (Florianópolis, SC)
"Janio de Freitas em sua coluna
de domingo, "Os indecorosos" (Brasil), definiu com perfeita exatidão o
pensamento de todo cidadão brasileiro ao dizer que Renan Calheiros é
"um marginal da vida parlamentar"
e Fernando Collor "faz cara e pose
de homenzinho" -com exceção, talvez, dos eleitores de Alagoas, que
ainda insistem em eleger esses dois
indecorosos."
GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)
"Como já nos acostumamos ao
longo de muitos anos, o texto de domingo de Clóvis Rossi mais uma vez
nos obriga a refletir e formar opinião. O senador Aloizio Mercadante, ex-notável de um partido que se
propunha a mudar as práticas políticas de um país vítima de décadas e
décadas de desmandos, hoje nada
mais é do que o emblema de um esquema de clientelismo e favorecimentos que atende pelo pomposo
título de governabilidade.
Mercadante, como diversas outras ilustres e inúteis figuras do antigo e "morredouro" PT, não merece
nem piedade nem desprezo, mas
repulsa, porque repugnante é a atitude de quem marcha ao lado de
corruptos e saltimbancos como os
que têm desfilado pelo Congresso."
ADALBERTO MIGUEL PEDROMÔNICO (Sorocaba, SP)
Marina
"Não pude deixar de ver uma luz
no fim do túnel quando li o artigo "A
hipótese Marina" ("Tendências/ Debates", 9/8), de Alfredo Sirkis. Eu diria "A assertiva Marina"."
MAGDA SÍLVIA BERTOLUCI LEARDINI (Rio Claro, SP)
"Candidatura da senadora Marina Silva à Presidência da República.
Resumidamente, há esperança no
ar. Simples assim."
ÉLZIO DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA
(Florianópolis, SC)
Lei antifumo
"1) Proteger a população de alimentos infectados é dever do Estado, porque não autorizou a venda
do produto nessas condições. A
venda do tabaco, por sua vez, é autorizada pelo governo (com todos
os seus ingredientes).
2) Muitos fumantes optariam por
trabalhar num ambiente fumante
se isso fosse possível. Com a discriminação que ocorrerá em decorrência da lei, a classe trabalhadora
fumante agradeceria, sim, essa
oportunidade. Por acaso a discriminação do trabalhador fumante é
"discurso social adequado'?
3) Antes de financiar associações
de bares, restaurantes e hotelaria, a
indústria fumageira financia também (e muito) o governo, por meio
de pesados impostos.
4) Crianças: quem está pensando
nelas quando manda o fumante fumar só em casa e dentro dos carros?
As crianças, infelizmente, serão as
mais prejudicadas por essa lei."
MILENA HANNUD (São Paulo, SP)
Cracolândia
"Na reportagem "Exilados da cracolândia vagam pelo centro" (Cotidiano, 9/8), a informação "O lixo revirado é encontrado em mais calçadas, uma vez que eles caminham
por mais lugares" corre o risco de
passar despercebida.
Os mortos vivos que habitam a
região do Campos Elíseos, no centro da maior e mais rica cidade brasileira, alimentam-se de lixo. Essas
pessoas que ali vivem em condições
subumanas, seminuas, cobertas de
fuligem e sob o efeito do crack, alimentam-se de lixo.
Vão continuar nessa condição
porque, sem identidade e título de
eleitor, não existem aos olhos do
poder público, o mesmo que quer a
cidade limpa, livre de cartazes de
propaganda e fumaça de cigarro."
MARCOS AURÉLIO CAPITÃO (Mairinque, SP)
Símbolos religiosos
"Concordo com os leitores que
condicionam a retirada dos símbolos religiosos à abolição dos respectivos feriados. Defendo que os feriados também sejam laicos e voltados
a interesses da coletividade: dia do
ambiente, dia do plano diretor participativo, dia do consumidor, dia
do lazer. Nesses dias, as TVs públicas deveriam voltar-se ao debate
amplo e sério do tema do feriado.
Laico mesmo."
JOSÉ ISAAC PILATI (Florianópolis, SC)
Danuza
"Mais uma vez, Danuza Leão
"acerta na mosca", ao comentar a
atual futilidade das pessoas ("Sobre
as modas", Cotidiano, 9/8). Como
ela, também estou farta desses indivíduos com "cérebro de lagartixa",
que formam um mundinho à parte.
E o pior de tudo é que essa doença
pega mais que gripe suína. Livrai-me delas, senhor!"
ROSA MARIA COLUGNATTI (São Paulo, SP)
Ombudsman
"Meus cumprimentos pelos 20
anos do estabelecimento da função
de ombudsman. A manutenção
desse cargo é uma atitude corajosa
e democrática da Folha. Para mim
e minha família, faz toda a diferença ter um canal qualificado de comunicação com o jornal. É principalmente por isso que assinamos a
Folha, e não o concorrente, pois sabemos que as reclamações dos leitores, quando fundamentadas, chegam à Redação com o respaldo de
um especialista.
E mesmo quando a Folha se recusa a reconhecer que errou, é bem
provável que a independência e o
profissionalismo do ombudsman
incomodem o jornal, tal como o
"zumbido da mosca" que a Folha
promove em sua propaganda na
TV. E isso faz com que nos sintamos menos impotentes diante do
inegável poder da imprensa."
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)
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