São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Crise econômica
A Standard & Poor's não passa de sucursal da Al Qaeda. Os métodos podem ser diferentes, mas nada mais é que uma entidade terrorista, cegamente guiada por convicções fundamentalistas.
JAYME TOBIAS BLAY (Belo Horizonte, MG)

 

No artigo "Mais governo, menos mercado" (Mundo, ontem), Clóvis Rossi parece não reconhecer que o sucesso dos especuladores é diretamente proporcional aos erros do governo. Com o tempo, a palavra "economia" foi usada sem o complemento necessário. O nome da matéria é e sempre foi "economia política". Em suma, para evitar os males do mercado, é preciso que as políticas dos governos sejam mais responsáveis e errem menos na condução da economia, já que não é possível separar uma da outra.
ROBERTO RIOS (São Paulo, SP)

Crack
Concordo com as palavras de Andrea Matarazzo, autor do texto "Chance de viver" ("Tendências/Debates", ontem). Se o Estado esperar muito tempo para intervir e providenciar a cura dos viciados que vivem em condições degradantes pelas ruas, estará incorrendo em crime de omissão de socorro.
Não cabe aqui o debate sobre direito de escolha, visto que aquelas pessoas caídas nas ruas da cracolândia não possuem mais tal direito, estando escravizadas pela dependência.
Que cada pseudointelectual que suscita tal debate em nome de um suposto liberalismo responda a uma simples pergunta: como você encararia o tal "direito de escolha" caso fosse seu filho escolhendo o caminho da própria destruição?
NATHANIEL ANIELEWSKY (São Paulo, SP)

 

Não entendo como, após seis anos administrando as subprefeituras de São Paulo e também sendo subprefeito da Sé, o atual secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Andrea Matarazzo, sugere utilizar a internação compulsória para tratar os usuários de crack da região pela qual era responsável. Podemos considerar, então, que, diante da atual situação da região da Luz e da Sé, fracassaram as tentativas de melhorias realizadas pelo secretário quando administrador das subprefeituras?
Em vez de internar uma pessoa contra a sua vontade, o secretário deveria oferecer moradia, oportunidade de trabalho e assistência social àqueles que acabam tornando-se usuários de crack pela falta de atenção social do município, do Estado e do governo federal.
MARCO MAGRI (São Paulo, SP)

Pedestres
Qual a punição para o pedestre que ignora uma passarela e colide com o veículo? Que não respeita o semáforo verde para os veículos e atravessa correndo pondo em risco a vida do motorista respeitador?
Que espera fora do passeio a troca do vermelho para o verde, afunilando a passagem dos veículos nas vias públicas?
Parece que a lei está sendo usada somente para aumentar o faturamento da prefeitura ou, como disse o secretário, entre risos, "tem que doer no bolso". Ainda não vi a campanha de educação para os pedestres ou será que não interessa porque financeiramente não é rentável?
CLAUDIO LOUZADA (São Paulo, SP)

Urbanismo
É lamentável que tenhamos de "engolir" a aprovação de lei de incentivo fiscal para a construção do estádio do Corinthians, enquanto vemos um casarão como o da rua Artur Prado, na Bela Vista, que é tombado pelo patrimônio histórico, ser abandonado e escorado para não desabar de vez ("Casarão histórico na Bela Vista ganha "muletas" para não desabar", Cotidiano, ontem).
SANDRA MARIA RODRIGUES DE SOUZA (São Paulo, SP)

Governo
Sobre o texto "Barraco na secretaria do Moreira" (Poder, 8/ 8), de Elio Gaspari, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, afirma que, "na SAE, todos têm plano de trabalho, metas e métrica definidas acompanhados e avaliados na secretaria-executiva. O subsecretário demitido não aceitava [isso]".
MARCONE GONÇALVES, assessor especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (Brasília, DF)

Frescura de macho
A colunista Danuza Leão, em sua opinião sobre a questão do metrossexual ("Uma questão de ordem", Equilíbrio, ontem), mostra que o machismo não é exclusivo do homem. A mulher, muitas vezes, é responsável por sua própria opressão, por exemplo, ao desejar um machão, forte e dominador, que de forma alguma pode adotar trejeitos femininos.
Seríamos mais livres e felizes se deixássemos de impor barreiras tão rígidas aos outros e a nós mesmos. Adotar um comportamento tipicamente atribuído ao sexo oposto não nos torna menos homens ou menos mulheres.
GABRIELLE ADABO (Campinas, SP)

Limpeza pública
Diferentemente do que foi publicado pela Folha no editorial "Limpeza na Cidade" (Opinião, 8/8), o Grupo Camargo Corrêa não faz parte do consórcio Loga. Como noticiado em março, o grupo vendeu a empresa Cavo, que detinha participação no consórcio.
MARCELLO D'ANGELO, diretor de comunicação do Grupo Camargo Corrêa (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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