São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Eleições
O estilo de liderança acachapante de Lula destrói, pouco a pouco, a individualidade e a criatividade de seus companheiros de partido, tornando-os apenas uma sombra. Um exemplo disso é o nobre senador candidato ao governo de São Paulo. Em seus primeiros anos de vida política, era figura respeitável, promissora, que despontava na vida pública como promessa de forte liderança para o país.
Mas o que aconteceu com ele? Foi sendo envolvido pelo chefe, despersonalizado, tornando-se apenas um bom serviçal de seu esperto mentor. E agora, atendendo ao chefe, aceita ir para o sacrifício como candidato ao governo do Estado, quando poderia ser reeleito senador.
Procure o leitor relembrar expressivos nomes do PT de dez anos atrás. Onde estão agora?
TERCIO SARLI (Campinas, SP)

 


Eticamente inconciliáveis a posição de Lula como presidente da República e como cabo eleitoral de sua candidata ao Planalto.
Denota-se padecer da falta de compreensão republicana da majestade do cargo para o qual foi eleito. Nunca, em tempo nenhum na história deste país, se viu tamanho despautério: o presidente deixar de lado a liturgia do cargo e, às expensas do contribuinte, sair Brasil afora mendigando votos.
Lula já está em campanha antecipada para sua volta em 2014.
JOSÉ JÉZER DE OLIVEIRA (Brasília, DF)

 


Parabéns mil vezes à Folha pelo excelente editorial "A culpa é da oposição" (Opinião, ontem). Parabéns pela lucidez e pela coragem de expor realmente a hipocrisia que grassa e a desfaçatez da campanha feita pelo presidente da República, deixando de lado suas verdadeiras atribuições.
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

 


Adoraria ver o PSDB ter coragem cívica de requerer e conseguir impugnar a candidatura da candidata Dilma à Presidência. Ia ser muito interessante ver os principais órgãos de comunicação do país satisfeitos e e felizes. E fico imaginando o que poderia ocorrer no cenário político.
Pelo que sei sobre a Lei Eleitoral, uma vez impugnada a candidatura da Dilma, o partido poderá indicar o novo candidato. Aqui em Peruíbe, na última eleição para prefeito, o candidato mais bem situado nas pesquisas (PSB) teve seu registro cassado. Ele então simplesmente, nos últimos dias de campanha, colocou em seu lugar o nome da sua filha. E ganhou disparado. Atualmente, o ex-candidato ocupa o cargo de secretário de Governo do município.
Quem poderia ser o novo candidato do PT? Ciro Gomes? Tarso Genro? Palocci? Suplicy? Marta? Michel Temer? O PSDB dificilmente terá a coragem cívica de tomar essa atitude drástica, pois sabe que a derrota seria maior ainda.
RICHARD DOMINGUES DULLEY (Peruíbe, SP)

 


Uma perguntinha à Receita Federal: este novo lote de devoluções do IR, eu posso sacar em qualquer sede do PT ou será necessário a assinatura de algum militante autorizando?
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

 


A sociedade brasileira contemporânea está dividida em duas classes: predadores e presas. Algumas vezes, as presas vencem o predador, mas é muito difícil.
Quase sempre o predador é ardiloso e faz a presa matar-se com a sua própria arma. E a única arma da presa é o seu voto. A esperteza do predador faz com que a presa se envenene, lentamente, com a sua própria defesa, devido à ausência de conhecimento, à falta de perversidade, à inocência e à falta de malícia.
É uma pena que o fim seja sempre o mesmo. O predador devora a presa sem dó nem piedade, e sem a mínima fome, apenas pela maldade capital da gula.
ANDRÉ LUÍS DE OLIVEIRA LEITE (Pelotas, RS)

 


Diante de tanta violação, de tanta quebra de sigilo e de tantos olheiros a serviço do poder público, penso que o TSE deveria suspender, pelo menos para esta eleição, o uso da urna eletrônica. Nesta eleição, os votos precisam ser contados um a um, nem que isso leve uma semana.
FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)

Chips
Em relação ao texto "Estatal do chip de R$ 500 mi está parada" (Mercado, ontem), informo que um empreendimento que está em implantação e que teve uma de suas muitas etapas concluída é fundamentalmente diferente de um empreendimento parado.
A Ceitec, estatal do Ministério da Ciência e Tecnologia, irá começar a produzir circuitos integrados em 2011. Como por milagre, uma estatal "parada" irá começar a funcionar em alguns meses.
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, cuja implantação liderei entre 1986 e 2001, passou dez anos "parado" pelos critérios da Folha. Enquanto estava "parado", sua equipe trabalhava duro para fazer dele o sucesso que é hoje e do qual o eminente professor Cerqueira Leite, membro do Conselho Editorial da Folha, justamente muito se orgulha.
O contribuinte brasileiro pode ficar tranquilo. Não há nada de parado na Ceitec sob minha gestão. A equipe está trabalhando tão duro quanto a equipe que projetou e construiu o LNLS, com a tremenda dedicação que caracteriza jovens brasileiros competentes e comprometidos com a construção de um futuro melhor para nosso país.
CYLON GONÇALVES DA SILVA, presidente da Ceitec (Porto Alegre, RS)

RESPOSTA DO REPÓRTER AGNALDO BRITO - Conforme informou o presidente da estatal, a produção de circuitos integrados (os chips) não começou, embora a fábrica tenha sido inaugurada em fevereiro. Apenas a unidade de designs está funcionando.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Morton Scheinberg: Regulamentação de biossimilares

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.