São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Poesia
O "pacote poético" da Folhinha para os seus leitores ontem foi um presente para todos os que acreditam ser a criança a sustentação do homem. A palavra poética é vara mágica que resgata essa certeza. "Puxei a fita, desembrulhei o pacote... encantei- me". Parabéns a Gabriela Romeu e aos autores dos textos.
MARIA ERCÍLIA ANTUNES PEREIRA (Cruzeiro, SP)

Eleições
Gostaria de expressar a minha indignação em relação ao baixo nível das campanhas eleitorais.
Viramos um país talebã, como disse o Simão. Os candidatos falam sobre assuntos do século 19! Gostaria de saber qual é a posição deles para a política externa do Brasil. Continuaremos amiguinhos de Chávez, Fidel, Irã? Calaremos perante o Nobel da Paz de 2010, que está preso por pedir democracia? Por que os candidatos não explicam suas posições sobre esses assuntos em vez de se meterem em "política interna uterina" das mulheres, como se aborto fosse assunto de campanha?
RICARDO V. JUNQUEIRA (São Paulo, SP)

 

É um absurdo o que somos obrigados a presenciar nestas eleições: candidatos que subestimam a inteligência do eleitorado! Agora, rumo ao segundo turno, observamos palavras que foram ditas e desditas. Tudo em prol do poder.
JANAÍNA ALBUQUERQUE (São Paulo, SP)

 

Se toda vez que Dilma precisa se defender é Lula, José Eduardo Dutra ou outro homem do PT que faz a sua defesa, como será se ela for eleita? Ela se mostra muito dependente de Lula e de seus pares masculinos. Se vai precisar que Lula ou outro homem do partido esteja a seu lado para tomar decisões, é melhor escolher logo um homem para presidente.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Nobel
A China é a segunda economia mundial, mas apenas a 92ª no IDH. A enorme distância entre esses indicadores tem gerado um perigoso e crescente passivo social, que mais cedo ou mais tarde culminará com uma explosão de revolta da população miserável e oprimida.
Ativistas como Liu Xiaobo, Nobel da Paz, e tantos outros anônimos da luta pelos direitos humanos serão os catalisadores dessa revolução social. O grande partido chinês agora ameaça retaliar a Noruega, país que concede o Nobel de Literatura -curiosamente, o país que ocupa o primeiro lugar no ranking do IDH.
É uma reação típica de um governo totalitário que cada vez mais terá dificuldade para conter a abertura que se aproxima.
RICARDO FULLER (São Paulo, SP)

 

O senhor Marco Aurélio Garcia parece não saber da existência do dissidente chinês vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Liu Xiaobo. Disse Garcia: "Não tenho a menor informação sobre ele".
O que é isso, companheiro? Ignorância ou covardia do assessor especial para Assuntos Internacionais do governo brasileiro?
DAVID APOLINARIO NETO (Valinhos, SP)

Bienal e urubu
O urubu, na plenitude da transfiguração do seu ser, na arte, está na gravura de Goeldi e no voo livre na música de Jobim.
Nunca no sadismo que se expande e alicia o público nesta 29ª Bienal. Vale fazer eco e coro ao artigo de Ingrid E. Newkirk ("Bienal de São Paulo, chega de rapinar aves", 8/10).
TELÊ ANCONA LOPEZ, professora da FFLCH-USP (São Paulo, SP)

Monotrilho
Em relação ao projeto do monotrilho do Morumbi ("Antigos moradores se mobilizam contra Morumbi "popular'", Cotidiano, 3/10), o que os moradores do bairro questionam é a tecnologia que está sendo proposta. O monotrilho tem a mesma capacidade de um corredor de ônibus, mas custa três vezes mais.
Também não se pode ignorar o enorme impacto ambiental de um trem suspenso por pilares com a altura de seis andares. O projeto prevê ainda a desapropriação de centenas de casas para a construção de um estacionamento para 1.600 veículos junto ao estádio do Morumbi. Seria o objetivo principal beneficiar o estádio, facilitando a realização de shows e talvez jogos da Copa do Mundo?
O que realmente preocupa os moradores é a utilização de recursos públicos em um projeto ineficiente que parece atender a interesses privados, sem relação com as necessidades reais da população do Morumbi e de Paraisópolis.
JOSÉ CARLOS DE FARIA (São Paulo, SP)

Água Branca
Excelente o artigo "A destruição do parque da Água Branca" ("Tendências/Debates", 8/10).
São lamentáveis a concepção e a execução de um projeto -em uma área verde- que extingue um emaranhado de cipós, arbustos e outras pequenas espécies nativas em formação, ignorando a atividade de observação.
É nosso dever, como cidadãos, rejeitar quaisquer intervenções reducionistas de ambientes faunísticos e florísticos de uso público.
SILVANIA SCHUMAHER (São Paulo, SP)

Correios
Em relação à reportagem "Empresa de diretor de estatal fechou contratos com o governo" (Poder, ontem), gostaríamos de reforçar que, apesar do mesmo sobrenome, não há nenhum grau de parentesco entre o senhor Ibanês e o ministro Guilherme Cassel. Esta informação foi prestada à reportagem quando contatou o ministério. Como a reportagem omitiu tal esclarecimento, solicitamos a publicação deste registro com o objetivo de informar os leitores deste jornal.
DENISE MANTOVANI, assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Brasília, DF)

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