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Geisy
"Fernando de Barros (Opinião,
ontem) descreveu muito bem o tipo
de deturpação de valores que houve
no caso Geisy: puniu-se a vítima. E
os linchadores vão muito bem,
obrigado. A mensagem que a Uniban passa é repugnante. Retrocede
cem anos nas conquistas pelos direitos das mulheres e pela igualdade entre sexos."
ALAN DEMANBORO (Osasco, SP)
"Em "Os linchadores da Uniban",
Fernando de Barros e Silva sintetiza a perplexidade causada pela expulsão da estudante e esmiúça o cinismo implícito em cada linha da
"justificativa" publicada pela Uniban. Se o ato em si foi brutal, o texto
que tentou respaldá-lo foi mais brutal ainda. Em nome do Estado de
Direito e da própria democracia, essa universidade não pode permanecer aberta enquanto não se expulsar o seu fascista e covarde quadro
diretor e todos os bárbaros que
acuaram a moça."
CONSUELO DE CASTRO, dramaturga e publicitária
(São Paulo, SP)
"O vídeo do lamentável episódio
na Uniban mostrou cenas de um
verdadeiro "estupro moral". Lamentei profundamente o que vi. E meu
lamento aumentou quando soube
da expulsão da aluna que foi violentada emocionalmente.
Entre expulsar uma aluna ou
meia dúzia dos envolvidos no episódio de selvageria -que bem que poderiam ser uma centena-, a instituição deve ter feito as contas. Então a decisão tornou-se fácil.
Assim, chamar de puta uma colega pode ser considerado como um
ato compatível com a dignidade da
vida acadêmica, uma coisa ética.
Parece que se propaga uma nova
ideia: "Estupra, mas paga"."
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
"Parabenizo a Uniban por sua coragem. Em nome do respeito, ainda
que tardiamente, um pouco de moral e decência foi reintroduzido no
ambiente universitário. O modo de
se vestir e de se portar também é a
tradução pessoal da medida de consideração (ou desconsideração) para com a "academia" -professores,
funcionários, colegas e para consigo
mesmo.
Agora só falta punir os que, errada e criminosamente, incitaram a
violência, reagindo em turba, contra a tal aluna exibicionista."
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)
Saber
"Parabéns à Folha pela iniciativa
de criar a seção "Saber" (Cotidiano,
às segundas-feiras). Que este novo
espaço ajude a combater as violações ao direito à educação pública
de qualidade e que ouça mais os
professores e menos os economistas sobre esse tema essencial para a
formação intelectual e cidadã dos
brasileiros."
FÁBIO GALVÃO (São Paulo, SP)
Battisti
"A propósito da coluna de domingo de Eliane Cantanhêde ("O julgamento'), vexame será se cada um
dos ministros do STF deixar de examinar em profundidade toda a verdade do caso Cesare Battisti em
seus aspectos jurídicos, políticos,
humanitários, no sentido maior de
quem tem o dever de realizar a justiça.
Celso Antonio Bandeira de Mello
tem o respaldo de alguns dos maiores juristas do Brasil, como Dalmo
de Abreu Dallari e José Affonso da
Silva, para afirmar que a decisão do
ministro Tarso Genro de conceder
o refúgio é correta.
É importante que todo jornalista
que queira estar bem informado sobre o tema leia "As 13 perguntas ao
ministro relator Cezar Pelluso.
Equívocos e imprecisões que podem levar um homem à prisão perpétua", da escritora Fred Vargas, e
"Os cenários invisíveis do caso Battisti: por que a extradição de Battisti
seria um crime de lesa humanidade", do professor Carlos Alberto
Lungarzo, membro da Anistia Internacional dos EUA.
Proponho que a Folha convide
ambos para escreverem um sumário dessas contribuições antes do
julgamento do dia 12."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY , senador PT-SP (Brasília, DF)
Lula no Enade
"Se dá para acreditar que não
houve conteúdo político na questão
19 do Enade, conforme afirma a assessoria do MEC ("Enade pergunta
se críticas feitas a Lula foram manipulação", Cotidiano, ontem), de
que adianta exercer a leitura crítica
para buscar os conteúdos latentes?
Aliás, característicos esta de pessoas que dominam bem o uso da
linguagem e disfarçam, em mensagem subliminar, o que não pode ser
explícito.
Sugiro uma cartilha para aprendermos a ler conforme o desejo dos
apaniguados inocentes deste governo que está acima de tudo e de
todos."
MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA
(Bragança Paulista, SP)
Segurança
"Em relação ao texto "PAC da Segurança engatinha após dois anos"
(Cotidiano, 2/11), o Ministério da
Justiça esclarece que o Pronasci foi
aprovado por unanimidade no
Congresso, em 2008, como uma
política de Estado, e não de governo. O programa é de médio e longo
prazos, com ações integradas entre
União, Estados e municípios.
É incorreta a avaliação de que o
Pronasci "não avançou". Os investimentos da União na segurança pública aumentaram consideravelmente nos últimos anos e triplicaram com o Pronasci. Em 2000, os
recursos somaram R$ 714 milhões.
Subiram para R$ 2,5 bilhões em
2009.
O Pronasci não se resume à concessão de bolsas de estudo. A Bolsa
Formação constitui uma nova formação policial, voltada para a repressão qualificada, inteligência,
proximidade com o cidadão, respeito aos direitos humanos e combate
à corrupção.
O Território de Paz já apresenta
resultados concretos, segundo
aponta a FGV. Na comunidade de
Santo Amaro, região metropolitana
de Recife, os homicídio caíram
mais de 70% após o início das ações
do Pronasci.
O MJ empenhou R$ 236,8 milhões para a construção de 16 unidades prisionais em 15 Estados. Assim, não é correta a informação de
que "nenhum centavo foi liberado
para a construção de presídios". As
obras não tiveram início por questões de natureza técnica e administrativa dos Estados.
A atuação do Pronasci no Rio de
Janeiro vai além do Complexo do
Alemão. Inclui, por exemplo, a concepção das unidades de policiamento de proximidade, instituídas
pelo governador Sérgio Cabral. Todos os policiais que integram as
UPPs fizeram cursos de policiamento comunitário financiados pela União."
LUDMILA LUZ, chefe da assessoria de comunicação
social do Ministério da Justiça (Brasília, DF)
Resposta do repórter Alan
Gripp - A reportagem analisou o
Pronasci, e não todos os recursos aplicados pela União em segurança pública. Foi o próprio
ministério que informou que o
projeto Território de Paz no Rio
está limitado ao Complexo do
Alemão. Quanto aos recursos
para os presídios, a reportagem
deixou claro que eles haviam sido empenhados, mas até agora
não foram liberados.
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