São Paulo, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Maranhão
"Lamentamos que, pela segunda vez em uma semana, tenhamos que fazer reparações sobre reportagens veiculadas por essa Folha envolvendo o nome da TV Mirante e sobre as quais não fomos contatados para dar a correta versão dos fatos ("Grampo da PF indica que Sarney usou jornal e TV para atacar grupo de Lago", Brasil, 8/2).
Tanto na primeira como na segunda reportagem, são atribuídas ações ao jornalismo da emissora que em nada condizem com a realidade. Ao contrário, demonstram apenas que as fontes não são confiáveis, porque as informações não são verdadeiras.
A TV Mirante não pauta o seu jornalismo para fins políticos, mantendo-se numa linha de isenção e apartidarismo, e não está sendo usada "para atacar grupo de Lago", cujo governo tem cobertura normal nos noticiários."
RÔMULO BARBOSA , diretor de jornalismo da Rede Mirante de TV (São Luís, MA)

Remédios
"Em relação ao editorial "Fiscalização genérica" (Opinião, 9/2), o Conselho Regional de Farmácia do Estado esclarece que fiscaliza o exercício profissional e zela para que o farmacêutico cumpra as determinações legais em sua plenitude. Somos o Conselho de Farmácia que mais realiza inspeções fiscais no país. São mais de 58 mil por ano, em todos os locais onde há atuação de farmacêuticos.
Não omitimos os problemas apontados na reportagem de 6/2 e no editorial, mas, ao contrário do publicado, o CRF-SP é extremamente vigilante e pune os profissionais que agem em desacordo com a legislação e com o Código de Ética da Profissão Farmacêutica. Recentemente, enviamos ofício aos farmacêuticos alertando sobre as sanções para profissionais que cedem a pressões de proprietários e indústrias para atingir metas de venda.
Vale ressaltar que é de competência das vigilâncias sanitárias a fiscalização da venda de medicamentos que exigem prescrição médica, pois a venda sem receita é infração sanitária."
RAQUEL RIZZI , presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

OAB
"O jornalista Elio Gaspari, em sua coluna de 1º/2, revela o seu desconhecimento sobre assuntos que lhe são estranhos com o único objetivo de ofender-me pessoalmente, a começar por errar propositalmente meu nome.
Desconhece o problema da Carteira de Previdência dos Advogados, gerida pelo Ipesp, que herdei e o qual estamos tentando resolver.
Portanto, erra ao afirmar que reivindicamos "que a Viúva fique com o esqueleto da carteira". Não reivindico, busco uma solução para defender o direito de 40 mil colegas que acreditaram e aderiram à referida carteira.
Erra também ao afirmar que a OAB quer reduzir o alcance da defesa gratuita aos carentes. Aliás, reprisando o erro de reportagem já publicada, na qual há um divórcio entre texto e título. Ignora a resposta pública da Ordem, esclarecendo que tal afirmativa não procede, porque queremos que o atendimento jurídico gratuito chegue ao verdadeiramente carente. Erra também quando afirma que a Ordem recebe bom dinheiro para prestar o serviço de assistência judiciária. A Ordem nada recebe, quem recebe -aliás muito pouco- são os advogados que prestam tal assistência, sendo remunerados com recursos provenientes de custas, portanto, do Judiciário paulista, administrado pela Defensoria.
Por fim, quem efetivamente atendeu e promoveu mais de um milhão de processos foram esses colegas abnegados, que cumprem uma função que o Estado, por sua Defensoria, não é capaz de realizar -e isso há 20 anos.
Assim, a ironia que começa no título da nota -"OABEIÇO'- deveria dar lugar ao conhecimento, para evitar incorrer no erro e ofertar contribuição intelectual, que o senhor Elio Gaspari tem de sobra, para solucionar os dois problemas."
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO , presidente da OAB-SP (São Paulo, SP)

Publicidade
"As minhas declarações no texto "Órgão diz não ter estrutura de atendimento" (Cotidiano, 9/2), de que o Conar não teria estrutura para corresponder a um aumento no número de denúncias, merecem um reparo, que nada tem a ver com o profissionalismo do texto da repórter Laura Mattos.
Mais correto seria eu ter dito que o Conar pode ter dificuldades se o número de denúncias recebidas triplicar ou quadruplicar.
Em níveis inferiores a este, o Conar já está plenamente aparelhado a corresponder, como pode ser comprovado pelo salto de quase 40% no número de processos julgados em 2008. E, preparando-se para o futuro, o Conar criou, no fim do ano passado, duas novas Câmaras do Conselho de Ética: uma em São Paulo, já funcionando, e outra em Recife, que será instalada em breve.
Vale lembrar que o Conselho de Ética é formado exclusivamente por voluntários, sejam publicitários, sejam representantes da sociedade civil."
LUIZ CELSO DE PIRATININGA , vice-presidente do Conar (São Paulo, SP)

Professor nota zero
"Em relação ao texto "1.500 professores "nota zero" vão dar aulas em SP" (Cotidiano, ontem), sugiro ao governo estadual nominar e tornar público o local onde cada um desses "profissionais da educação" irá lecionar para que os pais saibam com quem seus filhos estão "aprendendo" e possam acautelar-se.
E não venham com a balela de "constrangimento"!
Constrangidos ficam os alunos e os pais ante essas capacidades."
NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)

 

"Fiquei indignada ao ler a reportagem "1.500 professores "nota zero" vão dar aulas em SP". Trata-se de mais um absurdo que esses sindicatos de classe criam.
Acho louvável a insistência por parte do governo de tentar manter essa prova. Espero que a Justiça reveja essa decisão, cujas consequências vão na contramão da qualidade do ensino.
A secretaria estadual da Educação tem de continuar na luta para avaliar os professores."
CELITA SCHERMANN (São Paulo, SP)

Festa do interior
"Que beleza! O Brasil fazendo uma festa com cerca de 8.000 pessoas em Brasília para os prefeitos e suas mulheres, numa época de uma pequena "marola". Ideia, claro, do sempre esperto orador-presidente. Qual será o fim disso?
Não precisa ser muito esperto para entender que isso é para alavancar a candidatura da dona Dilma. O Brasil pode ter pobres, descamisados, lesados, mas as nossas autoridades querem mesmo é saber delas próprias e, claro, dos seus asseclas, que podem continuar o legado para levar, vamos dizer, alguma vantagem futura.
Os eleitores, ah, esses idiotas, que trabalhem bastante para alimentar essas mordomias, pois para isso nunca falta dinheiro.
É por essas, por outras e pelo descontrole que assola o país que se constroem castelos, palácios etc."
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)

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