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Maranhão
"Lamentamos que, pela segunda
vez em uma semana, tenhamos que
fazer reparações sobre reportagens
veiculadas por essa Folha envolvendo o nome da TV Mirante e sobre as quais não fomos contatados
para dar a correta versão dos fatos
("Grampo da PF indica que Sarney
usou jornal e TV para atacar grupo
de Lago", Brasil, 8/2).
Tanto na primeira como na segunda reportagem, são atribuídas
ações ao jornalismo da emissora
que em nada condizem com a realidade. Ao contrário, demonstram
apenas que as fontes não são confiáveis, porque as informações não
são verdadeiras.
A TV Mirante não pauta o seu
jornalismo para fins políticos, mantendo-se numa linha de isenção e
apartidarismo, e não está sendo
usada "para atacar grupo de Lago",
cujo governo tem cobertura normal
nos noticiários."
RÔMULO BARBOSA , diretor de jornalismo da Rede
Mirante de TV (São Luís, MA)
Remédios
"Em relação ao editorial "Fiscalização genérica" (Opinião, 9/2), o
Conselho Regional de Farmácia do
Estado esclarece que fiscaliza o
exercício profissional e zela para
que o farmacêutico cumpra as determinações legais em sua plenitude. Somos o Conselho de Farmácia
que mais realiza inspeções fiscais
no país. São mais de 58 mil por ano,
em todos os locais onde há atuação
de farmacêuticos.
Não omitimos os problemas
apontados na reportagem de 6/2 e
no editorial, mas, ao contrário do
publicado, o CRF-SP é extremamente vigilante e pune os profissionais que agem em desacordo com a
legislação e com o Código de Ética
da Profissão Farmacêutica. Recentemente, enviamos ofício aos farmacêuticos alertando sobre as sanções para profissionais que cedem a
pressões de proprietários e indústrias para atingir metas de venda.
Vale ressaltar que é de competência das vigilâncias sanitárias a
fiscalização da venda de medicamentos que exigem prescrição médica, pois a venda sem receita é infração sanitária."
RAQUEL RIZZI , presidente do Conselho Regional de
Farmácia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
OAB
"O jornalista Elio Gaspari, em sua
coluna de 1º/2, revela o seu desconhecimento sobre assuntos que lhe
são estranhos com o único objetivo
de ofender-me pessoalmente, a começar por errar propositalmente
meu nome.
Desconhece o problema da Carteira de Previdência dos Advogados, gerida pelo Ipesp, que herdei e
o qual estamos tentando resolver.
Portanto, erra ao afirmar que reivindicamos "que a Viúva fique com
o esqueleto da carteira". Não reivindico, busco uma solução para defender o direito de 40 mil colegas
que acreditaram e aderiram à referida carteira.
Erra também ao afirmar que a
OAB quer reduzir o alcance da defesa gratuita aos carentes. Aliás, reprisando o erro de reportagem já
publicada, na qual há um divórcio
entre texto e título. Ignora a resposta pública da Ordem, esclarecendo
que tal afirmativa não procede, porque queremos que o atendimento
jurídico gratuito chegue ao verdadeiramente carente. Erra também
quando afirma que a Ordem recebe
bom dinheiro para prestar o serviço
de assistência judiciária. A Ordem
nada recebe, quem recebe -aliás
muito pouco- são os advogados
que prestam tal assistência, sendo
remunerados com recursos provenientes de custas, portanto, do Judiciário paulista, administrado pela
Defensoria.
Por fim, quem efetivamente
atendeu e promoveu mais de um
milhão de processos foram esses
colegas abnegados, que cumprem
uma função que o Estado, por sua
Defensoria, não é capaz de realizar
-e isso há 20 anos.
Assim, a ironia que começa no título da nota -"OABEIÇO'- deveria
dar lugar ao conhecimento, para
evitar incorrer no erro e ofertar
contribuição intelectual, que o senhor Elio Gaspari tem de sobra, para solucionar os dois problemas."
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO , presidente da OAB-SP (São Paulo, SP)
Publicidade
"As minhas declarações no texto
"Órgão diz não ter estrutura de
atendimento" (Cotidiano, 9/2), de
que o Conar não teria estrutura para corresponder a um aumento no
número de denúncias, merecem
um reparo, que nada tem a ver com
o profissionalismo do texto da repórter Laura Mattos.
Mais correto seria eu ter dito que
o Conar pode ter dificuldades se o
número de denúncias recebidas triplicar ou quadruplicar.
Em níveis inferiores a este, o Conar já está plenamente aparelhado
a corresponder, como pode ser
comprovado pelo salto de quase
40% no número de processos julgados em 2008. E, preparando-se para o futuro, o Conar criou, no fim do
ano passado, duas novas Câmaras
do Conselho de Ética: uma em São
Paulo, já funcionando, e outra em
Recife, que será instalada em breve.
Vale lembrar que o Conselho de
Ética é formado exclusivamente
por voluntários, sejam publicitários, sejam representantes da sociedade civil."
LUIZ CELSO DE PIRATININGA , vice-presidente do Conar (São Paulo, SP)
Professor nota zero
"Em relação ao texto "1.500 professores "nota zero" vão dar aulas
em SP" (Cotidiano, ontem), sugiro
ao governo estadual nominar e tornar público o local onde cada um
desses "profissionais da educação"
irá lecionar para que os pais saibam
com quem seus filhos estão "aprendendo" e possam acautelar-se.
E não venham com a balela de
"constrangimento"!
Constrangidos ficam os alunos e
os pais ante essas capacidades."
NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)
"Fiquei indignada ao ler a reportagem "1.500 professores "nota zero"
vão dar aulas em SP". Trata-se de
mais um absurdo que esses sindicatos de classe criam.
Acho louvável a insistência por
parte do governo de tentar manter
essa prova. Espero que a Justiça reveja essa decisão, cujas consequências vão na contramão da qualidade
do ensino.
A secretaria estadual da Educação tem de continuar na luta para
avaliar os professores."
CELITA SCHERMANN (São Paulo, SP)
Festa do interior
"Que beleza! O Brasil fazendo
uma festa com cerca de 8.000 pessoas em Brasília para os prefeitos e
suas mulheres, numa época de uma
pequena "marola". Ideia, claro, do
sempre esperto orador-presidente.
Qual será o fim disso?
Não precisa ser muito esperto para entender que isso é para alavancar a candidatura da dona Dilma.
O Brasil pode ter pobres, descamisados, lesados, mas as nossas autoridades querem mesmo é saber
delas próprias e, claro, dos seus asseclas, que podem continuar o legado para levar, vamos dizer, alguma
vantagem futura.
Os eleitores, ah, esses idiotas, que
trabalhem bastante para alimentar
essas mordomias, pois para isso
nunca falta dinheiro.
É por essas, por outras e pelo descontrole que assola o país que se
constroem castelos, palácios etc."
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)
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