São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Detran Fiquei surpreso com a publicação da reportagem "Policial é investigado por bem de R$ 15 mi" (Cotidiano, ontem). Nos últimos 70 dias, encaminhei à Folha documentos e informações, ignorados na reportagem, que demonstram cabalmente os erros factuais com que procuram atingir a mim e a minha família. Sobre o Detran: dirigi o órgão até o fim de 2006 e o tal superfaturamento teria ocorrido em 2008 e 2009. Já foi provado que, em minha gestão, jamais houve desvio ou superfaturamento. A história do terreno cuja, compra é falsa e maldosamente atribuída a meu filho -atacado apenas por ser meu filho-, nada tem a ver com ele. O terreno foi comprado em leilão oficial promovido por entidade pública, a Terracap. Meu filho atuou como procurador da empresa onde trabalha,a qual fez a compra, com poderes restritos para lavrar a escritura de compra e venda. Não é sócio da empresa nem do terreno comprado. As informações sobre a retificação do cartório, da Receita e do Coaf foram encaminhadas à Folha. Basta uma consulta ao banco de dados da Receita, onde já constou o erro gerador desse mal-entendido, para ver que a falha foi corrigida. Ressalto ainda que meu filho jamais trabalhou na Pollus. IVANEY CAYRES DE SOUZA, delegado (São Paulo, SP) RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - Todos os argumentos do policial estão contemplados na reportagem. A Folha não ignorou nenhum documento. As alegações de que houve erro do cartório e da Receita não são confirmadas por nenhum órgão. Inflação Vem causando estranheza toda essa grita acerca de uma suposta inflação. O pior é ver o governo da presidente Dilma se deixando pautar por esse discurso oportunista e intimidador. Lembro-me de que, durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma evocava o descontrole inflacionário deixado por Fernando Henrique Cardoso em 2002. Pois bem, FHC deixou o governo com inflação de 12,53%, ou seja, na temível casa dos dois dígitos. Já Dilma herdou de Lula uma inflação de 5,9%, dentro do limite da meta do Banco Central. Ora, se era, segundo boa parte da imprensa, uma mentira dizer que FHC saiu com inflação descontrolada, o que dizer agora de todo esse terrorismo que é feito em cima de números abaixo da metade do deixado pelo tucano? SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP) Segurança Muito oportuno o artigo "As dicas do dr. Carneiro", de Fernando Rodrigues (Opinião, ontem), que reflete fielmente o malogro das instituições públicas. Primeiro, eram as escolas particulares; depois, os planos de saúde e as previdências privadas. Agora, os vigilantes particulares. Para que serve a escorchante carga tributária imposta pelo Estado aos cidadãos? ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP) Seleção Embora goste de futebol, não sou fanático a ponto de considerar que meu time do coração ou a seleção brasileira sejam assunto de segurança nacional. Mas não posso deixar de comentar o último amistoso da equipe brasileira contra a seleção francesa. Além da faixa verde que estragou a camisa canarinho, o futebol apresentado foi de quinta categoria. Robinho há tempos não merece ser titular. Mano Menezes começa a querer inventar moda, tal como Dunga. Chamar Renato Augusto para ser titular só pode ser piada. Os jogadores brasileiros precisam de tratamento psicológico, pois está provado que se desesperam quando estão diante de um placar desfavorável. Não são capazes de manter o sangue-frio nem a disciplina tática para reverter o resultado. Seguindo assim, é bom nos prepararmos para mais um "maracanazzo" em 2014. Torço para estar enganado. SANDRO FERREIRA (Ponta Grossa, PR)   Definitivamente, a seleção brasileira se apequena diante da França. E a culpa é dos técnicos, dos locutores e dos comentaristas que insistem em ficar repetindo as estatísticas, lembrando que o Brasil foi eliminado três vezes pelos franceses. Os jogadores já entram em campo com complexo de inferioridade. Ainda dá tempo de Ricardo Teixeira substituir o técnico da seleção, para não fazer fiasco em 2014. Mano Menezes não tem a mínima condição de continuar, porque não tem competência para dirigir o time brasileiro. Não seria a hora de reconvidar Muricy Ramalho, o único capaz de conquistar a Copa de 2014, uma vez que ele já cumpriu o dever de ganhar o Campeonato Brasileiro pelo Fluminense? GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG) Educação O secretário da Educação de São Paulo, no artigo "Brasil precisa de professores" ("Tendências/ Debates", ontem), afirma: "Muito mais que manter e reformar a progressão continuada, o governo de São Paulo realizará a reorganização dos ciclos do ensino fundamental e médio, a melhoria da qualidade da formação dos seus alunos e sua preparação para a cidadania e o mercado de trabalho". Na prioridade, deveria estar incluída a elevação do piso salarial dos professores da rede. O PSDB está governando o Estado há mais de 16 anos. E os professores?! RODOLPHO PEREIRA LIMA, professor aposentado (Bauru, SP) Lá e cá Um deputado americano renunciou após ter fotos sem camisa e mensagens com uma mulher que não é sua mulher divulgadas na internet. Na Inglaterra, um deputado apropriou-se de reembolso irregular de despesas, no valor equivalente a R$ 22,3 mil, mas aguarda condenação. Que diferença para a terra de Macunaíma, em que um parlamentar obteve reembolso de despesas com motel e ainda foi nomeado ministro do Turismo. Definitivamente, cá não é como lá. HÉLIO DE LIMA CARVALHO (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Ronilson de Souza Luiz: A hora e a vez da polícia Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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